Biodisponibilidade da Colina
Por: Fabiana Andrade • 28/9/2016 • Resenha • 714 Palavras (3 Páginas) • 1.119 Visualizações
COLINA
A colina é uma amina e o homem pode biossintetiza-la em pequenas quantidades, é conhecida por ser um componente de fosfolipídios. Dentre as funções associadas a essa vitamina , muitas atenções tem sido dadas aos efeitos de suplementação de colina na função cerebral, existem cinco evidências para fundamentar a colina como um nutriente essencial para o homem:
1- Crescimento celular humano em cultura depende da colina.
2- Em indivíduos saudáveis , dietas deficientes em colina provocam diminuição na concentração plasmática da mesma.
3- Pessoas mal nutrida tem concentração plasmática ou sérica diminuídas
4- Administração intravenosa com solução contendo pouca ou nenhuma colina desenvolve, no homem, disfunção hepática similar a verificada em animais deficientes em colina
5- Em outros mamíferos, a deficiência de colina resulta em disfunção hepática grave.
FUNÇÃO
A importância da colina como um nutriente foi inicialmente descrita no trabalho pioneiro sobre a insulina, a partir desse fato, foi identificado o componente ativo, a colona, que era proveniente da fosfatidilcolina pancreática designado para descrever a ação da colina e de outras substâncias que previnam o deposito de gordura do fígado.
A colina é um componente dietético essencial para a integridade estrutural e função sinalizadora das membranas celulares.
FONTE E BIODISPONIBILIDADE
A colina é amplamente distribuída nos alimentos, estando sua maior parte na forma de fosfatidilcolina. É encontrada nos alimentos nas formas livres e esterificada, tais como fosfocolina, glicerolfosfocolina, esfingomielina e fosfatidilcolina. A lecitina é uma fração rica em fosfatidilcolina e frequentemente, adicionada a alimentos como um agente emulsificante.
Além da ingestão alimentar a única fonte de colina é obtida a partir da biossíntese de novo da fosfatidilcolina , que é catalizada pela fosfatidiletanolamina.
Secreções pancreáticas e da mucosa intestinal contem enzimas capazes de hidrolizar a fosfatidilcolina da dieta. A colina livre formada entra na circulação portal para o fígado, enquanto a fisfatidilcolina pode entrar, via linfática , nos quilomícrons
A biodisponibilidade da colina depende da eficiência do processo de absorção no intestino. Parte da colina ingerida é metabolizada antes que ela possa ser absorvida pelos enterócitos. As bactérias intestinais degradam para formar betaína e metilaminas. A colona livre qua permanece intacta a esse processo é absorvida ao longo do intestino delgado, sem que haja competição no seu transporte pelos carreadores intestinais.
EFEITO DA INGESTÃO INADEQUADA
Embora existam fortes evidencias da essencialidades da colina a vida, há poucos estudos examinando os efeitos da ingestão alimentar inadequada na saúde do homem. Os achados clínicos estão relacionados a estoques de colina reduzidos e a danos hepáticos, caracterizados pela elevação da alanina aminotrasferase.
Investigações posteriores demonstraram que a deficiência de colina, manifestada pela baixa concentração de colina livre no plasma e enjuria hepática , pode desenvolver- se em pacientes que necessitam de nutrição parenteral total prolongada, em crianças fazendo o uso de NPT sem suplementação de colina tem risco aumentado para desenvolver deficiência de colina associadaa disfunção hepática.
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