O Sistema Cardiovascular
Por: Emanyasha3421 • 29/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 490 Visualizações
Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a funcionar no embrião. É necessário o estabelecimento, inicialmente, da circulação embrionária mesmo antes que se tenha atingido a morfogênese definitiva do sistema circulatório. Por esse motivo, já se observam movimentos cardíacos muito precocemente, por volta da quarta semana de desenvolvimento. Ocorrendo assim, o início da circulação sanguínea entre o embrião e os seus anexos.
Os primeiros vasos sanguíneos derivam-se do tecido angiogênico e de células denominadas hemangioblastos, isto é, do mesoderma extraembrionário que reveste o saco vitelino. Nesses locais, durante a terceira semana, surgem as ilhotas de Wolff (pequenos acúmulos de células mesenquimais).
Essas células mesenquimais sofrem duas linhas da diferenciação:
As células mais externas da ilhota, com capacidade angiogênica, achatam-se dando origem ao endotélio dos vasos sanguíneos. Ao passo que as células no interior, apresentando capacidade hematopoiética, tornam-se livres, diferenciando-se em células sanguíneas primitivas.
Hematopoiese: Processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula-tronco ou stem-cell.
4ª Semana: Formação vascular do mesoderma intraembrionário.
Desenvolvimento do coração: A primeira indicação de formação cardíaca surge a partir de
uma região denominada área cardiogênica (forma de ferradura).
Manto mioepicárdico: Dá origem ao miocárdio e o pericárdio visceral.
Depois que os dois tubos endocárdicos se fundem em um único, este começa a apresentar uma série de dilatações conhecidas como cavidades cardíacas primitivas.
É possível identificar quatro cavidades no sentido craniocaudal:
- O bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso.
Do bulbo cardíaco sai o tronco arterial, perfurando o pericárdio. O tronco arterial dilata-se para formar o saco aórtico, do qual se originam os arcos aóticos.
O seio venoso, ultima cavidade a se formar recebe as veias vitelinas, umbilicais e, mais tarde, as cardinais comuns.
Os arcos aórticos se comunicam entre si e com as aortas ventrais e dorsais. As aortas ventrais se fundem formando o saco aórtico.
O ducto arterioso é um canal vascular entre as artérias aorta e pulmonar, que desvia o sangue dos pulmões durante a vida fetal. Após o nascimento, esse canal se transforma em um
ligamento fibroso.
A circulação intraembrionária é constituída de um coração, do qual parte a aorta, que ao se curvar dará origem a artéria aorta dorsal.
Os arcos aórticos estabelecem comunicações entre o saco (aortas ventrais fundidas) e a aorta dorsal.
Da aorta dorsal, partem as artérias intersegmentares, que distribuem o sangue para o tubo neural e tubo digestório ao longo de todo o corpo do embrião.
O sangue retorna ao coração por um par de veias cardinais. A união dessas veias dá origem a veia cardinal comum, que desemboca no seio venoso.
A circulação extraembrionária é formada pela artéria vitelina que se dirige ao saco vitelino.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO INICIAL
O desenvolvimento embrionário abrange todos os processos nos quais uma única célula – o óvulo fertilizado ou zigoto – origina o embrião e posteriormente o feto.
O período embrionário é iniciado pela fertilização.
Na primeira mitose, após a fertilização, o zigoto transforma-se em um embrião de duas células. Essas duas, e as subsequentes células embrionárias iniciais são denominadas Blastômeros.
O processo seguinte, denominado blastulação, forma-se no interior do trofectoderma uma cavidade preenchida por líquido, denominada blastocele. Assim como um conjunto de células internas, denominado massa celular interna (MCI).
A MCI forma duas camadas celulares, uma interna e outra externa, denominadas hipoblasto e epiblasto.
A gastrulação leva a formação de três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme.
Esquema: Fertilização > Zigoto > Blastômeros > Mórula > Blastulação (Líquido + massa = Blastocisto) > Saída da zona pelúcida e origem ao hipoblasto e epiblasto > Gastrulação > Ectoderme, Mesoderme e Endoderme.
O processo pelo qual tipos celulares especializados desenvolvem-se de células menos especializadas é conhecido como diferenciação celular.
Apoptose = Morte celular.
O zigoto e as primeiras gerações de blastômeros possuem potencial de desenvolvimento, ou potência, equivalentes. Cada uma destas células é capaz, independente das demais, de dar origem a todos os tipos celulares que compões o embrião, inclusive tecidos extraembrionários. Esta característica é conhecida como totipotência celular.
Pluripotência: Produção de diferentes tipos celulares (exceto a placenta).
Células multipotentes (após linhagem germinativa): São capazes de se diferenciar em um número limitado de outros tipos celulares.
Ao final, células em cada um dos folhetos germinativos dão origem a células progenitoras unipotentes tecido-específicas.
Alterações epigenéticas (cromatina): Resultam em padrões estáveis (ou seja, herdáveis) de expressão gênica.
MODELAGEM: É o processo pelo qual células embrionárias organizam-se em tecidos ou órgãos.
MORFOGÊNESE: É o mecanismo pelo qual tecidos e órgãos ganham forma.
GAMETOGÊNESE
Durante o processo de fertilização o genoma materno e paterno unem-se no interior do óvulo unicelular, fecundado o zigoto.
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