POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA[pic 1]

 MEDICINA VETERINÁRIA

FISIOLOGIA E BIOFÍSICA

POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO  ESQUELÉTICO

                                 

                                                      NOME: Jefferson Vanderlei Costa       RA: 8416125866

                                                       NOME:  Thaina Lúcia Clati                   RA: 8407141051

                                                       NOME:  Matheus M. de Oliveira           RA: 8409133654

                                                       NOME:  Vanessa Tamizari                   RA: 8061780510

                                                       

                                                                         

LEME, 20 DE MARÇO DE 2015.

BIOELETRICIDADE

               

               Bioeletricidade são fenômenos que ocorrem nos seres vivos.

               Observando que em todos os átomos entram cargas elétricas positivas e negativas, e que as reações químicas implicam na estrutura íntima da matéria, por isso, não é estranho que esses fenômenos elétricos ocorra em todos os organismos, desde o molecular até o individuo.

               Várias reações no organismo são influenciadas pela eletricidade, um exemplo é a produção de moléculas de ATP...

               Os seres vivos são um complexo energético, podendo ser comparado a uma “usina”, onde fatores celulares externos e internos se unem para a geração de energia e essa energia irá fazer com que os sistemas operem e concluam seus objetivos.

POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

               O músculo esquelético constitui 40% do corpo e é de estrema importância entender seu funcionamento e como ele é controlado pelo SN; já que muitos pacientes com patologias no sistema neuromuscular apresentam anormalidades de movimento.

               Todo movimento é resultado da contração do músculo esquelético. O músculo esquelético é uma porção carnuda central, contrátil, e de dois tendões  - um em cada extremidade. Músculo e tendões estão dispostos no corpo de um modo que se originam em um osso e inserem-se em outro osso, estendendo-se sobre uma articulação.

               Os músculos são formados por várias células chamadas  de (fibras musculares), que se estendem entre os tendões de origem e de inserção. É uma das maiores células do corpo e possui inúmeras mitocôndrias e outras organelas intracelulares. Cada fibra muscular contém centenas e milhares  de Miofibrilas dispostas paralelamente ao seu comprimento, como um punhado de canetas junta. Cada miofribila é formada por uma série repetida de sarcômeros, a unidade contrátil da fibra muscular.

               Estão envolvidos na contração e relaxamento: Actina, Miosina, Troponina, Tropomiosina, ATP e Íons de cálcio.

               Os filamentos de actina e filamentos de miosina são os dois componentes que vão efetivamente incorporar a contração e o relaxamento. Cada filamento de actina consiste em dois cordões de proteína actina e dois  cordões da proteína tropomiosina, ligadas em uma dupla hélice. Também localizada intermitentemente ao longo das moléculas de tropomiosina, estão as moléculas da proteína globular troponina, as quais tem afinidade pelos íons de Ca ++.

               Entre os filamentos de actina estão suspensos protéicos mais grossos de miosina. Os filamentos de miosina possuem duas caudas trançadas entre si e no final duas ‘cabeças’ que vão ser responsáveis pelo deslocamento das fibras de actina no momento em que ocorrer a contração muscular. A cabeça da miosina contrai o filamento da actina, e no sarcômero existem vários filamentos de miosina unidos entre si...

               A contração deve ser proveniente de uma estimulação do SNC na placa motora (terminação nervosa acoplada a uma fibra) e a placa motora por sua vez precisa da despolarização da fibra muscular para desempenhar o processo de contração.

                A despolarização na membrana muscular (sarcolema) ocorre com a liberação de acetilcolina na fenda neuromuscular, acetilcolina se ligará ao seu receptor chegando a um ponto limiar onde os canais de  Sódio Volt. Dependente vão se ativar de uma só vez, chegando em um pico máximo de voltagem na membrana,  ocorrendo a despolarização. A despolarização da fibra muscular desencadeia uma série de efeitos intracelulares que permitem a saída de cálcio para o sarcoplasma através  de uma proteína a (DHP). O cálcio que está no sarcoplasma se ligará na troponina, promovendo a exposição do sítio da actina para que a miosina se ligue a ele. Quando a célula repolariza, ocorre a ativação das bombas de cálcio e ativação de calsequestrinas que fará o bombeamento do cálcio novamente para o retículo sarcoplasmático.