Resumo do Artigo Consumo Alimento e Análise Qualitativa e Quantitativa do Padrão Alimentar

UNIG – Universidade Iguaçu

Nutrição – 2º período

Disciplina: Fisiologia Humana

Discente: Nathalia Ferreira Beltramello Silva

Resumos dos artigos: Consumo Alimentar e SM em adolescentes do sexo feminino; e Análise Qualitativa e Quantitativa do Padrão Alimentar de uma População Hipertensa com SM.

Ambos os artigos tratam do assunto “Síndrome Metabólica”, que é uma patologia que alguns pacientes (geralmente acima do peso) apresentam, e que aumenta os riscos e a mortalidade para doenças como diabetes e doença cardiovascular, por exemplo.

Em um dos artigos é analisado o consumo alimentar e a síndrome metabólica em adolescentes do sexo feminino, aplicando questionário de frequência de consumo alimentar e recordatório de 24h. De acordo com a pesquisa, em relação ao estado nutricional, 83, 11 e 6%, respectivamente, apresentaram eutrofia, sobrepeso/obesidade e baixo IMC/idade, e 61% apresentaram alto percentual de gordura corporal. O colesterol total apresentou a maior porcentagem de inadequação (57%), seguido de HDL (50%), LDL (47%) e triglicerídeos (22%). Observou-se inadequação de 11, 9, 3 e 4%, respectivamente, em relação à resistência à insulina, pressão arterial e glicemia. Encontraram-se 16% com síndrome metabólica. Além de que, 96,0 e 66,3% mostravam disponibilidade acima do recomendado para óleo e açúcar, respectivamente. Encontrou-se maior consumo de leites e derivados naquelas adolescentes que apresentavam síndrome metabólica.

Ou seja, o estudo concluiu que existem menores níveis de ácidos graxos saturados em adolescentes com síndrome metabólica e que as adolescentes com síndrome metabólica apresentaram menores valores de vitamina C, cálcio, ferro e fibras, e nível mais alto de açúcar. Portanto, por mais que a maioria das adolescentes apresente eutrofia e uma maior preocupação com o controle do peso, encontram-se sob risco nutricional em virtude da presença de síndrome metabólica e dos importantes erros alimentares apresentados.

O segundo artigo, buscou analisar o consumo alimentar, quantitativo e qualitativo, de hipertensos com e sem síndrome metabólica atendidos em um hospital universitário, 94 pacientes de ambos os sexos, foram estudados dentro de um período de 4 meses, sendo avaliados parâmetros clínicos, antropométricos, nutricionais e laboratoriais.

O grupo com síndrome metabólica apresentou média da pressão arterial diastólica significativamente maior em relação ao grupo sem síndrome metabólica. A recomendação quantitativa para macronutrientes foi atingida, porém a qualitativa apresentou excessos importantes como constatado pelo consumo médio do colesterol dietético em ambos os grupos.

Por fim, as prevalências de obesidade e de síndrome metabólica foram altas nessa população hipertensa, e as principais alterações corporais identificadas em ambos os grupos estudados foram o percentual de gordura corporal e a circunferência da cintura elevada. A ingestão de macronutrientes foi deficiente qualitativamente. O consumo médio do colesterol dietético estava acima da ingestão diária considerada ideal, já o consumo de gorduras mono e poli insaturada encontrava-se abaixo dos valores recomendados, tanto no grupo com síndrome metabólica, como no grupo sem. O consumo das vitaminas e minerais foi semelhante entre os grupos, porém a alta ingestão de sódio intrínseco dos alimentos foi destaque no grupo com síndrome metabólica. Além disso, a ingestão de vegetais e frutas se mostrou reduzida.