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O processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas.

Por:   •  9/4/2016  •  Artigo  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  1.015 Visualizações

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Nome: Rafaela Taina Rodrigues

RA: B5888J-3

Resenha: OCAMPO, M. L. S.; ARZENO, M. E. G. O processo psicodignosico. In____ O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. Cap. 7

A hora de jogo diagnostica (Atividade Lúdica) é um modelo que o psicólogo utiliza dentro do processo do psicodiagnóstico, que tem como intuito conhecer a realidade do paciente, ou seja, da criança. Através do brincar a criança expressa suas fantasias, desejos, e várias funções da sua personalidade.

Há uma grande diferença entre a hora de jogo diagnostica e a hora de jogo terapêutica, a primeira envolve um processo de começo, meio e fim, contendo entrevista pelos pais. A segunda é mais ampla, dada pela intervenção do terapeuta, pela qual vão surgindo novos aspectos e modificação estruturais.

A sala de jogo deve ser um em um quarto pequeno, contendo mesas e cadeiras e uma lousa “quadro preto”, e uma pia, para que a criança tenha liberdade de movimentos. Os brinquedos devem estar sobre a moça, e a caixa deve estar presente sobre a mesa, pois será o depositário onde o paciente deixar sua produção, caso ele deseje. Resumidamente os brinquedos se possível devem ser: Papel carta, lápis preto e de cor, giz de cera, tesoura sem ponta, massas de modelar, borracha, cola, apontador, papel glacê barbante, dois bonequinhos, família de animais selvagens, famílias de animais domésticos, carrinhos de tamanhos diferentes, aviõezinhos, xicaras de brinquedo, cubo, giz e bola.  É importante que o material esteja em bom estado para que em caso de quebraduras, a criança não se sinta culpada. O psicólogo tem o papel passivo e ativo durante o processo de psicodiagnóstico na medida em que ele vai compreendendo e formulando as hipóteses sobre o problema do entrevistado.

Estabelece na hora de jogo diagnostica cria-se um vinculo transferencial, devido a brevidade do vinculo com o terapeuta, e por outro lado, o fato de que o meio de comunicação sejam os brinquedos, o que permite que a transferência ocorra nesses objetos intermediários. A contratransferência ajuda na compreensão da criança, se for conscientemente integrada pelo psicólogo.

Quando o profissional dedica a tarefa de analisar uma hora de jogo diagnostica, depara-se que não há um padrão, isso faz com que o processo seja bem aproveitado ou não. Tende a se seguir por itens mais importantes para afins, como: escolha de brinquedos e de brincadeiras, modalidades de brincadeiras, personificação, motricidade, criatividade, capacidade simbólica, tolerância à frustação e adequação à realidade. Segue abaixo resumidamente o que significa e a importância de cada um deles para o processo.

A escolha de brinquedos e brincadeiras tende-se a observação a distancia, dependente, evitativa, dubitativa, de irrupção brusca sobre os materiais e caótica e impulsiva e também de aproximação, tempo inicial. Torna –se essencial observar o tipo de brinquedo escolhido para o primeiro contato, ao tipo de jogo é necessário ver se tem  principio, desenvolvimento e fim.

As modalidades de brincadeiras é a forma em que o ego manifesta a função simbólica, cada sujeito estrutura seu brincar de acordo com uma modalidade que lhe é própria e que implica um traço caracterológico. A criança muitas vezes pode apelar para certa riqueza de recursos egóicos para expressar situações diferentes com um menor esforço, mostrando a plasticamente seu mundo interno. Temos outras modalidades também, como: rigidez, estereotipia e perseverança. A rigidez costuma se expressar através da impossibilidade de modificar atributos outorgados ao objeto.

Na personificação refere-se assumir e atribuir papeis de forma dramática, a cada processo de evolução a capacidade de personificações adquire diferentes características. Ela tem como elemento comum a todos os períodos evolutivos normais, possibilita a elaboração de situações traumáticas, aprendizagem de papeis sociais, à compreensão que favorece o lugar do outro e o ajuste da conduta em função disso.

Já a Motricidade tem o intuito de ver a adequação da mesma à etapa evolutiva da criança. Cada período há pautas previsíveis que respondem por um lado, ao desenvolvimento neurológico e fatores psicológicos e ambientais. Através da hora de jogo o profissional pode observar a falta de funcionalidade motora, e a manipulação adequada das possibilidades motoras. O bom uso do corpo resulta num fortalecimento egoico que permite o alcance de novos ganhos.

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