A SÍNDROME DA MAMA FANTASMA
Por: camilaspsa • 26/8/2019 • Trabalho acadêmico • 452 Palavras (2 Páginas) • 222 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
NUTRIÇÃO
CAMILA SANTANA PESSANHA DE SÁ
SÍNDROME DA MAMA FANTASMA
NOVA IGUAÇU – RIO DE JANEIRO
2019
CAMILA SANTANA PESSANHA DE SÁ
SÍNDROME DA MAMA FANTASMA
Resenha – resumo do artigo científico
“Síndrome da mama fantasma em
mulheres submetidas à
mastectomia radical modificada”
Orientadora: Viviane Camara Maniero
NOVA IGUAÇU – RIO DE JANEIRO
2019
RESUMO
O vigente trabalho visa contribuir para o entendimento e discussões existentes a respeito da síndrome da mama fantasma e pacientes submetidos a mastectomia radical modificada.
Considera também a importância do acesso à informação e abusca pela qualidade de vida dessas mulheres. Os dados citados nesta resenha foram colhidos do próprio artigo original.
Palavras-chave: Mastectomia/Dor/Sensação/Fantasma
- INTRODUÇÃO
A síndrome fantasma é uma individualidade clínica que ocorre no período pós retirada de órgãos, que o paciente sente sensações e dor no local do membro amputado.
Os fenômenos fantasmas relacionados a mama é diferente das demais amputações, pois neste, os sintomas aparecem logo após a cirurgia.
É importante diferenciar a dor na mama fantasma (DMF) de outros tipos de dor crônica, que pacientes mastectomizados possam vir a ter, como dor no sítio cirúrgico.
Complicações pós-operatórias, radioterapia, idade e quimioterapia podem ser fatores de risco para o aparecimento da Síndrome da mama fantasma (SdMF).
A sensação da mama fantasma (SMF) pode ser relatada como: agulhadas, formigamentos, sensações elétricas, pressão sobre a mama ausente.
A DMF é caracterizada como “choques” ou “facadas” na mama, como se ainda estivesse presente.
O objetivo do estudo foi avaliar a sensação de dor na mama fantasma e estimular os sintomas da síndrome sobre a área amputada.
- DESENVOLVIMENTO
Foram incluídas 40 mulheres encadeadas a mastectomia radical modificada (MRM), onde 7 alegaram DMF e 18 relataram SMF.
Feita uma análise breve do estudo, observa-se que a idade das pacientes variou de 30 a 86 anos. 30% das mulheres com idade maior que 60 anos relataram SdMF.
Observou-se também que 50% das mulheres com SdMF eram casadas.
Em relação aos sintomas emocionais e alterações da libido, 44% negaram qualquer alteração emocional e 50% não tiveram sua libido alterada.
Durante o teste 5 pacientes sentiram presença da mama quando estimulada em algumas regiões do corpo.
Também foi estipulado a frequência dos fatores de melhora e piora da dor na mama fantasma e sua intensidade.
- CONCLUSÃO
Fenômenos fantasmas são frequentes em pacientes mastectomizadas, havendo necessidade de mais estudos para conhecer melhor as características e o impacto sobre a qualidade de vida dessas mulheres. É bem provável que o número de casos seja maior do que o relatado na literatura. Tendo e vista o pouco conhecimento de dor em locais amputados leva a maioria dos profissionais a desvalorizar o tal achado, além da inibição das pacientes em descrever a dor fantasma por receio de serem classificadas com alguma desordem mental por seus médicos.
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