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DRGE: Doença do Refluxo Gástrico Esofágico ou Esofagite

Por:   •  1/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  13.648 Palavras (55 Páginas)  •  297 Visualizações

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DRGE: Doença do refluxo gástrico esofágico ou Esofagite (inflamação decorrente do refluxo).

Mecanismo anatômico para impedir o refluxo = barreira anti refluxo.

• O esfíncter esofágico inferior (EEI);

• O ângulo de His; o ligamento freno-esofágico; o diafragma crural e a roseta gástrica.

• Refluxo gastresofágico: Pode acontecer por uma deficiência da Barreira antirefluxo: Relaxamento transitório do EEI; Mecanismo de clareamento esofágico; ou por uns Fatores desencadeantes: Esvaziamento gástrico lento; Hérnia de Hiato; Aumento da pressão intra-abdominal.

Grupos de estão inseridos nesses tipos de complicações: Obesos (esvaziamento gástrico lento e aumento da pressão intra-abdominal), idosos (são mais vulneráveis a hérnia cal, esvaziamento gástrico lento) e constipados (esvaziamento gástrico lento e aumento da pressão intra-abdominal).

• Refluxo gastresofágico: Natureza e volume do material refluído: ácido (desnaturação protéica), pepsina (digestão protéica) (mais comum), sais biliares, enzimas pancreáticas Precária Resistência da mucosa esofágica à agressão. Reduz a Capacidade regenerativa da Mucosa.

Helicobacterpylori: Uréase converte a Uréia em amônia: eleva o pH (irá estimular) células G (produzir gastrina, aumentando a acidez gástrica)

Coloniza as células D (somatostatina) (diminuiu a produção da gastrina)

eleva a Gastrina hipergastrinemia.

Helicobacterpylori bloqueia as células G, e coloniza essas células tornando-as não aptas a diminuir a produção da gastrina, aumentando assim a produção da gastrina, gerando hipergastrinemia = hiperacidez = Maior quantidade de ácido clorídrico, refletindo em maior quantidade de ácido refluído para o esôfago e por sua vez reflete = maior efeito irritativo, lesivo sobre a mucosa esofagiana.

A Helicobacterpylori por é capaz de causar doença do refluxo gastresofágico independente da idade ou grupo. Pois apresenta uma agressividade que ultrapassa todos esses fatores, e se o pct apresentar os fatores e for infectada pela a mesma, ela irá potencializar a doença.

Plano Medicamentoso (mais usado na fase aguda).

Principais medicamentos, que irá diminuir a secreção ácida gástrica, pois o principal material refluído é o ácido clorídrico. Então se você toma antiácido ou bloqueadores do H+ da histamina (são considerados antiulcerosos), eles tem como mecanismo de ação neutralizar o ácido ou diminuir a produção ácida = diminuindo a disponibilidade de ácido nessa mucosa.

Principais medicamentos: antiácidos e bloqueadores da produção acida gástrica, diminuindo a quantidade ácida e o material refluído, que são os principais agressores da mucosa.

A inibição da secreção ácida, obtida pelo tratamento medicamentoso, diminui a quantidade de ácido refluído.

Alívio dos sintomas; Cicatrização das lesões; Prevenção das recidivas; Prevenção das complicações.

Plano comportamental/ posturais: Evitar deitar-se nas duas horas posteriores às refeições; Evitar refeições volumosas; Fazer pequenas refeições 5 –6 vezes por dia; Evitar atividades físicas após as refeições; Não usar roupas apertadas após as refeições; Redução do peso corporal em obesos. Combater a constipação intestinal.

CUIDADOS ALIMENTARES: Moderar os seguintes alimentos, na dependência da correlação com sintomas: Gordurosos; cítricos; café; bebidas alcoólicas; bebidas gasosas; menta; hortelã, tomate e derivados e chocolate.

Substancias quem iram aumentar (diminuir a ocorrência do refluxo) ou diminuir (aumenta a ocorrência do refluxo) os Tônus do esfíncter

As proteínas estimulam a produção da gastrina. A gastrina aumenta o tônus do esfíncter que irá diminuir a ocorrência do refluxo. Mais a gastrina também aumenta a secreção ácida gástrica, e a mesma quanto mais intensa maior ocorrência do refluxo.

CONCLUSÃO: USO MODERADO DE PROTEÍNA.

AS GORDURAS IRÃO DIMINUIR OS TÔNUS DO ESFÍNCTER, AUMENTA A OCORRÊNCIA DO REFLUXO.

Mecanismo de ação, por que a proteínas aumenta o tônus do esfíncter?

Porque estimula a produção da gastrina.

Por que o carboidrato aumenta o tônus do esfíncter?

Porque também estimula a produção da gastrina.

Por que a gordura diminui o tônus do esfíncter?

Porque estimula a liberação da colecistoquinina = diminuindo o tônus do esfíncter = facilitar a ocorrência do refluxo.

DIETA NORMOPROTEICA E NORMOGLICIDICA, porque as proteínas apesar delas aumentar os tônus, elas também estimulam a liberação da gastrina aumentando a secreção ácida gástrica, da mesma forma os carboidratos. HIPOLIPIDICA. Se o paciente tem excesso de peso = hipocalórica, se não tem = normocalórica. Sempre tendo em mente estar controlando o peso, peso a obesidade e o sobrepeso repercutiram negativamente no tônus do esfíncter esofágico inferior.

Medicamento Procinéticos como o Plasil (cloridrato de metoclopramida) = determina o aumento da pressão do esfíncter, estimula o peristaltismo e estimula o esvaziamento gástrico. Sendo assim indicado no tratamento do refluxo gástrico esofágico.

ACALASIA DO ESÔFAGO

Patologia simples mais não é comum. Só se apresenta comum em áreas endêmicas do trypanosoma cruzi, que provoca a doença de chagas.

A acalasia pode surgir em qualquer idade, mas normalmente começa, quase duma forma imperceptível, entre os 20 e os 40 anos e depois progride de forma gradual ao longo de muitos meses ou anos. O principal sintoma é a dificuldade em engolir tanto sólidos como líquidos. A contração persistente do esfíncter esofágico inferior faz com que o esôfago acima dele se dilate de forma exagerada.

Radiologicamente = por conta da dilatação (corpo do rato) e depois o estreitamente brusco (rabo de um rato).

Por conta desse estreitamento severo, o alimento fica retido no esôfago, assim o individuo não consegue mais deglutir. Inicialmente há uma dificuldade para alimentos sólidos, posteriormente

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