Segundo Período de Graduação em Odontologia
Por: Lucas Menezes • 18/11/2018 • Trabalho acadêmico • 3.566 Palavras (15 Páginas) • 339 Visualizações
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Segundo Período de Graduação em Odontologia
Ana Luíza Brito
Ariella do Carmo Souza
Carolina Bastos Ferreira de Almeida
Cássio Igor Provenzano
Elizabet da Piedade Barbosa do Nascimento
Guilherme Burgarelli Starling
Lucas Costa Menezes Bongiovane Batista
IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES
Belo Horizonte
2017
Ana Luíza Brito
Ariella do Carmo Souza
Carolina Bastos Ferreira de Almeida
Cássio Igor Provenzano
Elizabet da Piedade Barbosa do Nascimento
Guilherme Burgarelli Starling
Lucas Costa Menezes Bongiovane Batista
IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais como requisito parcial à obtenção de créditos na disciplina de Imunologia.
Prof.ª Márcia Almeida Lana
Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. METODOLOGIA 6
3. DESENVOLVIMENTO 7
3.1 O que é um transplante?.................................................................................7
3.2 Quais são os tipos de enxerto que existem?................................................8
3.3 Antígenos de Transplante e Indução de Respostas Imunológicas...........10
3.4 Mecanismos Imunológicos de Rejeição do Enxerto...................................13
3.5 Prevenção e tratamento da rejeição do enxerto..........................................14
3.6 Transplante de células sanguíneas e da medula óssea.............................15
4. CONCLUSÃO 16
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho se trata sobre Respostas imunológicas contra transplantes, mais concentradamente em antígenos nos transplantes, nas dificuldades de tal procedimento, no modo como ele é feito, na indução das respostas, no reconhecimento direto e indireto de aloantígenos (São moléculas reconhecidas como estranhas ao organismo, derivadas de um indivíduo geneticamente diferente).
O objetivo é esclarecer e explicar o transplante no olhar da imunologia. Em nosso trabalho, abordaremos o transplante de enxerto.
2. METODOLOGIA
Em um grupo de sete pessoas, cada integrante ficou responsável por realizar uma pesquisa sobre o tema do trabalho. Os dados deste trabalho foram coletados por meio de pesquisas bibliográficas no livro Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico, dos autores Abul K. Abbas e Andrew H. Lichtman. No mesmo foram realizadas pesquisas na internet para o melhor entendimento de palavras e para um maior detalhamento do conteúdo deste trabalho.
3. DESENVOLVIMENTO
O que é um transplante?
Nada mais é do que a retirada de células, tecidos ou até mesmo órgãos de um determinado individuo que é chamado de doador. E essas células, tecidos e órgãos que são chamados de enxertos vão ser inseridos geralmente em outro individuo que é chamado de receptor. Então o doador é aquele que doa o enxerto, receptor é aquele que recebe esse enxerto e não necessariamente o doador e o receptor são pessoas diferentes, a gente pode, por exemplo, ter as cirurgias de ponte de safena em que é tirado, por exemplo, a veia da perna de um individuo e essa veia é enxertada na circulação coronariana do mesmo individuo, isso não deixa de ser um transplante, pois está sendo retirado um determinado tecido de um local e enxertando em outro local.
Muitas vezes o transplante é feito para suprir um déficit funcional daquele receptor, vamos imaginar um individuo, por exemplo, que tem um coração que já não esta funcionando de maneira adequada, então vai ser retirado um coração em melhores condições de funcionamento de um doador e será enxertado no lugar daquele que já não estava funcionando de maneira adequada, substituindo aquele órgão que estava ali com um déficit funcional.
Mas hoje a grande limitação dos transplantes e que faz com que eles sejam estudados na imunologia, nada mais é do que a resposta imune do receptor aos tecidos do doador, já que são tecidos reconhecidos como estranhos ao organismo do receptor, que é conhecido como rejeição.
Quais são os tipos de enxerto que existem?
Existem quatro tipos de transplantes que são feitos atualmente o transplante autólogo, o singênico, o alogênico e o xenogênico.
O enxerto autólogo (ou autoenxerto) é realizado quando um enxerto de um determinado individuo é transplantado nele mesmo. Por exemplo, a ponte de safena como já foi falado ou alguns enxertos de pele aonde é tirado um pedaço de tecido do individuo e transplantado no próprio individuo, mas em outro local anatômico. Muitas vezes nesse tipo te transplante não acontece uma reação de rejeição, pois são tecidos próprios do individuo.
Da mesma maneira, o enxerto singênico também não tem rejeição, mas não porque o transplante esta sendo feito de um individuo para ele mesmo e sim porque o transplante esta sendo feito entre indivíduos geneticamente idênticos, ou seja, gêmeos univitelinos.
Já a grande maioria dos transplantes é feita entre indivíduos geneticamente diferentes, mas que são da mesma espécie, esse tipo de transplante é conhecido como alogênico (ou aloenxerto). Nesse caso pode haver sim a rejeição ao enxerto, pois por possuírem genes diferentes vão, portanto possuir moléculas que serão reconhecidas pelos receptores como antígenos que são os chamados aloantígenos. Além disso, os linfócitos e anticorpos que reagirão contra esses antígenos são os chamados alorreativos. Obviamente haverão graus de rejeição diferentes, de acordo com o quão parecidos geneticamente são o doador e o receptor e as principais moléculas que vão determinar essa rejeição são as moléculas do MHC como a gente vai ver mais a frente.
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