A Odontopediatria
Por: Aretuza Machado • 24/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.464 Palavras (10 Páginas) • 349 Visualizações
1 desenvolvimento da face e cavidade bucal
Durante o segundo mês de vida intrauterina ocorrem grandes mudanças que conduzem a formação da face das estruturas próximas ao seus anexos.
5°e 6° semana se unem os processos formadores da face e estabelece a comunicação da cavidade bucal com com o intestino cefálico e forma o conduto nasal.
7° e 8° temos a segunda fase que é caracterizada pelo termino dos preparos para divisão da cavidade bucal e nasal formação do palato definitivo.
2 cavidade bucal primitiva
É uma profunda depressão em forma de bainha que está próxima ao extremo craneal do intestino cefálico, porém não há comunicação pois estão separados pela membrana buco faríngea.
A partir desse estagio o desenvolvimento embriológico bucal e de todo organismo tem lugar e formação acelerada.
3 ontogênese
A cavidade bucal primitiva é revestida pelo ectoderma na sua porção mais profunda entra em contato com a extremidade superior do intestino anterior, formado pelo endoderma. A união do mesoderma e ectoderma é chamado de membrana bucofaringea . A membrana se rompe o ectoderma dará origem ao epitélio bucal , certas áreas de células basais começam a se proliferar numa proporção mais rápida que células adjacentes e leva a formação de uma faixa do epitélio que ocorre ao longo da linha externa do futuro arco dentário chamado de lamina dentaria.
A lamina aparece como uma fina camada na margem lateral do estomodeo, mais ou menos na mesma época que a membrana bucofaringea se rompe.
Cada lamina corresponde a cada arco, tem dois pontos de inicialização , na margem lateral prolifera na direção mediana para se unir e formar a lamina continua ocorre por volta da 6° semana intrauterina.
Aproximadamente na 8° semana a lamina dentaria de cada arco mostra dez centro de proliferação das células epiteliais espaçadas que recebe o nome de broto ou botão. Essas estruturas junto com o mesenquima que os envolvem darão origem aos dentes deciduos , e se denominam germes dentários, que são formado por uma estrutura ectodérmica que dará origem ao esmalte e uma porção mesoderma que dará origem a polpa, cemento, dentina e estruturas de suporte .
Após o inicio da formação dos dentes decíduos a lamina dental inicia também a formação dos germes permanentes incisivos caninos e pre molares , se desenvolvem a partir da lamina dentaria por lingual dos decíduos ocorre geralmente no 5° mês de vida intrauterinapara incisivos e no 10° mês para os segundos pre molares.
O 1°, 2° e 3° molares prolifera por distal dos germes do 2 molar decíduo , os 1° molar por volta dos 4 a 5 meses de vida intra uterina o segundo após o 1° ano e o 3° molar por volta de 4 e 5 anos.
4 Germe dentário
No inicio tem uma condensação em forma de esfera (broto ou botão0, a seguir uma evolução e o germe assume a forma de capuz nessa fase podemos notar alguma diferenciação em sua estrutura composta por epitélio interno, epitélio externo reticulo estrelado e papila dentaria.
As células periféricas contornam a convexidade do capuz e são chamadas de epitélio externo, as células da concavidade do capuz são altas e representa o epitélio interno do esmalte.
As células no centro do órgão epitelial do esmalte entre o epitélio externo e interno começam a se separar por um aumento de fluido intercelular e se arranjam numa rede chamada reticulo estrelado.
Papila dentaria
O mesênquima prolifera sob influência da do epitélio do órgão do esmalte em ploliferação.se condensa para formar a papila dentaria (formador da dentina e primórdio da polpa), as mudanças da na papila dentaria ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento do órgão do esmalte.
Saco dentário:
Juntamente com o desenvolvimento da papila e do órgão do esmalte há uma condensação marginal no mesênquima. O germe continua evoluindo passando para faze de campanula devido ao crescimento das partes externas do capuz que se aprofunda no mesênquima e pela depressão ocupada pela papila dentaria.
O germe dentário que estava ligado a lamina dentaria na fase de campanula se rompe e perde sua conexão com a cavidade bucal primitiva.
5 órgão do esmalte
A medida que ocorre o desenvolvimento do órgão do esmalte ate a fase de campanula o epitélio interno se diferencia em células altas os pré ameloblastos passando a se chamar de ameloblasto quando depositam a primeira camada de esmalte. O reticulo estrelado aumenta em quantidade e no liquido intercelular, nesta fase aparece uma quarta camada de célula no órgão do esmalte entre epitélio interno e reticulo estrelado várias camadas de células baixas (extrato intermediário).
No estágio final da campanula o órgão do esmalte assume a forma do dente que formara mais tarde. O órgão do esmalte já esta pronto para produzir os pre ameloblastos se desenvolvem mais na cúspides ou bordas incisais e menos diferenciadas na cervical. Antes da deposição ameloblastos estimulam as células do tecido conjuntivo da papila dental a se diferenciar em odontoblastos para deposição da 1ª camada de dentina, se n houver formação de dentina n há formação de esmalte, mesmo que o ameloblasto se diferencie antes do odontoblasto.
5.1 Desenvolvimento do esmalte
Segundo bhraskar pode ser dividida em seis etapas:
Morfogênica
Antes do ameloblasto estarem completamente diferenciados interagem com células mesênquima determinando a forma de junção dentina esmalte e coroa.
Organizadora
O epitélio interno se interage com o tecido conjuntivo os qual se diferenciam em odontoblasto. É caracterizada por uma uma mudança na aparência do epitélio interno do esmalte, ocorre uma inversão de polaridade destas células pela migração dos centríolos e regiões de golgi.
Etapa formadora
Os ameloblastos entra nessa fase após a primeira deposição de dentina, esta interação mutua entre um grupo de células e outro é uma das leis fundamentais da organogenese e histodiferenciaçao.
Etapa de maturação
Ocorre após esta formada a maior parte da espessura de matriz do esmalte na área oclusal ou incisal. durante a maturação do esmalte os ameloblastos são reduzidos em comprimento e estão intimamente ligados a matriz do esmalte. As células do estrato intermediário perdem sua forma cuboidal adquirindo um aspecto fusiforme.
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