O Mecanismo de controle arterial curto e longo prazo
Por: Raquel Goes • 4/5/2018 • Projeto de pesquisa • 663 Palavras (3 Páginas) • 1.008 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
DEPARTAMENTO DE SAÚDE I CURSO DE NUTRIÇÃO
Raquel Souza Goes da Silva RA: 2216104261
Mecanismos de controle da pressão arterial (curto e longo prazo).
Bioquímica Metabólica
Professor: Diego Mota
SÃO PAULO
2018
Introdução
A hipertensão arterial representa uma das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil. Constitui um agravo á saúde e sua prevalência na população brasileira adulta varia entre 15% a 20% e vem aumentando progressivamente com a idade.
É de extrema importância buscar métodos eficazes para lidar com os riscos associados a pressão arterial e prevenir uma epidemia global de doenças cardiovasculares.
Mecanismos de controle de pressão arterial (curto e longo prazo)
O sistema nervoso tem uma das mais importantes funções do controle nervoso da circulação e sua capacidade de causar aumentos rápidos da pressão arterial. Um dos mecanismos que elevam a pressão arterial é o exercício intenso, os músculos requerem um fluxo sanguíneo muito aumentado. Além dessas funções do exercício e do estresse, existem muitos mecanismos subconscientes especiais de controle nervoso que operam simultaneamente para manter a pressão arterial em seus valores normais ou próximos deles.
O reflexo barorreceptor é o mais conhecidos dos mecanismos nervosos de controle da pressão arterial. O aumento da pressão arterial estira os barorreceptores, fazendo com que transmite sinais para o sistema nervoso central, sinais de “feedback” são enviados de volta, pelo sistema nervoso autônomo, para a circulação, reduzindo a pressão arterial até seu nível normal. Assim os mecanismos barorreceptores funcionam com maior eficácia na faixa de pressão em que ele for necessário.
Os barorreceptores respondem muito rapidamente, ás alterações da pressão arterial, as freqüências dos impulsos aumentam em uma fração de segundos durante cada sístole e diminui novamente durante a diástole.
Alguns fisiologistas consideraram os barorreceptores relativamente pouco importantes na regulação crônica da pressão arterial, consiste no fato de que eles tendem a se reprogramar para o nível de pressão ao qual estão expostas após um a dois dias. Essa “reprogramação” dos barorreceptores pode atenuar sua potência como sistema de correção de distúrbios que tendem a alterar a pressão arterial por períodos mais longos que poucos dias.
Estudos experimentais, entretanto, sugeriram que os barorreceptores não reprogramam de forma total, podendo assim, contribuir para a regulação em longo prazo da pressão arterial.
A regulação em longo prazo necessita de interação com sistemas adicionais, principalmente com o sistema de controle rim- líquidos, juntamente com mecanismos nervosos hormonais. A atividade nervosa renal, que promove a excreção aumentada de sódio e água, o que causa diminuição gradual no volume sanguíneo, que ajuda restaurar a pressão ao normal.
O quimiorreceptor também tem função importante, estão sempre em contato com o sangue arterial, quando a pressão arterial caiu abaixo de um nível critico, os quimiorreceptores são estimulados, os sinais transmitidos e excitam o centro vasomotor, e este eleva a pressão arterial de volta ao normal. Portanto o quimiorreceptor é um controlador potente da pressão, quando se encontra baixa.
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