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Estudo de Caso Adolescente

Por:   •  8/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.458 Palavras (10 Páginas)  •  465 Visualizações

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Epidemiologia – Tipos de estudos epidemiológicos[pic 1]

SEMINÁRIO

BUSCAR ARTIGO CIENTÍFICO PUBLICADO DE PREFERENCIA NOS ULTIMOS 5 ANOS QUE APRESENTE A METODOLOGIA PREVALÊNCIA.

EXPLICAR COM FUNCIONA O ESTUDO.

TEMA OPCIONAL

DEVE SER POSTADO UM DIA ANTES DO PRIMEIRO DIA DE APRESENTAÇÃO

FICAMOS PARA O PRIMEIRO DIA, SEGUNDA EQUIPE.

Os estudos epidemiológicos são classificados em:

[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

1 - Observacional[pic 6][pic 7][pic 8]

[pic 9]

2 - Experimental/Intervenção[pic 10]

Estudos descritivos:

  • Informam sobre a distribuição de um evento na população, em termos quantitativos: Incidência ou Prevalência.
  • O pesquisador simplesmente avalia a situação e descreve ou apresenta, não interfere de nenhuma forma.
  • Estudo descritivo limita-se em descrever a ocorrência de uma doença em uma população, sendo, frequentemente, o primeiro passo de uma investigação epidemiológica. Finalidade: Analisa a distribuição do fenômeno em função do tempo, lugar e das características das pessoas por ele acometidas para identificar possíveis fatores de risco e descobrir sua origem e modo de propagação. Levanta hipóteses.

Estudos analíticos:

  • Um estudo analítico aborda com mais profundidade as relações entre o estado de saúde e as outras variáveis.
  • Finalidade: Procura identificar a relação entre o fenômeno e fatores ou condições diversas aos quais se possa atribuir seu comportamento e distribuição.
  • Estudos comparativos que trabalham com “hipóteses”. Estudos de causa e feito, exposição a doença.
  • Tentam comprovar uma hipótese.

Estudos experimentais:

  • Neste tipo de estudo há interferência por parte do pesquisador.
  • Envolvem uma tentativa de mudar um determinante de doença, tais como o progresso de uma doença. O principal delineamento dos estudos experimentais é o Ensaio Clínico Randomizado usando pacientes como unidades de análise.
  • Exemplo - Objetivo: determinar se a sobrevida de pacientes com uma patologia X aumenta com o uso de uma droga Y. Grupo controle: pacientes que utilizam a droga tradicional. Grupos experimentais 1 e 2: Pacientes que recebem duas dosagens diferentes da droga.

DESCRITIVOS:

  1. Estudo de casos/Série de casos:
  • Relato de um caso ou mais, com detalhes de características clínicas e laboratoriais. Exemplo: descrição de séria de casos de AIDS em homens jovens homossexuais e Sarcoma de Kaposi.
  • Usado com frequência durante a faculdade.
  • Descrição de casos mais complexos, novos ou diferenciados e que não apresentam muitos estudos. Não há necessidade de calcular amostra.
  • Normalmente são estudos qualitativos

  1. Estudo transversal (seccional, corte, corte transversal, vertical, pontual ou prevalência)
  • Mede a situação de um indivíduo em relação a determinada exposição e efeito, em um único ponto no tempo ou no decorrer de um curto intervalo de tempo
  • Na análise de dados é que se saberá quem são os “expostos” e “não-expostos” e quem são os “doentes” e “sadios”. Retratam as características da população em estudo. [pic 11]
  • Utilizados para estimar a frequência de um evento de saúde na população.
  • É um estudo pontual, mostra a situação da população no momento do estudo.
  • Normalmente é necessário que se calcule tamanho da amostra (número de pessoas que necessitam ser entrevistadas para representar determinado grupo).
  • Exemplo: as eleições
  • São estudos quantitativos, apresentam gráficos e tabelas.

