O Trabalho de Inglês
Por: JoaoPedroBispo • 13/8/2023 • Trabalho acadêmico • 3.668 Palavras (15 Páginas) • 69 Visualizações
Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira”
CREME VEGETAL DE ABACATE
São Paulo - 2019
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO 3
1.1 Objetivos 3
1.1.1 Objetivos específicos 3
1.2 Justificativa 4
2 VIABILIDADE ECONÔMICA 4
2.1 Dados de Mercado 5
2.2 Tendências de Mercado e Público Alvo 8
2.3 Produtos Similares e Concorrentes 8
2.4 Necessidades Operacionais 8
3 VIABILIDADE TÉCNICA 9
3.1 Matérias Primas 10
3.2 Fluxograma 11
- Fluxograma creme vegetal de abacate: 11
Descrição do Fluxograma creme vegetal de abacate: 12
- Fluxograma embutido tipo salsicha (aplicação do creme vegetal de abacate): 13
Descrição do Fluxograma embutido tipo salsicha (aplicação do creme vegetal de abacate): 14
3.3 Legislações Pertinentes 16
3.4 Formulação Proposta 18
Embutido tipo salsicha (aplicação do creme vegetal de abacate) 18
REFERÊNCIAS 19
APRESENTAÇÃO
O comportamento no padrão alimentar do brasileiro tem passado por constantes mudanças, que estão diretamente ligadas a questão do bem-estar, e tem refletido positivamente na indústria de alimentos, especificamente em questão a ingredientes, gerando assim grandes oportunidades nesse setor. As novas demandas têm mobilizado o setor para atender essa tão importante tendência. “ As principais tendências atuais de estão no caminho das chamadas ‘reduções’, sejam elas fundamentadas em custos ou mesmo em fatores como gorduras, sódio, açúcar”, explica o presidente da Abiam (Associação brasileira da indústria e comércio de ingredientes e aditivos para alimentos). O tema saudabilidade vem evoluindo a cada dia tornando o mercado da redução cada vez mais sólido, isso vem resultando em uma maior necessidade de pesquisas, investimento e capacitação profissional na busca de novas alternativas. Como fundamento inovador, esse projeto tem a preocupação de melhorar a saudabilidade de produtos industrializados, inserindo como ingrediente o creme vegetal de abacate, com todos os benefícios que sua composição pode oferecer e abrir as portas para um novo mercado onde frutas, vegetais e hortaliças possam ser incorporadas em formulações industriais, possibilitando o que se busca nos dias de hoje, uma alimentação balanceada e o mais funcional possível, com a praticidade que os alimentos industrializados nos oferecem no dia a dia.
Objetivos
Desenvolver para a indústria alimentícia uma opção de ingrediente que possa ser empregado em substituição total ou parcial de proteína (animal por vegetal), gorduras (saturadas por insaturadas) e suplementação nutricional, através do creme vegetal de abacate.
Objetivos específicos
- Tratamento da polpa do abacate para bloquear sua oxidação (gosto residual, escurecimento enzimático e características organolépticas);
- Desenvolver um creme vegetal que atinja maior shelf life possível;
- Redução do valor calórico médio em produtos que utilizarem o creme vegetal de abacate.
Justificativa
Existe uma preocupação do mercado alimentício hoje, atento as tendências globais, que é a substituição de ingredientes convencionais por opções que agregam benefícios ligado principalmente a saudabilidade, esses ingredientes estão sendo reavaliados constantemente para o melhor aproveitamento possível. Além disso, podemos afirmar que o conceito de saudabilidade está sendo um alerta “obrigatório” das empresas, trazendo soluções para os mais diversos questionamentos, afim de minimizar possíveis danos à saúde. A inovação, aliada a estudos provam que o abacate é um fruto riquíssimo e de certa forma, abandonado pelos brasileiros, que os utilizam em parte apenas em vitaminas ou comem o fruto in natura. O trabalho visa uma formulação em que o creme vegetal de abacate possa ser inserido como ingrediente em caráter de substituição em formulações, apresentando o mínimo possível de alteração para que o público não perceba que está ingerindo abacate. Sua cor, aroma, gosto e textura serão trabalhados de forma a confundir o consumidor visualmente, mas conquistando nos aspectos benéficos nutricionais.
VIABILIDADE ECONÔMICA
Sendo de âmbito totalmente inovador, não foi encontrado dados que permitissem comparações, referências ou parâmetros para esse desenvolvimento, o que tem norteado esse projeto são os aspectos a serem trabalhados, desafios que o fruto oferece para que ele atinja as características desejáveis. Parte desses desafios estão ligados a oxidação enzimática, que é um ponto forte característico do fruto, e devido a esse fato os parâmetros utilizados estão nas pesquisas que informaram tentativas e proceder referente a essa questão. Quanto às decisões tomadas, foram feitos testes preliminares que nos mostraram aplicabilidade dele tanto em produtos doces (sorvetes, mousses, brigadeiros de abacate), como em produtos salgados (nhoque, molho de salada e antepasto de abacate). Entre essas duas opções (doce e salgado), foi decidido trabalhar com o salgado, pelo lado do inusitado e numa visão mais global, é como é vista esta fruta no mundo todo e não apenas como sua vitamina matinal dos paulistanos. Nos testes dos doces foi notado um sabor residual acentuado (mais no sorvete), pois nos outros dois o cacau rouba muito do sabor da fruta, mostrando também uma aplicabilidade como massa (tipo a biomassa da banana). Já nos testes dos salgados, foi encontrado textura agradabilíssima, além de sabores realçados e bem refrescantes, (Molho e creme, devidos aos inúmeros condimentos como: sementes de mostarda, páprica defumada, lemmon pepper, azeite, amendoim, queijo gorgonzola, entre outros). Já no nhoque, um pouco do residual, na massa crua, mas incorporada a molhos quase se torna imperceptível. Todos estes testes preliminares foram feitos com abacates maduros e da época (família antilhana, como: Fortuna, Fucks e Quintal, todos conhecidos popularmente como Abacate Manteiga e aplicados com os alunos do Técnico em Alimentos, havendo uma reação positiva de ambas as produções.
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