Cosmologias corporais
Por: Jéssica Luciano Da Costa • 15/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.065 Palavras (5 Páginas) • 805 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – CAMPUS CEILÂNDIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
SAÚDE E SOCIEDADE 1 – TURMA “C”
JÉSSICA LUCIANO DA COSTA
KETULLY TAYANNE NASCIMENTO OLIVEIRA
LETÍCIA DOS SANTOS NUNES
MARIA AUXILIADORA DE ARAÚJO
COSMOLOGIAS CORPORAIS RELACIONADAS À SAÚDE
BRASÍLIA – DF
2º SEMESTRE DE 2014
Introdução
No dia 28 de novembro de 2014, foi realizada uma pesquisa no Pronto Socorro do Hospital Regional de Ceilândia e no Ambulatório II, que se encontra ao lado do hospital, onde foram entrevistadas quatro pessoas, duas sendo do gênero masculino e as outras duas do gênero feminino, sobre suas visões acerca de cosmologias corporais. Os conceitos de cosmologias corporais e entendimento de saúde foram trabalhados pela disciplina na qual se designa este seminário.
Buscamos, neste trabalho, mostrar as diferentes visões que as pessoas possuem do próprio corpo e como o relacionam à saúde, além de abordar essas visões segundo teóricos trabalhados em sala.
Cosmologias Corporais dos Pacientes do Pronto Socorro e Ambulatório do HRC
A cultura, conceito fundamental para profissionais de saúde, se demonstra de diferentes maneiras no cotidiano. Por meio deste seminário, buscamos evidenciar como a cultura determina como as pessoas de determinados grupos irão agir diante de diferentes situações. Por meio dela, podemos entender melhor como o paciente enxerga o próprio corpo e, deste modo, podemos exercer melhor nossa função na sociedade.
Começamos então, a traçar o perfil de nossos entrevistados para que possamos trabalhar melhor com suas ideias de cosmologias corporais. Entende-se por cosmologia corporal a maneira que se vê o corpo. Luiza, nossa primeira entrevistada no Hospital Regional de Ceilândia, possui 34 anos, nasceu no Piauí e mora no Distrito Federal há 13 anos, estava no hospital nesse dia por razões ortopédicas. Seu filho mais velho tinha quebrado o braço e estava no hospital para a retirada do gesso. Quando foi perguntado à ela o que era saúde, Luiza disse que saúde é a pessoa não precisar ir ao hospital e nem tomar remédios e que ela não se considera saudável, já que tem sinusite e gastrite nervosa.
Pedro, segunda pessoa entrevistada no hospital, possui 66 anos, nasceu em Tocantins, mas mora no Distrito Federal há 30 anos, estava no hospital também por razões ortopédicas. Tinha quebrado o fêmur em uma queda e, posteriormente, em outra queda deslocou o joelho. Quando perguntamos o que é para ele uma pessoa saudável, Pedro disse que é uma pessoa que não precisa procurar o médico. Apesar de ter sido operado da próstata em 2008, frequenta pouco os hospitais. Quando fica doente, procura primeiramente o farmacêutico que indica um medicamento que amenize os sintomas.
Depois que estas duas pessoas foram entrevistadas no Pronto Socorro do HRC, fomos ao Ambulatório II, que se localiza ao lado do hospital, procurando mais duas pessoas que poderiam colaborar com nosso seminário. Marta, entrevistada no Ambulatório II, possui 72 anos, nasceu em Tocantins e mora no P Norte. Ela frequenta o ambulatório de oito em oito meses, no âmbito psiquiátrico, em consultas de rotina. Para ela, uma pessoa saudável é alguém magro, sorrindo e feliz. Foi notado que, assim como o senhor Pedro, Marta também procura farmácias quando está doente.
Erivelton, nosso último entrevistado, possui 37 anos e nasceu no Distrito Federal. Ele frequenta o ambulatório regularmente com o intuito de praticar fisioterapia, por causa de uma lesão no tendão de seu tornozelo, que foi rompido. Considera-se uma pessoa saudável, já que fica poucas vezes doente, trabalha e tem a alimentação saudável. A seu ver, uma pessoa saudável é aquela que fica doente com menos frequência e que se alimenta bem.
Por meio dessas informações, é possível, com base nos artigos abordados em sala, trabalhar os conceitos de saúde, cultura e entre outros.. Todos os entrevistados estavam frequentando instituições de saúde em busca de soluções de diversos problemas., o que diversifica essas pessoas é a maneira que vêem a saúde, seu corpo, e como procuram
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