TERAPIA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS ESCOLARES: A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN NA ESCOLA
Por: allanbatista06 • 27/6/2019 • Trabalho acadêmico • 4.277 Palavras (18 Páginas) • 444 Visualizações
UNIVERSIDADE FERERAL DO PARANÁ
BRUNA COELHO DE OLIVEIRA
CAROLINA BATISTA DE SOUZA
DANIELLE FRANCATO DA SILVA
GIOVANNA MARTINS
LÍVIA PEREIRA GAMA
RHAIANY XAVIER DA SILVA
TERAPIA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS ESCOLARES: A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN NA ESCOLA
CURITIBA
2019
TERAPIA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS ESCOLARES: A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN NA ESCOLA
Trabalho apresentado à disciplina Metodologia do Trabalho Científico, curso de Graduação em Terapia Ocupacional, Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná.
Prof. Rita Aparecida Bernardi Pereira
CURITIBA
2019
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2.0 UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE A SINDROME DE DOWN...................................5
2.1 CARACTERISTICAS DE PESSOAS COM SINDROME DE DOWN.....................6
3.0 O PAPEL DA FAMÍLIA NO CONTEXTO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN...................................................................................................8
4.0 DIFICULDADE APRESENTADA POR CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM........................................................................11
5.0 A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM SINDROME DE DOWN...................12
5.1 COMO OS PROFESSORES DEVEM AGIR COM AS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN............................................................................................13
5.2 FORMAS DE MELHORA NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM DOWN.........14
6.0 COMO O TERAPEUTA OCUPACIONAL SE INCLUI NESSA ÁREA...................14
7.0 CONCLUSÃO.........................................................................................................17
8.0 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................18
1.0 INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se de uma abordagem sobre a criança com síndrome de Down em contexto escolar, a finalidade é trazer informações a respeito da importância da família, da inclusão da criança no contexto escolar, de como os profissionais devem intervir na educação dessas e como o ambiente deve ser adaptado. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a leitura de artigos e periódicos.
2.0 UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE SÍNDROME DE DOWN
Há, no decorrer da história, vários registros sobre a Síndrome de Down (SD), sendo os primeiros trabalhos científicos datados do século XIX. No entanto, foi apenas com Langdon Down em, 1866 – muito influenciado pelos conceitos evolucionistas da época –, que a Síndrome de Down foi reconhecida como uma manifestação clínica. Langdon, em seu trabalho, afirmava a existência de raças superiores a outras, sendo a deficiência mental característica das raças inferiores (Silva, 2002).
Entretanto, foi somente em 1932, que um oftalmologista holandês chamado Waardenburg sugeriu que a ocorrência da síndrome de Down fosse causada por uma aberração cromossômica. Assim dois anos mais tarde, em 1934, nos Estados Unidos, Adrian Bleyer supôs que essa aberração poderia ser uma trissomia. Mas, foram necessárias mais de duas décadas para a causa fosse descoberta. Sendo que somente em 1959 o Dr. Jerome Lejeune e Patricia A. Jacobs descobriram, a existência de um cromossomo extra. (Silva, 2002).
A Síndrome de Down é caracterizado por uma alteração na divisão cromossômica, resultando na triplicação do material genético referente ao cromossomo 21 (Bissoto, 2005). Todos os tecidos do organismo são formados por coleções de células. O núcleo de cada uma delas contém 46 cromossomos, 23 herdados da mãe e 23 herdados do pai. Nos portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, existem três cromossomos iguais.
Imbecilidade mongoloide, idiotia mongoloide, acromicria congênita, criança mal-acabada e criança inacabada. Todos esses nomes pejorativos foram muito utilizados durantes anos para se referir a SD, e em decorrência disso, segundo Schwartzman (1999, citado por Silva 2002), esta terminologia foi suprimida nas publicações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de 1965, prevalecendo a denominação de síndrome de Down.
Não se sabe muito sobre as causas que levam ao nascimento de crianças com síndrome de Down. No entanto, pode destacar que um dos possíveis fatores endógenos associados a esta síndrome é a idade da mãe, pois as mulheres já nascem com uma quantidade de óvulos que envelhecem à medida que elas também envelhecem (Schwartzman, apud Silva). Portanto, quanto mais velha a mãe, maior será a probabilidade de incidência da SD.
De acordo com Schwartzman (1999, apud Silva, 2002), a ausência de diagnóstico pré-natal e a exposição à radiação também fatores que podem contribuir para a incidência da síndrome de Down. Com relação ao diagnóstico, atualmente existem exames como o de sangue e ultrassom que podem detectar as condições do feto, incluindo a ocorrência da SD. As chances de identificação durante a gestação são de 60% se esses exames forem realizados como rotina (Silva, 2002). Uma outra possibilidade que tem sido apontada como contribuindo para o aumento da incidência da SD é o uso de pílulas anticoncepcionais; porém, não há comprovação a esse respeito.
2.1 CARACTERÍSTICAS DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN:
Dentre as características fenotípicas desta síndrome destacam-se a cabeça mais achatada na parte de trás, língua protusa, orelhas um pouco menores e implantadas mais abaixo, o pescoço mais curto, hipotonia muscular, uma linha única na palma da mão – e comprometimento intelectual.
Algumas dessas crianças apresentam cardiopatia resultante da hipotonia já presente na vida embrionária. As dificuldades de aprendizagem estão correlacionadas com o grau de comprometimento intelectual.
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