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A Psicologia Aplicada à Nutrição

Por:   •  4/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  123 Visualizações

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Disciplina Psicologia Aplicada à Nutrição

Acadêmica: Hérica Ângela Dalmonte

Docente: Tiago Luiz

Estudo de caso

Objetivo da atividade:

  • Identificar e discutir possíveis relações entre alimentação e saúde psíquica em pacientes fictícios.

Observem as seguintes questões:

  1. Organize os principais pontos do caso em tópicos, em uma perspectiva de anamnese. Por exemplo, identificação, queixa principal, histórico, informações a serem investigadas, etc.
  2. Elenque possíveis diagnósticos de intervenção para serem avaliados durante o acompanhamento. Observe o que aponta o DSM-5 e o que trabalhamos nas Unidades I, II, III.
  3. Aponte possíveis intervenções a fim de diminuir as queixas. Leve em consideração as práticas interdisciplinares ou transdisciplinares.

Depois de observar essas questões elabore um documento, que satisfaça os três itens listados acima.

Importante, anote questões para serem acompanhadas no processo de atendimento do caso escolhido. Por exemplo, compreender a dinâmica das relações afetivas, ou, analisar os vínculos sociais obrigatórios.

Caso 1:

A.C.M., 17 anos, brasileira, estudante do ensino médio, branca, católica, altura 1,56m e 70kg, moradora de Erechim-RS. Busca atendimento nutricional pela primeira vez, acompanhada da mãe. A jovem reclama que não consegue controlar a sua fome e acaba comendo mais do que o normal, o que a faz se sentir mal depois.

Relata o início destes sintomas aos 15 anos de idade, evoluindo com sentimento de impotência, e alega: “não consigo controlar minha vontade de comer, mas nem sempre sinto fome”; “... é como se quando como pudesse sentir preencher um vazio dentro de mim”. Relata que esse comportamento estaria levando a um aumento de peso, se tornando um motivo de piada entre amigos e familiares, o que a deixa triste e acaba aumentando seus episódios de compulsão.

Não faz uso de nenhum medicamento. Faz acompanhamento psicológico desde os 10 anos e foi orientada a procurar ajuda médica, e que dietas com nutricionistas não foram eficazes. Além disso, diz que concorda com o que os familiares falam, de que está feia e desinteressante porque só pensa em comida e nunca sorri, e que, por isso, precisa ser apontado seu ganho de peso. Não possui doenças prévias, e no histórico familiar, não consta ninguém aparentado com quadros de transtorno alimentar. Quanto a outros adoecimentos, podem ser destacados quadros de diabetes na família materna. Nega uso de álcool, cigarros ou outras drogas. Relata ter momentos de ansiedade, não realiza atividades físicas e recreativas com regularidade.

Adaptação de Liga: Liga Acadêmica de Saúde Mental – @liasmeunesaj

Resolução do Caso Escolhido: Caso 1

Paciente: A.C.M., 17 anos, brasileira, estudante do ensino médio, branca, católica, altura 1,56m e 70kg.

Queixa principal: Não consegue controlar sua fome. Também relata sentir mal depois de comer.

Histórico: Começou se sentir assim desde os seus 15 anos, está com aumento de peso, não usa nenhuma medicação, já faz tratamento com psicólogo a 10 anos.

Informações a serem investigadas: observo que não faz atividade físicas, que dietas com acompanhamento de nutricionistas não surtiram efeito, sente se muito triste, não sorri, é zombada por colegas e amigos, os familiares mais criticam do que apoiam, sente muita vontade de comer aonde ocorre exagero na alimentação e logo relata a tristeza causada também pelo arrependimento de ter comido em excesso, A.C.M, também relata que não faz uso de qualquer droga ilícitas. Tem ocorrência de Diabetes na família, mas a paciente não apresenta doença crônica.

Elenque possíveis diagnósticos de intervenção: Observamos que a paciente possui sim transtornos alimentares, pode ser eles por causas emocionais que acarretam ela no seu dia a dia, quando a fatores de transtornos na sua infância anterior, tudo isso levou a desencadear a bulimia nervosa, que é um transtorno mantido em segredo por ela o seu habito de comer e depois logo se sentir deprimida, também relata não sentir fome as vezes o que é uma característica de quem sofre de bulimia, apresenta ter medo da sociedade em si que cerca, se sente culpada o que causa mal estar psicológico. A.C.M é paciente jovem aonde ocorrem todas as mudanças do seu corpo, puberdade, mas não é como meninas de sua idade que se preocupam com corpo aparentável e bonito, ela não deseja em momento nenhum em seu depoimento o desejo de ser magra, ter o corpo perfeito, também não relata provocar vômitos ou fazer uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer como laxantes, emagrecedores. Vejamos ela apresentar características para transtorno alimentar por se tratar por ingerir grande quantidade de alimentos, e após se sentir culpada, não consegue controlar a vontade de comer, mas também as vezes nem sente fome. Relato que a paciente come e depois sente se triste e culpada, fala da paciente citada no texto: “não consigo controlar minha vontade de comer, mas nem sempre sinto fome”; “... é como se quando como pudesse sentir preencher um vazio dentro de mim”.

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