ANÁLISES BROMATOLÓGICAS – Capim de Sorgo 0% de Tucum (Sorghum bicolor)
Por: larisy • 11/7/2016 • Trabalho acadêmico • 1.876 Palavras (8 Páginas) • 764 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA – DZO
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO DE ANIMAIS RUMINANTES
PROFª DRA. VÂNIA RODRIGUES VASCONCELOS
ANÁLISES BROMATOLÓGICAS – Capim de Sorgo 0% de Tucum (Sorghum bicolor)
Componentes
Nadja
Sabrina
Larisy
Teresina – PI, Brasil
2016
Introdução
O que é o sorgo?
É uma planta de origem africana, da mesma família botânica do milho, que é utilizada na alimentação animal, principalmente de bovinos.O sorgo não é nativo do hemisfério ocidental e nas Américas é de introdução bem mais recente. As primeiras introduções ocorreram no Caribe, trazidas por escravos africanos, e desta região o sorgo atingiu o Sudoeste dos Estados Unidos por volta da metade do século XIX.
O segmento de produção de forragem de sorgo tem apelos fortes no setor agropecuário, dadas as qualidades nutricionais do sorgo quando comparadas às de outros volumosos menos nobres. Em termos nutricionais, o sorgo é semelhante ao milho, sendo menos eficiente apenas na oferta de energia para os animais.
O menor valor energético do sorgo em relação ao milho se deve à menor digestibilidade do amido deste cereal. Em comparação ao milho, cevada, trigo e aveia, o sorgo é o cereal que apresenta o amido menos digestível. Isto se deve a uma maior presença de matrizes e corpos protéicos revestindo os grânulos de amido do sorgo em comparação aos demais cereais.
A cultura de sorgo pode oferecer grande contribuição para minimizar os problemas decorrentes da sazonalidade da produção de forragem. Além disso, atualmente, tem-se procurado desenvolver híbridos que tenham bom equilíbrio entre colmo, folhas e panículas para que se possa aliar uma boa produtividade de matéria seca a um bom valor nutritivo.
O desenvolvimento do cultivo de sorgo forrageiro de alto valor nutricional é uma das alternativas que, potencialmente, poderá solucionar a baixa disponibilidade de forragem para a alimentação animal durante o período seco.
Objetivos
- Geral:Realizar a analize bromatologica do capim 0% tucun
- Especifico: Obtenção da composição quimica do capim 0% tucum: materia seca(MS), Materia mineral(MM), proteina bruta(PB), extrato esterio(EE), fibra em detergente neutro(FDN), fibra em detergente acido(FDA)
METODOLOGIA
Matéria seca(MS)
Inicialmente , foi feito de início uma pré-Secagem na Estufa com Circulação Forçada de Ar (65°C durante três dias em média) para retirar o elevado teor de umidade. Após o tempo necessário retira-se da estufa e deixou-se esfriar por aproximadamente uma hora, até que a umidade da amostra entra-se em equilíbrio com a umidade do ar. Fazendo-se a seguir a pesagem, obtém-se a amostra seca ao ar (ASA).
Logo após, pesa-se de 3 a 5 g de ASA, em pesa filtro com tampa, previamente seco e pesado. Procede-se a secagem em estufa a 105ºC, durante quatro horas. Após a secagem definitiva, retira-se da estufa e coloca-se em um dessecador por aproximadamente uma hora. Ao equilibrar-se com a temperatura ambiente pesa-se a amostra em balança analítica com aproximação de 0,0001g.
Cálculos
- Matéria seca ao ar (65°C):
Peso da amostra seca - tara x 100
Peso da amostra como coletada - tara
- Matéria seca a 105°C:
Peso da amostra seca em estufa - tara x 100
Peso da amostra seca ao ar – tara
- Matéria seca total:
Peso da ASA (%) x Peso da amostra seca a 105 oC (%) x 100
100 100
Matéria Mineral (MM)
Materiais utilizados:
- Forno Mufla a 600 ºC
- Cadinhos de porcelana com capacidade para 50 ml
- Pinça
- Dessecador com sílica gel
- Balança balança analítica
Na Análise da Matéria Mineral (Cinza), a amostra em Cadinhos é aquecida no Forno Mufla a temperatura de 600 OC (queimando toda a matéria orgânica, sobrando somente a Cinza). Após 4 horas na Mufla a 600°C, é necessário esperar esfriar os Cadinhos com as amostras, depois são colocados no Dessecador e pesados na Balança Analítica.
Cálculos
% Cinza = (Peso do cadinho + Cinza) - (Peso do cadinho) x 100 Peso da amostra
% Cinza na MS = % Cinza x 100
% MS
Proteína Bruta(PB)
Na Análise de Nitrogênio e Determinação de Proteína Bruta, há três etapas ou princípios: A Digestão, em que a amostra previamente pesada é colocada em tubos digestores (com mistura digestora) e é posta em bloco digestor na Capela, a 400°C; a Destilação, em que há o desprendimento de NH3 (captado pelo Conjunto Micro Kjeldahl), que é recolhida na Solução Receptora (de cor azulada); e a Titulação, em que há gotejamento de HCl sobre a Solução Receptora (contendo o N da amostra) até o ponto de viragem, quando a cor da solução passa de azulada para amarelada ou avermelhada.
Cálculos
Constante= NxFx14x100, N = 0,02 28[pic 1]
PB=6,25 x %N
Extrato Etéreo (EE)
Materiais utilizados
- Reboiler
- Papel filtro
- Balança Analitica
- Aparelho extrator de gordura
- Éter de petróleo
- Dessecador
- Estufa
- Agua
As amostras de Capim sorgo moídas foram pesadas em papel filtro, após permanecerem em estufa a 105ºC durante 12 horas, ficando em formato de cartucho. Foi feita a pesagem dos reboilers, logo após ambos foram levados para o aparelho extrator de gordura, onde os cartuchos foram acoplados sobre os respectivos reboilers e foram acrescentados aproximadamente 200 ml de éter de petróleo em cada sistema de extração (sifão). As amostras foram submetidas à extração por 6 horas, com uma média de um refluxo/12 min, totalizando 30 refluxos. No final do período de extração, o éter foi recuperado e os balões levados à estufa a 105º C até que o éter secasse por completo. Após essa etapa, estes foram levados ao dessecador, para que resfriassem. Então, foram pesados e os pesos anotados.
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