Malefícios do consumo de alimentos processados e ultra processados
Por: Diane.Hirata • 20/5/2024 • Trabalho acadêmico • 698 Palavras (3 Páginas) • 96 Visualizações
Malefícios do consumo de alimentos processados e ultraprocessados.
Introdução:
Uma dieta rica em processados e ultraprocessados, além de ser muito mais calórica e pouco nutritiva devido a maior quantidade de gorduras e açúcar em sua composição, ainda estão relacionadas a uma maior absorção de sódio no organismo, o que aumenta maleficamente os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, doenças gástricas, respiratórias, fora outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como obesidade, diabetes mellitus e câncer. Além do mais, esses alimentos são pobres de nutrientes, vitaminas e fibras. Tornando-se uma questão de saúde pública, os alimentos ultraprocessados podem promover Glicemia de jejum alterada (Pré diabetes) e resistência a insulina. (MLC Louzada 2015).
Alimento processado é o alimento industrialmente preparado através de processamento com o objetivo de proporcionar praticidade, pois estes alimentos geralmente já são prontos para o consumo, o que acabam muitas vezes substituindo refeições tradicionais, preparadas com alimentos caseiros. (Monteiro CA.) Estudos científicos contrariam o consumo de alimentos industrializados e associam problemas de saúde ao consumo em excesso desses produtos, tal como os distúrbios nutricionais desse tipo de alimento, rotulados como “inerentemente desbalanceados”. (Nupens/USP/2009) Em decorrência desses fatos, os alimentos foram categorizados de acordo com seu grau de processamento e separados em quatro grupos: In natura, que incluem frutas, raízes ou de origem animal, como ovos e leite; minimamente processados que incluem refrigeração, fermentação e congelamento, por exemplo ingredientes culinários, como óleos, manteiga, açúcar e sal; processados, como vegetais enlatados e conservas e, por fim, os ultraprocessados que são composto por fast foods, refrigerantes, refeições prontas, salsichas, hambúrgueres entre outros. (Classificação NOVA, Monteiro CA, 2009).
Objetivo: Identificar os riscos do consumo em excesso de alimentos processados e ultraprocessados. Métodos: Revisão de literatura que tem por finalidade designar os malefícios do consumo em excesso de alimentos industrializados. Pesquisa realizada nas bases de dados científicas Scholar, BvSalud, Periódicos e na biblioteca virtual SciELO. Para este estudo também foram utilizados dados provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) e (MS) Guia Alimentar para a População Brasileira 2014. As buscas foram realizadas entre Abril e Maio de 2020, utilizando as seguintes palavras-chave e descritores “alimentos processados e ultraprocessados”, “fast foods”, “consumo de alimentos”, “indústria alimentícia”, “hábitos alimentares”, “processed food” e “healthy eating”, resultando 474 artigos, dos quais após processo de seleção e filtragem, restaram 8 estudos. Estudo consolidado e adaptado. Resultados: A cada ano há em média 79 casos de câncer a cada 10 mil pessoas. Se aumentasse em 10% o consumo de ultraprocessados, resultaria em 9 casos de câncer a mais a cada 10 mil pessoas. (USPC) Apesar da população de países mais ricos serem os principais consumidores desse tipo de alimento, o consumo de ultraprocessados cresceu em mais de 50% nos países de baixa renda nos anos 2.000 até 2013. (OMS, 2018) Um dos motivos pelo qual cresceu a tendência do consumo desses alimentos é a publicidade e propaganda agressiva em torno das grandes marcas de fast foods assim como a expansão dos aplicativos de delivery. (OPAS 2019) Conclusão: Resultados de estudos comprovam prejuízos a saúde em virtude da substituição de alimentos in natura e minimamente processados por processados ou ultraprocessados e defendem que esse tipo de alimento seja evitado, assim adotando hábitos alimentares mais saudáveis.
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