Tipos de Necrose Humana e Animal

Bárbara Cristina Ferreira Naves

Tipos de necrose

Necrose de coagulação:  tem a preservação da estrutura básica da célula, pois devido a lesão celular que acontece ali na célula, acaba afetando as enzimas lissosomais, que vai perdendo sua propriedade de degradação, porem essas células já apresentam eosinofilia e o núcleo está com cariólisia, mais apagado quanto a analise microscópica. Porem depois de alguns dias, já tem a fagocitose por macrófagos, as células são englobadas e depois são degradadas.

Necrose de liquefação: comumente observada necrose tecidual do SNC, por exemplo, cérebro. Tem a degradação das células e liberação do conteúdo, a célula é destruída do início e ocorre a liberação do conteúdo intracelular, dando um formato pastoso na região. Nessa necrose, tem um liquido amarelado, também chamado de pus, esse pus contem basicamente leucócitos mortos.

Necrose Gangrenosa: necrose de todo um membro, quando por exemplo, tem uma obstrução de uma artéria que irriga todo um membro, causando isquemia. O membro fica com uma cor mais escura e odor fétido.

Necrose Caseosa: Típica da tuberculose, que tem a formação dos granulomas, a nível macroscópico é lembrada por um aspecto parecido com um queijo, característico do pulmão.

Necrose Fibrinoide: Típica de reações autoimune, tal como o deposito de imunocomplexos, ele causa extravasamento de material plasmático, e ocorre liberação enzimática por meio de leucócitos, essas enzimas degradam as substancias que estão presentes na matriz extracelular e associado com fibrina presente ali, eles dão um aspecto chamado fibrinoide. A degeneração fibrinoide é um aspecto reversível, já a necrose é um aspecto irreversível.

Necrose Gordurosa: é quando há uma liberação de enzimas, mais clássico, liberação de lipases pancreáticas, e essas lipases encontram tecido adiposo (a gordura) e destroem esses tecidos, causando uma lesão morfológica bem característica. Esse tipo de necrose está presente na pancreatite aguda, que tem a liberação de enzimas do pâncreas e elas se espalham pelo peritônio, pela cavidade abdominal destruindo o tecido adiposo presente no local.