A Anatomia Animais Silvestres
Por: Amanda Medeiros • 27/6/2016 • Relatório de pesquisa • 1.125 Palavras (5 Páginas) • 1.143 Visualizações
Conteúdo
Bibliografia
Objetivo: Abertura e identificação das estruturas das aves e descrição de suas possíveis funções.
Procedimento: Para realizar a necropsia das aves é necessário fazer a retirada das penas da região abdominal e região de cloaca. Em seguida é feita a desarticulação dos membros posteriores com as mãos e o corte na região abdominal, encontrada logo acima da cloaca, cortando-se a pela para exteriorizar a cavidade abdominal e torácica.
Logo após é feito o corte dos músculos intercostais e a retirada dos órgãos em conjunto. Para descrição das funções será necessário realizar a individualização dos possíveis órgãos.
FUNÇÕES ANATÔMICAS
- APARELHO RESPIRATÓRIO
- Traquéia: Compostos por anéis cartilaginosos completos e firmemente arranjados acompanham o esôfago através do pescoço. Em espécies de pescoço longo, por exemplo, em cisnes silvestres e garças, é muito mais longa do que o pescoço e forma uma alça que é acomodada em uma escavação do esterno na entrada do tórax. A traqueia se bifurca em dois brônquios primários dorsalmente à base do coração. Eles adentram a superfície ventral dos pulmões após um trajeto curto. Em pinguins, um septo mediano divide a traqueia em tubos direito e esquerdo, tornando muito fácil a intubação e errônea de brônquio primário.
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- Pulmões: São relativamente pequenos, não lobados, de coloração rosa brilhante e não expansíveis. Muito embora sejam mais firmes do que os pulmões dos mamíferos por conterem muito mais cartilagem, os pulmões das aves são mais macios e aveludados ao toque. Estão confinados na parte crânio dorsais da cavidade corporal, situados próximos e profundamente endentados nas vertebras torácicas e nas costelas. Diferentemente dos pulmões dos mamíferos, os pulmões das aves não recobrem as superfícies laterais do coração. A superfície convexa dorsal é moldada à curvatura das costelas; a superfície côncava ventral (septal) se localiza contra o septo horizontal e se volta para o esôfago, o coração e o fígado.
Os pulmões são levemente fixados à parede corporal e ao septo horizontal que os limita por baixo. Não existe cavidade pleural correspondente à dos mamíferos, pois a capacidade de expansão dos pulmões das aves é insignificante. A natureza não expansiva, sua abundante cartilagem e o seu confinamento cercado por ossos no alto da cavidade corporal tornam os pulmões desses animais incompressíveis.
[pic 2]
- APARELHO CARDIOVASCULAR
- Coração:Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.
[pic 3]
- APARELHO DIGESTÓRIO
- Esôfago: Considerado um tubo relativamente longo que apresenta grande capacidade de distensão e que tem por função conduzir o bolo alimentar para o estômago glandular. Nele está presente glândulas mucosas que secretam muco visando amolecer os alimentos.
- Papo: É um órgão de armazenagem temporária de alimentos. Ele permite com que a ave consuma grande quantidade de alimentos em um curto período e que faça a digestão posteriormente. Nele ocorre o crescimento microbiano que pode contribuir para a digestão dos alimentos
- Pró-Ventrículo: Considerado o estomago químico das aves. Sofrem ação de sucos digestivos e é o local onde os alimentos começam a serem digeridos.
- Moela: Considerado o estomago mecânico, local onde os alimentos são triturados.
[pic 4]
- Fígado: É um órgão parenquimatoso, formado por agregados de hepatócitos denominados de lóbulos. O hilo hepático é a inserção dos grandes vasos no fígado, constituído pela veia porta, e artéria hepática. Os septos são os responsáveis por delimitar os lóbulos hepáticos. É o órgão formador do glicogênio, também possui função hematopoiética na vida fetal (formação de sangue) e de desintoxicação devido metabolizar todas as substâncias absorvidas pelo organismo, sendo tóxicas ou não. Responsável pela formação da bile que é coletada e armazenada na vesícula biliar, e liberada pelo ducto colédoco no duodeno. Está coberto por uma cápsula fibrosa, o peritônio.
[pic 5]
- Intestino Delgado (Duodeno, Jejuno e Íleo): O Duodeno é o órgão responsável por parte da digestão dos alimentos digeridos e preparados no estomago. Nele ocorre a presença dos ductos pancreáticos e biliares que auxiliam na digestão.
O Jejuno é a parte mais longe do intestino delgado. Em sua antiga ligação com o saco vitelino é presente o Divertículo de Meckel.O Íleo continua a partir do Jejuno até o ponto de ligação cecocólico.
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