Comer com lactação
Relatório de pesquisa: Comer com lactação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniela2222222 • 25/11/2014 • Relatório de pesquisa • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
2. Nutrição
2.1 Nutrição na Lactação
O período de lactação é exigente do ponto de vista nutricional, especialmente para um recém-nascido. O leite materno tem a composição nutricional ideal para a alimentação do bebé e para responder às necessidades para se desenvolver e crescer.
Vantagens da amamentação
Para o bebé:
• Fornece o alimento ideal, mais barato e seguro para dar em exclusividade até aos 6 meses;
• O leite materno é um alimento natural, com elevada riqueza nutricional permitindo um crescimento e desenvolvimento saudáveis do bebé;
• Previne o aparecimento de infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias;
• Protege de algumas alergias;
• Confere maior protecção contra vírus e bactérias;
• Permite uma melhor adaptação do bebé ao apetite e sede, bem como aos outros alimentos;
• Melhora o desenvolvimento da visão;
• Facilita a digestão e o funcionamento do intestino;
Para a mãe:
• Menor probabilidade de desenvolver cancro de mama, do endométrio e do ovário.
• Diminui o risco de desenvolver osteoporose, doenças cardíacas, diabetes e artrite reumatóide.
• Funciona como um anti-stress para a mãe.
• A amamentação faz com que o útero da mãe diminua e volte ao tamanho normal.
• Diminui as chances de hemorragias após o parto.
2.1.1 Nutrientes Essenciais
2.1.1.1 Ferro
O leite materno fornece em média 3mg de ferro por dia. Em geral, se a mãe não tem anemia, não há necessidade de repor ferro, basta uma alimentação equilibrada. A perda de ferro para o leite é menor do que a perda de ferro habitual durante a menstruação. Como não menstruam nos primeiros meses de aleitamento, as mulheres acabam tendo reservas de ferro melhores durante a amamentação do que em outros períodos da vida. A função do ferro é o transporte de oxigénio no sangue, por intermédio da hemoglobina.
2.1.1.2 Proteínas
No que respeita às proteínas é aconselhável uma avaliação individual, já que nem sempre existe necessidade de aumento do valor proteico. Normalmente não são necessárias suplementações ou consumo aumentado, uma vez que a mulher, por norma, já consome proteína de origem animal em quantidades superiores ao desejado. Deve por isso guiar-se às recomendações da Roda dos Alimentos, referentes a este grupo de alimentos. As recomendações sugerem um consumo de 71 g de proteína, tal como para as mulheres no período da gravidez.
As proteínas são nutrientes essenciais ao crescimento e manutenção do corpo humano.
2.1.1.4 Cálcio
Alguns estudos sugerem que a gravidez pode ser boa para a saúde óssea em geral. A quantidade de cálcio que a mãe que amamenta precisa depende do volume de leite produzido e por quanto tempo prolongará o aleitamento. A mulher também pode perder massa óssea (cerca de 5%) durante a amamentação porque produz menos estrogénio. A boa notícia é que a perda óssea durante a amamentação é geralmente recuperada dentro de seis meses depois do interrompido o aleitamento. O cálcio é responsável pela formação estrutural dos ossos e dos dentes, pelo equilibro do corpo
2.1.1.4 Vitaminas e Minerais
O conteúdo de vitamina D do leite materno está relacionado com o consumo desta vitamina e com grau de exposição ao sol. É particularmente importante que as mulheres grávidas consumam vitamina D ainda mais do que o recomendado para a maioria das pessoas. As mulheres que tomam elevadas quantidades são menos propensas a entrar em trabalho de parto prematuro, dar à luz prematuramente, ou desenvolver infecções.
O iodo tem um papel muito importante no crescimento e desenvolvimento do cérebro. A ingestão adequada de iodo é ainda mais determinante para mulheres que amamentem, porque o crescimento e desenvolvimento do cérebro é máximo durante período fetal e nos primeiros anos de vida. Enquanto estiver a amamentar,
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