Relatorio palestra de ed fisica

Relatório da Palestra "A EDUCAÇÃO FISICA EM UMA VISAO MULTIDISCIPLINAR" parte da Jornada do Curso de Educação Fisica UNIP, a partir das 21hs por Laura Dominciano, Kelli Paiva e Waldemar Galante, no local Anfiteatro, Campus I.

A Kelli Paiva, professora e coordenadora dos cursos de Nutrição da UNIP de São José do Rio Pardo e Ribeirão Preto iniciou fazendo uma interatividade colocando as pessoas ali presentes para refletir sobre uma imagem onde formigas se ajudavam para alcançar um objetivo e outra imagem onde pessoas também se ajudavam para conseguir algo, nos perguntando se seria possível fazer aquilo individualmente. Definiu através disso, interdisciplinaridade como sendo atenção integral ao paciente, o fazer em conjunto, que em certas doenças como diabetes, obesidade, hipertensão são necessários diversos profissionais da saúde envolvidos em prol do paciente. Foi citado então um exemplo vivenciado por ela, um trabalho com idosos hipertensos, diabéticos e obesos pessoas que de fato já não tinham esperança na vida, e esse trabalho envolveu diversos profissionais como enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos entre outros e passando por todos eles desenvolvendo atividades diversas estes pacientes se animaram começaram a mudar a mentalidade a visão da vida e o resultado disso foi que desenvolveram um grupo de dança e música evoluíram e passaram a serem chamados de “grupo da saúde” ao invés de “grupo de doença crônica”, em número os resultados são ainda mais expressivos como 80% perderam peso, 90% com glicemia controlada e 90% com níveis pressóricos normais. Mostrando dessa forma que a interdisciplinaridade pode de fato ter resultados muito bom em uma sociedade.

A Laura coordenadora auxiliar do curso de Ciências Biológicas no campus Vargas, Ribeirão Preto, trouxe a ideia de interdisciplinaridade como sendo a junção de diversas matérias que aparentemente não são necessárias para os alunos, porém exercem grandes entendimentos e base para conhecimentos maiores. Trouxe a visão da educação física afirmando que a biologia realmente esta inserida nessa área, já que se pensa em um corpo como um todo precisando haver conhecimento biológico sobre ele, este corpo pensado como ser humano, na educação física se aprende a preservar uma das partes mais importante do Mundo, o ser humano, este por sua vez deve-se dar conta que habita um aquário (Planeta Terra) e não deve colocar-se como individuo apenas vivendo em sociedade e sim que esta em um ambiente onde o quintal pode ser uma praia entre outros lugares aprendendo a preserva-los. Trouxe a informação discutida na Rio +20 que foi o desenvolvimento de educação física em ações de desenvolvimentos sustentável visando a qualidade de vida, interferindo até mesmo na economia. Demonstrou como a sustentabilidade é cíclica e que estamos inseridos nisso, ela é ambiental, cultural, espacial e social, em Munich 1972 discutiram sobre adaptação do lema olímpico de “mente sã e corpo são” para “competição sã em um ambiente são” já havendo preocupação. Em meio à tecnologia, sedentarismo os educadores físicos conseguem inseri-los em uma vida com qualidade. Deixou reflexão sobre o não poder visar tecnicamente e sim individual as pessoas.

O Waldemar Galante fisioterapeuta contratado do Hospital Estadual Américo Brasiliense membro do Instituto de Neurociências e Comportamento, definiu sensação e percepção e suas diferenças, assim como a importância de seus estudos para educadores fisicos, os aparelhos empregados, escalas usadas para percepção de esforço. Foi exemplificado as mortes dos cortadores de cana que trabalhavam exaustivamente cortando por dia de 20 a 25 toneladas, onde foi chamado para simular em laboratório este esforço, propôs chamar estes trabalhadores e houve discordâncias estendendo essa história. Foi dito sobre as áreas em que se usa a percepção de esforço tendo percentuais individuais, trouxe interatividade onde questionou um aluno sobre seu esforço máximo obtido e sua nota foi oito e foi proposto para ele imaginar qual seria seu dez, mostrou um vídeo de Gabrielle Andersen nas Olimpíadas de 1984 aonde a atleta chega ao seu limite, entrando em processo de desidratação, postura antálgica bem contorcida, entrando em fadiga e ainda assim decidi terminar a maratona, ao retomar para o aluno com a pergunta “seu dez chega próximo disso?” a resposta foi negativa dizendo que este dez se tornou apenas dois. Debatendo a questão física das pessoas assim como seus comportamentos diante disso encerrou apresentando um pouco sobre seu trabalho de  mestrado relacionado ao assunto.