AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA E FARMACOLOGIA

DISCIPLINA: FISIOLOGIA

DAYANNE KELLY DA SILVA CARVALHO

JOANNE

LAYLA

AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA

TERESINA – PI

2015

DAYANNE KELLY DA SILVA CARVALHO

JOANNE

LAYLA

AÇÕES REFLEXAS SOMÁTICAS NA ESPÉCIE HUMANA

Relatório objetivando descrever como foi a prática realizada sob a orientação do professor Dr. Luciano da Silva Lopes.

TERESINA – PI

2015

1 INTRODUÇÃO

O Sistema Nervoso pode ser dividido em somático ou visceral. O somático é aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente, apresentando um componente aferente (conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos) e um componente eferente (leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando em movimentos voluntários). O visceral é aquele que se relaciona com a inervação e controle das estruturas viscerais, apresentando um componente aferente (conduz impulsos originados em receptores das vísceras a áreas específicas do sistema nervoso) e um componente eferente (leva os impulsos originados em certos centros nervoso até as vísceras) (MACHADO, 2002).

A prática foi realizada com o objetivo de estudar algumas manifestações reflexas somáticas, que podem se mostrar exarcebadas, discretas ou ausentes, podendo ser indicativas de alguma patologia.

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2 METODOLOGIA

A prática foi realizada no laboratório de Fisiologia localizado no Departamento de Biofísica e Fisiologia, na Universidade Federal do Piauí, campus Ministro Petrônio Portella, sob a supervisão do professor Dr. Luciano da Silva Lopes. Foram utilizados os seguintes materiais: martelo de borracha, lenço de papel e bocal de caneta. Foram realizados cinco experimentos, correspondendo a cinco reflexos diferentes.

2.1 REFLEXO PLANTAR

Esfregou-se o bocal da caneta ao longo da planta do pé, medialmente. Observou-se a resposta da aluna voluntária.

2.2 REFLEXO CORNEAL

A esclerótica foi tocada com a ponta de um lenço de papel, gentilmente. Depois o processo foi repetido na córnea, aproximando-se o lenço de papel pelo lado. Em seguida foram comparadas as duas reações reflexas.

2.3 REFLEXO PATELAR

Com o martelo de borracha, percutiu-se o ligamento patelar da aluna voluntária, que estava sentada à mesa. A percussão foi realizada com a perna em vários graus de flexão e com a aluna fazendo a manobra de Jendrassik (amarrar fortemente os punhos e puxá-los em sentidos opostos). Em seguida comparou-se os resultados.

2.4 REFLEXO AQUILEU

Utilizando-se o martelo de borracha percutiu-se sobre o tendão de Aquiles. A aluna estava com os joelhos apoiados sobre uma cadeira de modo que o pé estava relaxado.

2.5 REFLEXO TRICIPITAL

A voluntária estava com o braço apoiado sobre uma das mãos do examinador, de modo que o antebraço balançava livremente. Percutiu-se o tendão de inserção do músculo tríceps braquial, localizado a 2 cm do cotovelo, com o martelo de borracha e então analisou-se a resposta desencadeada.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 REFLEXO PLANTAR

Observou-se a extensão dos pododáctilos, principalmente do hálux, durante o estímulo realizado no local. O extensor conhecido por esse reflexo é denominado de extensão dos pododáctilos.

Nos adultos é conhecida como sinal de Babinsky e pode indicar uma lesão superior no neurônio motor da medula espinhal na região torácica ou lombar, ou pode indicar doença cerebral, constituindo lesão no trato corticoespinhal.

3.2 REFLEXO CORNEAL

Observou que ao aproximar o papel da córnea, houve imediatamente um piscar brusco em resposta ao toque, ou seja, houve uma resposta em defesa. Ao aproximar na parte esclerótica, houve uma sensibilidade menor; o ato de piscar ocorreu de forma menos brusca quando relacionado à córnea.