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TCC - DIETOTERAPIA NA DOENÇA DE ALZHEIMER

Por:   •  7/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  9.656 Palavras (39 Páginas)  •  341 Visualizações

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DIETOTERAPIA NA DOENÇA DE ALZHEIMER




São Paulo
2015

Faculdades Metropolitanas Unidas

Centro Universitário – Uni-FMU

Curso de Graduação em Nutrição

DIETOTERAPIA NA DOENÇA DE ALZHEIMER

[pic 1]


São Paulo

2015

“E não tenho nenhum controle sobre os ‘ontens’ que conservo e os que são apagados. Não há como negociar com essa doença (...) Talvez eu jamais consiga recuperar o que já perdi, mas possa conservar o que tenho. E ainda tenho muito (...) Eu os incentivo a nos capacitarem, não a nos limitarem (...) Colaborem conosco. Ajudem-nos a desenvolver instrumentos para funcionar, contornando nossas perdas de memória, linguagem e cognição (...) Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente (...) Mas o simples fato de esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância”.

(Lisa Genova)

A todos os portadores da doença de Alzheimer que acima de tudo são seres humanos como qualquer outro.


Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – Curso de Graduação em Nutrição

Dietoterapia na Doença de Alzheimer

Autoras: Anita Carla Francolino dos Reis, Carolina Kassawara, Natalia Fazano, Thais Afonso Garcia

Orientadora: Profa. Ms. Cátia Feresin

Introdução. Em vários países, as populações estão envelhecendo, ocupando um espaço significativo na sociedade. O avanço da idade vem acompanhado do aumento das DCNT', incluindo a Doença de Alzheimer, causa mais frequente de demência em idosos, que se caracteriza por uma doença progressiva, neurodegenerativa resultando em perda de memória, de funções cognitivas e motoras. A doença possui três estágios e não há, ainda, tratamento, apenas medicamentos para retardo ou estabilização. Objetivo. Descrever as características do tratamento dietoterápico na Doença de Alzheimer. Metodologia. Trata-se de uma Pesquisa Bibliográfica. Para a realização da mesma foi feito um levantamento de publicações científicas e livros relacionados com a temática sobre a Dietoterapia na Doença de Alzheimer, sendo os artigos de pesquisa publicados em periódicos nacionais na língua portuguesa e inglesa indexados em bases de dados. Todas as referências consultadas foram publicadas entre 1997 e 2015. Resultados. A nutrição é de extrema importância e influencia o processo de envelhecimento e demência. É essencial e necessário um acompanhamento nutricional do idoso portador da Doença de Alzheimer, visto que as alterações causadas pelo avanço da idade e da doença são diversas. Uma terapia nutricional diferente é necessária para cada estágio da doença. Deve-se ter cuidado com o peso, hidratação, nutrientes que devem ser consumidos ou evitados, ser dadas orientações para os cuidadores para uma melhor condição de vida e saúde do idoso com Alzheimer.

Descritores: Alzheimer, dietoterapia na doença de Alzheimer, demência do tipo Alzheimer, necessidades nutricionais idosos, necessidades nutricionais Alzheimer, dieta Alzheimer.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO                                                                                06
2. OBJETIVO                                                                                13
3. METODOLOGIA                                                                                14
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO                                                        15
5. CONCLUSÃO                                                                                26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                        27                                                                                                                                                


  1. INTRODUÇÃO

Em vários países, as populações estão envelhecendo. No brasil, o ritmo de crescimento da população idosa tem sido sistemático e consistente. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2009, o País contava com uma população de cerca de 21 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade.

Com baixas taxas de fecundidade não atingindo o nível de reposição populacional combinada com outros fatores como os avanços da tecnologia, notadamente na área da saúde, atualmente o grupo de idosos ocupa um espaço significativo na sociedade brasileira (IBGE, 2010).

O envelhecimento não é um processo idêntico para todos, cada pessoa vivencia essa fase da vida de uma forma considerando sua história e todos os aspectos relacionados como saúde, educação e condições econômicas (MINAYO; COIMBRA, 2002).

 A atenção à saúde dos idosos é primordial para preservar a sua autonomia pelo maior tempo possível. O envelhecimento do organismo por si só já diminui a capacidade funcional do ser humano. As doenças crônicas tendem a acelerar este processo, principalmente, se não houver acompanhamento médico (IBGE, 2010).

Deve-se levar em consideração o que há de importante e específico nessa etapa da vida e compreender, do aspecto desse grupo social, os sofrimentos, as doenças e as limitações com toda a carga pessoal e familiar que essas circunstâncias ocasionam (MINAYO; COIMBRA, 2002).

Pelo mundo afora o crescimento da esperança de vida vem acompanhado de um aumento das doenças crônicas não infecciosas, como diabetes melito, distúrbios cardiovasculares, articulares, respiratórios e de movimento; doenças incapacitantes, como demência senil, doença de Alzheimer, doença de Parkinson; além do incremento das ocorrências de depressões e de falhas cognitivas (MINAYO; COIMBRA, 2002).

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