NUTRIÇÃO E DOENÇAS HEPATICAS
Por: rhannabraun • 25/4/2018 • Tese • 2.430 Palavras (10 Páginas) • 612 Visualizações
UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
RHANNA BRAUN DO ROSÁRIO
NUTRIÇÃO E AS DOENÇAS HEPÁTICAS
BELÉM – PA
2017
UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
RHANNA BRAUN DO ROSÁRIO
NUTRIÇÃO E AS DOENÇAS HEPÁTICAS
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva.
BELÉM – PA
2017
NUTRIÇÃO E AS DOENÇAS HEPÁTICAS
Rhanna Braun do Rosário¹
RESUMO
Este estudo tem como tema a nutrição nas Doenças Hepáticas, no que diz respeito aos pacientes diagnosticados com esteatose hepática não alcoólica. O objetivo desse artigo é apresentar a importância da nutrição nas Doenças do fígado em ênfase nos pacientes acometidos com hesteatose hepática não alcoólica. Para metodologia, foi realizada uma pesquisa bibliográfica considerando contribuições de autores como: KRAUSE (2010), LILIANE CUPPARI, TITAPEGI, WAITZBERG, DAN (2009) entre outros; afim de enfatizar a importância do acompanhamento nutricional para o tratamento das doenças do fígado. Pode-se concluir que o nutricionista tem papel fundamental neste acompanhamento, visto que as hepatopatias interferem no estado nutricional do indivíduo. Sendo importante para detecção de alterações nutricionais, podendo atuar como coadjuvante à terapêutica clínica.
Palavras-chave: Nutrição. Hesteatose. Doenças do figado.
Introdução
O presente trabalho tem como tema a nutrição nas Doenças Hepáticas, e no que diz respeito à importância do acompanhamento nutricional com pacientes diagnosticados com Esteatose hepática não alcoólica.
Nesta perspectiva, construíram-se questões que nortearam este estudo:
- As Doenças Hepáticas interferem no estado nutricional do paciente?
- Qual o papel do nutricionista no tratamento das Doenças Hepáticas?
- Quais as avaliações nutricionais que são importantes para o acompanhamento dos pacientes diagnosticados com Doenças Hepáticas?
[1]
O nutricionista clinico é o profissional mais qualificado em auxiliar o paciente em tudo que diz respeito à alimentação, tanto na manutenção da saúde quanto no processo do adoecimento, ou seja, é importante desde a prevenção ao tratamento de patologias. Tendo essa visão, surge a importância de conhecer a atuação desde profissional nas doenças do fígado, principalmente na hesteatose não alcoólica.
Muitos estudos mostram que a nutrição e uma peça fundamental para o acompanhamento e tratamento de pacientes diagnosticados com doenças Hepáticas, pois há uma relação direta entre o estado nutricional e a patologia. Haja vista, que o fígado e um órgão que desempenha papel importante no metabolismo dos carboidratos, armazenamento e ativação e transporte de vitaminas e minerais alem de funções metabólicas.
Segundo Krause (2010), o fígado tem um papel crucial no metabolismo dos macro e micros nutriente, a galactose e a frutose produto da digestão dos carboidratos, são convertidas em glicose no hepatocito ou na célula hepática, as vias metabólicas de porteiras ocorrem no fígado. A transaminação e oxidação, assim como os ácidos graxos e tecido adiposo da dieta são convertidos no fígado.
Conforme, Cuppari, Lilian (2014),
As hepatopatias ocasionam alterações no metabolismo intermediário do macro e micro nutrientes, relacionados ao grau de comprometimento funcional do fígado, afetando o equilíbrio dos processos anabólicos e catabolicos dos organismos. Nos portadores de doenças hepáticas o gasto energético de repouso GER e bastante variável o fígado participa ativamente do metabolismo proteicas, promovendo síntese de hormônios, enzimas, proteínas plasmáticas e estruturais. Com o comprometimento das funções hepáticas em geral observa se redução das sínteses de proteínas hepáticas, plasmáticas, metabolização de aminoácidos aromáticos e detoxicação de amônia insuficiente. (CUPPARI.: LILIAN, 2014. P 300 ).
Neste contexto, o objetivo geral deste estudo é apresentar a importância da nutrição nas doenças Hepáticas em especifico esteatose.
Para alcançar o objetivo proposto, a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica realizada a partir da análise de artigos e livros publicados.
O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Krause (2010), Waitzberg, Dan (2009), Parise (2002), Vitolo, (2008), Tirapegui e Ribeiro (2013), Cuppari, l. (2015).
Desenvolvimento
As doenças hepáticas são definidas com crônicas, agudas, hereditárias ou adquiridas, podem ser resultado de lesões no parênquima hepático, provocado por vírus, bactérias ou fármacos ou outros componentes tóxicos que altera a morfologia dos hepatocitos. Esta patologia esta relacionada a alterações no metabolismo energético, no metabolismo proteico, no metabolismo de micro nutriente. Ha uma síntese ou absorção inadequada de vários nutrientes pode ocorre diminuição da capacidade de armazenamento e redução de síntese proteica, ate quadros de diarreia. No caso de esteatose, dependendo do grau há restrição proteica e de lipídeos devido à impossibilidade do ficado de metabolizar estes nutrientes.
Neste sentido, Waitzberg, Dan (2009), citam que:
Pacientes com doenças hepáticas apresentam ingestão dietética inadequada, alterações dos indicadores antropométricos, bioquímicos e clínicos que evidenciam o comprometimento nutricional. Os distúrbios nutricionais são mais prevalentes em pacientes hospitalizados por doenças hepáticas de origem alcoólica do que a não alcoólica. (WAITZBERG.: DAN, 2009. p 1545)
Ainda para o mesmo autor há esteatose hepática pode esta associada com algumas desordens metabólica, como: obesidade central, desequilíbrio no metabolismo da insulina, dislipidemia, hipertensão, hiperglicemia assim como a síndrome metabólica, por que estão associados à esteatose hepática não alcoólica.
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