Subfamília strongyloidea
Por: franzinha25 • 22/10/2018 • Trabalho acadêmico • 907 Palavras (4 Páginas) • 899 Visualizações
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
Morfologia geral:
- Habitat: ceco e cólon
- HD: equinos e asininos, bov., ovinos e caprinos, e suínos
- Modo de infecção: ingestão de L3 com o pasto
- Ciclo evolutivo: varia - Parasitos monoxenos, geohelmintos
• Extremidade anterior: – Com cápsula bucal bem desenvolvida
– Com ou sem dentes ou lâminas cortantes
– Geralmente com coroa radiada (corônula frangeada)
• Esôfago muscular desenvolvido (hematófagos) • Esôfago CLAVIFORME
[pic 1]
Ovo:
- Do tipo estrongilídeo
- Elíptico
- Casca dupla, lisa e delgada
- Com vários blastômeros (células): 8-16 - 60-80 μm
*GRANDES ESTRÔNGILOS DE EQUINOS (2-5cm)
Strongylus equinus | Strongylus edentatus | Strongylus vulgaris |
~5 cm Boca: - coroa radiada - 4 dentes (2 pequenos e 2 grandes) [pic 2] | ~5 cm Boca: - coroa radiada - sem dentes [pic 3] | ~2 cm Boca: - coroa radiada - 2 dentes grandes [pic 4] |
Artérias-> é o mais patogênico por causa da migração da larva | Fígado-> grande estrago | Fígado-> pequeno estrago |
- Estrôngilos: comedores de mucosa - Altamente patogênicos
- Nutrição: histiófagos, hematófagos • Corpo espesso (formato de palito de fósforo)
- Localização: ceco e cólon
Morfologia
- Pardo-avermelhados
Ciclo evolutivo
-Fase de vida livre: ovo-L1-L2-L3
L3 sobrevive ~6m no ambiente, apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo à meia luz: Migra no final da tarde e manhã para a ponta das gramíneas
Modo de infeção do HD: ingestão de L3 na pastagem
Ciclo evolutivo no HD: varia de acordo com a sp
AÇÃO DO PARASITO NO HOSPEDEIRO
[pic 5][pic 6]
[pic 7]
Larva: nódulos na parede do IG, tamanho de ervilha ou feijão (se rupturar causa peritonite e morte)
Adulto: Histiófagos e hematófagos - Mudam constantemente de lugar no IG, causando hemorragia
Adulto:
Hematofagismo + hemorragia + perda de proteínas = anemia -> diminuição da pressão osmótica com retenção de líquido, causando ascite -> proteínas não digeridas no intestino alteram a pressão, causam retenção de líquido, gerando aumento do peristaltismo e diarréia -> porta aberta para invasão bacteriana secundária
SINAIS CLÍNICOS - Diarréia escura e fétida -> Cólica -> Pêlos arrepiados e opacos -> febre -> Ascite -> depressão
DIAGNÓSTICO:
Laboratorial: - Pesquisa de ovos nas fezes - Acima de 500 OPG - Cultura de larvas para identificação das espécies
Necrópsia - Pesquisa de adultos no IG - Pesquisa de lesões: nodulos, arterite, trombos, hepatite
EPIDEMIOLOGIA - Cosmopolitas - Animais jovens (2 meses a 6 anos) - Manejo influencia a prevalência
TRATAMENTO: Drogas com ação larvicida - Benzimidazóis – Avermectinas
CONTROLE
1. Tratamento dos animais parasitados com antihelmíntico
2. Manejo na fonte de infecção • Rotação de pastagem – tirar os animais do pasto por 90 dias para reduzir a contaminação • Diminuir o número de animais por hectare • Separar animais por idade e soltar os mais novos na pastagem não (menos) contaminada • Remoção das fezes
3. Tratamento profilático
*ESTRÔNGILOS INTERMEDIÁRIOS (1-2cm)
[pic 8][pic 9]
“Grande estrôngilo que NÃO MIGRA”
Triodontophorus e Oesophagodontus = - considerados pequenos estrôngilos de equinos pelo tamanho: 1-2 cm
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