Delineamento de um estudo transversal

  • Seleção da população
  • Verificação simultânea da exposição e da doença
  • Análise de dados

  1. Estudo ecológico
  • Analisam dados globais de populações inteiras comparando a frequência da doença entre diferentes grupos populacionais durante o mesmo período ou a mesma população em momentos diferentes.
  • Não pode ser feita a ligação individual entre a exposição e o efeito
  • Proporcionam um proveitoso início para pesquisas epidemiológicas mais detalhadas
  • Não trabalha com indivíduos e nem faz entrevistas, trabalha com dados gerais (a unidade de análise são populações ou grupos de pessoas) e banco de dados.
  • Avaliam correlações ou tendências baseadas em informações derivadas de outros grupos;
  • Áreas geográficas são geralmente as unidades de análise;
  • Servem para levantar hipóteses;
  • São pesquisas estatísticas;
  • Exemplo: Associação entre vacinação e distribuição das doenças imunopreviníveis.

ANALÍTICOS[pic 12]

  1. Estudo de casos e controle
  • Dois grupos diferentes que são comparados um com o outro. Devem possuir características semelhantes. Este tipo de estudo inclui: pessoas com a doença em um grupo + um grupo controle (grupo de comparação).
  • Os estudos de casos e controles são longitudinais.
  • Estudo barato e simples de ser realizado. Úteis na investigação de causas de doenças.
  • Odds Ratio (OR) ou razão de chances é a medida de associação utilizada em estudos caso-controle
  • Um exemplo clássico de um estudo de casos e controles foi a descoberta da relação entre a talidomida e os defeitos dos membros em bebês nascidos na Alemanha.

Comparação: crianças afetadas X crianças normais. Das 46 mães que tiveram bebês com más formações típicas, 41 tinham tomado talidomida entre a quarta e a nona semanas de gravidez. Nenhuma das mães (Grupo Controle), que tiveram crianças normais, havia ingerido a droga neste período.

  1. Estudo de coorte
  • Os estudos de coorte, também chamados longitudinais ou estudo de incidência, iniciam com um grupo de pessoas (uma coorte) livre da doença, que são classificados em subgrupos, de acordo com a exposição a uma causa potencial de doença ou desfecho.[pic 13]
  •  Determina a força desta associação, através do cálculo do risco relativo (RR)
  • Termo para identificar um grupo de pessoas que compartilham uma mesma experiência ou característica estudos de coorte analisam as associações de exposição e efeito por meio da comparação da ocorrência de doenças entre expostos e não expostos ao fator de risco. Os 2 grupos são seguidos por um período adequado e se observa quantas pessoas adquirem a doença, em cada grupo.
  • Estudo de acompanhamento de determinada população por algum motivo.
  • Estudo caro e que demanda muito tempo.

ESTUDOS EXPERIMENTAIS

Termos Técnicos:

  • Tratamento em teste = droga, técnica cirúrgica, conduta terapêutica.
  • Unidade experimental = paciente, fragmento de tecido, amostra de sangue.
  • Variável = peso corporal, pressão sistólica, idade sexo.
  • Efeito de tratamento = comparação dos 2 grupos.
  • Placebo = substância similar a droga. Objetivo do placebo: Amostra sem valor algum. Investiga a relação do emocional. Evita interferência do emocional na pesquisa. Não utilizado quando a pesquisa interfere com a saúde das pessoas.
  • Base de comparação (controle positivo) = grupo que recebe o tratamento convencional.
  • Experimento cego = o pesquisador não sabe a que grupo pertence o paciente, assim a expectativa do pesquisador sobre o resultado da pesquisa não influi sobre os resultados dos exames que o pesquisador realiza no participante.
  • Experimento duplamente cego = nem o participante nem os pesquisadores sabem quais são os que estão recebendo tratamento padrão ou placebo. As expectativas de todos não influem sobre o resultado.

Fase pré-clínica e clínica

  • Fase pré-clínica: síntese de novas drogas e o estudo em animais ou tecidos.
  • Avalia o metabolismo, eficácia e toxicidade potencial.
  • Grandes gastos.
  • Estima-se que 1 em cada 10.000 drogas chega a fase de ensaio clínico e destas apenas 20% são comercializadas. Duração média das pesquisas 5 a 10 anos.

Fases de Ensaios Clínicos – Quando reprovada em qualquer uma das fases a pesquisa volta para os testes em animais.

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