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COMO CONTROLAR A CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO NAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  685 Visualizações

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COMO CONTROLAR A CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

NAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA

A contração de polimerização é um dos fatores que mais contribui para o insucesso das restaurações em resina composta. Esta, é a contração molecular dos monômeros (pequenas moléculas), durante a formação da cadeia polimétrica (polímeros), ou seja, quanto maior a conversão dos monômeros em polímeros, maior a contração de polimerização.

Apesar de toda a evolução da resina composta, elas podem contrair-se até 7% em volume durante a polimerização; quanto maior a fotoativação, maior será o grau de polimerização – monômeros de baixo peso molecular se unem formando grandes polímeros e consequentemente uma massa rígida -, e como consequência dessa união, maior a contração da resina composta. A contração é proporcional ao volume da massa, e quanto maior for a contração, maior será a tensão gerada, e maior será o estresse interno.

[pic 1]

Teoricamente, a menor capacidade de fluidez determina um estresse de contração mais acentuado, o que pode ser decisivo para o sucesso da adesão (CARVALHO et al.,1996).

Esse estresse interno irá alterar a estabilidade dimensional do material, podendo ocasionar a formação de um espaço entre o material restaurador e o dente (GAP), tendo como consequência: a passagem de fluidos e bactérias; micro infiltração; sensibilidade pós-operatória; manchamento; recidiva de cárie e diminuição da adaptação marginal.

Para evitar as consequências descritas, indica-se o uso de compósitos com menor contração, pois o baixo módulo de elasticidade reduz o estresse. Compósitos quimicamente ativados tem um período pré-gel maior, permitindo um melhor escoamento do material;

E a inserção incremental da resina composta na cavidade, que ao serem polimerizadas, produzem um menor fator C.

[pic 2]

A magnitude do estresse de contração depende da configuração da restauração, ou seja, da disposição em que os incrementos de material foram introduzidos na cavidade. Isso pode ser expressado como fator da configuração de cavidade - Fator C, que desempenha um papel importante na redução da contração de polimerização, melhorando assim o desempenho clinico na interface dente-restauração. Este fator é expressado entre a proporção do total de superfícies unidas e o total de superfícies livres na área.

Lutz; Krejci; Barbakow (1991) reportaram que a inserção da resina composta em incrementos reduz o volume de material que contrai durante a polimerização. A utilização de pequenas quantidades de compósito e a polimerização de cada incremento diminui o estresse nas paredes da cavidade. Ou seja, a técnica incremental de inserção consiste na inserção de pequenos incrementos de resinas, de no máximo 2,0mm de espessura, dispensada de forma obliqua afim de não unir mais de duas paredes da cavidade.

[pic 3]Terra, G.[pic 4][pic 5][pic 6]

A contração de polimerização não tem um grande significado sozinha, sendo importante conhecer o módulo de elasticidade dos materiais restauradores (GPa):

        

Resina composta flow

2

Resina composta de micropartículas

7

Resina composta micro híbrida

15 a 20

Dentina

18

Resina composta condensável

21

Esmalte

84

Conhecendo o estudo inerente ao material é possível garantir uma maior longevidade das restaurações e sucesso clínico.

http://odontoup.com.br/resinas-compostas/

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