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Aplicação Da Musica Na Escola

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Por:   •  30/12/2014  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  774 Visualizações

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Lucas era um pastorzinho. Ele morava em Belém. Todos gostavam dele, pois vivia contente. Sabia tocar flauta e cuidava muito bem das ovelhinhas.

Lucas acreditava na vinda de Jesus para ensinar o amor às pessoas.

Na noite do nascimento de Jesus, ele voltava para sua casa com suas ovelhas. De repente, viu uma grande estrela brilhando. Ela brilhava em cima de uma gruta. O pastorzinho entrou ali. Havia uma criança na manjedoura. Maria e José olhavam o menino com carinho. O pastorzinho ajoelhou-se e disse baixinho:

_Queria dar-lhe um presente, mas nem mesmo estes carneirinhossão meus.

O menino olhou para Lucas. Então o pastorzinho sentiu uma grande alegria no coração. Pegou sua flauta e tocou. Jesus sorriu feliz. Na mesma hora, toda a gruta ficou cheia de luz. O pastorzinho escutou vozes suaves cantando:

“O Salvador nasceu”!

“Paz na Terra aos homens de boa vontade”.

Lucina Passos

gregoriano. A utilização do sistema silábico de dar às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista:

Ut queant laxit

Ressonare fibris

Mira gestorum

Famuli tuorum

Solvi polluti

Labii reatum

Sancte loannes

Com o passar do tempo o Ut foi substituído pelo Do. A música medieval até 1450.

A música era encarada com receio pelo filósofo, era efeito sedutor. Para que a música pudesse cumprir o importante papel que dela era esperado na formação da juventude não bastava que ela ficasse aos cuidados do Estado. Seria preciso ainda uma atenção especial aos mestres da música, considerados mestres especiais, responsáveis pelo desenvolvimento dessa disciplina.

Nesse processo, alguns cuidados faziam-se indispensáveis. Em primeiro lugar, a música não deveria ser praticada de modo desinteressando, mas de forma que tornasse mais suave e atraente o ensino, muitas vezes árido, da matemática, da história e de outras disciplinas.

Sua seleção deveria ser adequada à idade dos discípulos, iniciando-se pelas canções berceuses [5] , passando depois para os hinos guerreiros e religiosos. Para os jovens entre 14 e 16 anos, Platão aconselhou a prática de apenas dois gêneros de música: a música violenta e adequada à guerra, e a tranqüila, propícia à prece e à concentração. Depois dos 16 anos, até o resto da vida, os indivíduos continuariam a freqüentar apenas os cantos corais e os jogos comunais.

A Idade Média Católica demonstrou grande interesse pela música incluindo-a nos cultos cristãos, pois acreditava que ela fosse capaz de exercer forte influência sobre os homens. A Igreja encorajou o estudo e o ensino da música como uma disciplina teórica inserida no domínio das ciências matemáticas, por isso ela se situa ao lado das disciplinas aritmética, geometria e astronomia.

A música nessa época recuperou sua natureza de linguagem expressiva de sentimentos humanos. Foi à fase de expressão, sem finalidade performática, restabelecendo-se a dialética da música, pautada no ideal grego, como ciência e como arte. Ocorre o renascimento da melodia e com ela as primeiras manifestações polifônicas[6], ou seja, surgem às primeiras tentativas para cantar a duas ou mais vozes, simultaneamente, em livre união com o contraponto e a harmonia.

Nesse clima de efervescência cultural, protestos no mundo católico vieram perturbar a vida religiosa. A música religiosa ganha novo impulso com a Reforma Protestante.

Liderada por Martinho Lutero, a Reforma Protestante tem raízes intelectuais no humanismo. Ao conferir ao homem a responsabilidade pela sua fé, e ao ver na leitura da Bíblia a fonte dessa fé, o protestantismo defende a necessidade de colocar todos os fiéis em condições de salvar sua alma mediante sua leitura. Nesse sentido, Lutero apela para as autoridades públicas, insistindo na necessidade de criação de escolas. A educação preconizada por Lutero visava, basicamente, à catequese do povo. Em virtude de sua importância nos cultos religiosos, a música ocupa lugar de destaque nas escolas protestantes. Nelas, as crianças aprendiam não só a cantar, mas recebiam noções de escrita musical.

1.1 A Influência da Música na Religião.

Assim a Igreja Católica toma uma série de medidas visando deter a heresia e angariar novos adeptos. Nesse momento, destaca-se a criação da ordem dos jesuítas que, ao contrário das demais congregações religiosas, dedicou-se à catequese, valendo-se do púlpito e das escolas.

A música foi um dos principais recursos utilizados pelos jesuítas no processo de escolarização da juventude européia, com vistas à formação do bom cristão. Além de constituir uma disciplina, estava presente no currículo das escolas, enriquecendo as festas e os cultos religiosos. Graças à influência dos protestantes e dos católicos, sobretudo dos jesuítas, a educação musical nas escolas até o final do século XVIII foi praticada com fins estritamente religiosos.

A visão da música livre dessa finalidade surge em Pestalozzi e Froebel. Herdeiros de Rousseau, eles defendem uma educação baseada no respeito à natureza humana, às suas necessidades e interesses, e enfatizam a importância da sensibilidade no desenvolvimento da razão.

Pestalozzi e Froebel iniciam assim um movimento de oposição à tradição secular, dominante no ensino da música, que se concretiza no século XX, com os trabalhos de Orff, Dalcroze, Kódaly, Willems, Gainza, Martenot e Schafer. Esses autores, tomando como base as idéias de Pestalozzi e Froebel, propõem uma nova metodologia para o ensino da música pela

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