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A TERAPIA FOTODINÂMICA NA ENDODONTIA – REVISÃO SISTEMÁTICA

Por:   •  15/6/2016  •  Resenha  •  6.696 Palavras (27 Páginas)  •  990 Visualizações

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

Mestrado em Laser

A TERAPIA FOTODINÂMICA NA ENDODONTIA – REVISÃO SISTEMÁTICA

MESTRANDA: Germana Lima Ximenes de Aragão 

ORIENTADOR: Prof. Dra. Ângela Toshie Araki

        

SÃO PAULO - SP

2016

GERMANA LIMA XIMENES DE ARAGÃO

A TERAPIA FOTODINÂMICA NA ENDODONTIA – REVISÃO SISTEMÁTICA

Projeto de Pesquisa apresentada à UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA, como pré- requisito, para a obtenção do Título de mestre no Curso de Pós-Graduação em Laser

SÃO PAULO - SP

2016

SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................

1.1 FUNDAMENTOS ...............................................................................................

1.2 HIPÓTESES .........................................................................................................

1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................

2. MÉTODOS ...........................................................................................................

2.1 TIPO DE ESTUDO ..............................................................................................

2.2 LOCAL ................................................................................................................

2.3 AMOSTRA ..........................................................................................................

2.4 DESFECHOS CLÍNICOS ESTUDADOS ...........................................................

2.5 ATUALIZAÇÃO E APRIMORAMENTO DA REVISÃO SISTEMÁTICA .....

3. RESUMO / ABSTRACT .....................................................................................

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................

5. FONTES CONSULTADAS ................................................................................

1. INTRODUÇÃO

O tratamento endodôntico apresenta-se como uma gama complexa de ações voltadas à sanificação (limpeza e desinfecção) do sistema de cais radiculares. O seu sucesso, provavelmente, não está condicionado tão somente à correta execução de todas as fases do tratamento, tais como, adequado diagnóstico, abertura coronária, preparo cervical, odontometria, preparo do canal radicular, medicação intracanal, obturação e restauração coronária.

A infecção microbiana é responsável pelo desenvolvimento da necrose na polpa dentária e a formação de lesões periapicais, o que nos leva a crêr que o objetivo principal do tratamento endodôntico constitui na eliminação da infecção bacteriana bem como na inflamação a ela associada consistente no tecido pulpar e, igualmente, a remoção mecânica do tecido danificado encontrado no interior do canal radicular. 

O problema do insucesso nos tratamentos endodônticos relaciona-se com a persistência de microrganismos que resistiram ao preparo químico-cirúrgico ou à medição intracanal (SIQUEIRA; RÔÇAS, 2008). Várias sessões para realizar o tratamento de canal são bem aceitos como uma terapia segura e comum (SATHORN et. al, 2005), contudo, a literatura científica recente demonstra preocupação crescente acerca desta necessidade de várias sessões no tratamento endodôntico, uma vez que se relata, que não existe significativas divergências entre a eficácia do tratamento de uma única sessão para o de múltiplas (KVIST et al, 2014) o que nos leva a ver que o problema maior encontra-se na presença negativa da infecção no espaço endodôntico.

A permanência dos microorganismos no sistema de canais radiculares, pós-instrumentação pode ser atribuída à limitada capacidade que o tratamento tradicional apresenta em elimina-los (EDUARDO e GOUW-SOARES, 2001). Diversos autores relatam que o preparo químico-cirúrgico é capaz de reduzir a população microbiana em aproximadamente 50% (BEHENEN et al, 2001), eliminando os microrganismos presentes na luz do canal e na superfície dentinária o conduto. No entanto, em profundidades da massa dentinária essa capacidade torna-se limitada (BERUTTI et al., 1997; GUTKENECHT et al., 2000), uma vez que as substancias irrigadoras penetram aproximadamente de 80 a 220µm em profundidade (GUTIERREZ et al., 1999).

Após o preparo e selamento do conduto, as bactérias, devido às suas propriedades de anaerobiose, podem voltar a reproduzir-se e invadir os túbulos dentinários em grande profundidades, como o Streptococcus sanguis que atinge 790µm (PEREZ et al., 1993), e o Streptococcus mutans que alcança áreas próximas ao cemento de 1150µm (KOUCHI et al., 1980). Outro fator que dificulta e por vezes impossibilita a adequada desinfecção dos canais radiculares é a complexidade anatômica do conduto principalmente do terço apical, que permite a sobrevivência de espécies microbianas, comprometendo a reparação do tecido periapical algumas bactérias são extremamente resistentes às substâncias irrigadoras a medicação intracanal, à mediação sistêmica, ao calor e são capazes de sobreviver no sistema de canais radiculares sem necessitar de interação com outras  baterias, até em pequenas densidades, podendo sobreviver mesmo após uma obturação radicular adequada, estabelecendo as infecções resistentes. Outra causa dos insucessos pode ser atribuída à presença do biofilme na superfície cementária apical, propiciando o estabeleci mento de uma infecção refratária ao tratamento endodôntico tradicional (SIQUEIRA JR, 2001).

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