EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: COMER O QUE É CORRETO E REJEITAR O QUE NÃO É NECESSÁRIO.
Por: nutrialinemilene • 9/9/2016 • Projeto de pesquisa • 3.921 Palavras (16 Páginas) • 597 Visualizações
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UNIVERSIDADE UNIDERP – AGRÁRIAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: COMER O QUE É CORRETO E REJEITAR O QUE NÃO É NECESSÁRIO.
CAMPO GRANDE – MS
2016
ALINE MILENE BORGES
CAMILA SANTOS
DHULLYNAYSE POMINI
JULIANE SBARDELOTTO SANTOS
KEILA NOGUEIRA
LUANA ROCHA
EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: COMER O QUE É CORRETO E REJEITAR O QUE NÃO É NECESSÁRIO.
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CAMPO GRANDE – MS
2016
- INTRODUÇÃO
A adolescência é um período de intensas transformações que são influenciadas pelos hábitos familiares, amizades, valores e regras sociais e culturais, condições socioeconômicas, assim como por experiências e conhecimentos do indivíduo. Hábitos e aprendizagens desse período repercutem sobre o comportamento em muitos aspectos da vida futura, como a alimentação, autoimagem, saúde individual, valores, preferências e desenvolvimento psicossocial, sendo a escola um lugar espaço privilegiado para implementação de ações de promoção da saúde e desempenha papel fundamental na formação de valores. Outros comportamentos alimentares também têm sido examinados entre adolescentes. Entre eles, podem ser citados o hábito de realizar refeições com a família e o hábito de comer enquanto assiste televisão e/ou estuda. (LEVY, 2010).
O alimento pode ser inserido no processo educativo, não apenas em disciplinas relacionadas às ciências da biologia e da saúde, mas em todas as áreas do conhecimento e desta forma, estimular o consumo de alimentos saudáveis na escola e no cotidiano da criança. Educadores, pais, alunos, merendeiras, comunidade têm importante papel na construção de um ambiente escolar promotor de estilos de vida saudáveis, em especial, a alimentação (ACCIOLY, 2009).
A boa alimentação está relacionada á prevenção e á proteção contra doenças e á prevenção conta o aparecimento de determinada doenças não transmissíveis. Por isso, é necessário o cuidado da seletividade ou escolha alimentar e as quantidades corretas á idade (REJANE, 2010).
As preferências obtidas por alguns tipos de alimentos começam ainda quando somos crianças e principalmente nas primeiras idades. Assim, as recomendações nutricionais juntos com os hábitos alimentares devem seguir para um único fim, o bem-estar emocional e físico da criança (VITOLO, 2008).
Todas as atividades em que as crianças necessitam de atenção e concentração, ao participarem dos jogos e brincadeiras auxiliam no amadurecimento cognitivo, consequentemente o Lúdico também pode servir de estimulo para o desenvolvimento da criança (ALMEIDA, 1995).
O que seria alimentação saudável? Esse entendimento é associado a vários fatores importantes quem compreendem alimentos de todos os tipos, de procedência conhecida, preferencialmente naturais, preparados de forma a preservar o valor nutritivo e os aspectos sensoriais. Os alimentos selecionados devem ser de o hábito alimentar da família e adequadas em quantidade e suficiente para suprir as necessidades nutricionais e calóricas (BRASIL, 2002).
À medida que a criança começa a frequentar outros ambientes, como a escola, se inicia uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas. Há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças, que podem ser bons ou ruins. Por isso a necessidade do incentivo de uma alimentação saudável em grupo (SOUSA, 2006).
- REFERENCIAL TEÓRICO
A escola desempenha importante papel na formação dos hábitos alimentares, visto que é nesse ambiente que substancial proporção de crianças e adolescentes permanece por expressivo período de tempo diário. Contudo, os programas de educação nutricional devem ir além das atividades em sala de aula. É fundamental que a escola propicie condições de concretização dos conceitos relativos ao tema, apresentados aos alunos. Nesse contexto, pode-se perceber a importância que os serviços de alimentação disponíveis no ambiente escolar deveriam assumir principalmente no que se refere ao fornecimento/comercialização de alimentos e refeições adequados do ponto de vista nutricional, sanitário e, além desses aspectos, buscando o atendimento às preferências dos alunos (PHILIPPI, 2000; CAROBA, 2002).
À medida que a criança começa a frequentar outros ambientes, como a escola, se inicia uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas. Há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças que podem ser bons ou ruins, por esse motivo há necessidade do incentivo de uma alimentação saudável em grupo. Todas as atividades em que as crianças necessitam de atenção e concentração auxiliam no amadurecimento cognitivo, consequentemente o Lúdico o que também pode servir de estimulo para o desenvolvimento da criança (ALMEIDA, 1995; SOUSA, 2006).
De acordo com (YOKOTA, 2010) a fase da infância apresenta importantes aspectos para a formação de hábitos e práticas comportamentais em geral, e especificamente alimentares. Inserida no contexto familiar, a criança começa a formar e internalizar os padrões de comportamento alimentar, em termos de escolha e quantidade de alimentos, horário e ambiente das refeições. Trata-se de um processo que se inicia nessa fase e se estende por todos os demais ciclos de vida.
A adolescência é um dos períodos mais críticos no desenvolvimento humano. Esta fase da vida é considerada especialmente vulnerável em termos nutricionais, devido a uma maior carência e necessidades especiais de nutrientes, provocadas pela maior velocidade de crescimento e pelas alterações do estilo de vida e dos hábitos alimentares que nela ocorrem. A tendência das preferencias alimentares das crianças na idade escolar conduz ao consumo de alimentos com quantidade elevada de carboidrato, açúcar, gordura e sal, e baixo consumo de alimentos como vegetais e frutas, se comparados ás quantidades recomendadas. Esta tendência é originada na socialização alimentar da criança e depende em grande parte, dos padrões da cultura alimentar do grupo social ao qual pertence, a história pessoal e familiar (GLANZ BASIL, MAIABACH, 1998; ANGELIS, 2001; RAMOS,2000).
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