Criação de Frangos Coloniais
Por: guga1993123 • 31/5/2016 • Trabalho acadêmico • 6.394 Palavras (26 Páginas) • 549 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE AQUIDAUANA
CURSO DE ZOOTECNIA
Criação de Frango de Corte Colonial
Prof.ª Dr.ª Elis Regina de Morais Garcia
Acadêmicos: Anderson Ramires Candido
Jonathan Vinícius dos Santos
Kheyciane Viana da Silva
Aquidauana – MS
Maio-2015
Criação de Frango de Corte Colonial
Seminário solicitado pela Prof.ª Dr.ª Elis Regina de Morais Garcia, como forma de avaliação parcial da disciplina de Avicultura Especial.
Aquidauana – MS
Maio-2015
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. FRANGO COLONIAL X FRANGO ORGÂNICO
3. LINHAGENS
4. INSTALAÇÕES
5. MANEJO DE INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS
6. MANEJO SANITÁRIO
7. LIMPEZA SECA E ÚMIDA
8. MANEJO DE VACINAÇÃO
9. MEDICAMENTOS
10. FRANGO DE CORTE COLONIAL ORGÂNICO
11. MANEJO DE MEDICAMENTO PARA FRANGO ORGÂNICO
12. NUTRIÇÃO DO FRANGO COLONIAL
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
14. REFERÊNCIAS
Figura 1. Instalações recomendadas para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Figura 2. Planta baixa das instalações para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Figura 3.Planta baixa das instalações para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Figura 4. Área destinada à postura, no sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Figura 5. Divisão da área de terminação no sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Tabela 1 Desempenho de frangos da linhagem Caipira Francês Pedrês alimentados com rações contendo três níveis de energia, na fase inicial (1 a 28 dias de idade)
Tabela 2 Desempenho do frango colonial Pesadão e Label Rouge, medido através da Conversão Protéica (CP) e Conversão Energética (CE).
Tabela 3 Rendimento de carcaça (%), cabeça+pescoço, asas, dorso, pés e gordura abdominal de frangos de corte aos 84 dias de idade.
INTRODUÇÃO
A atividade de frangos coloniais ou outras criações alternativas busca uma melhor qualidade, com menor custo e produto diferenciado, sendo o consumidor destes, preconizador da sustentabilidade e bem-estar animal, tendo um retorno financeiro rápido em função do ciclo de vida das aves, e a necessidade pouca de mão-de-obra (LODDI, et al. s.n.t).
Como em qualquer setor produtivo, a avicultura busca mudanças e atualizações de acordo com a demanda do mercado consumidor. E os termos alternativos ou agroecológico remeter à imagem de aves criadas com pouca tecnologia, porém este tipo de atividade visa atender a uma demanda crescente do mercado.
Alguns autores classificam a avicultura como, industrial, nativa e caipira ou colonial. Sendo industrial a de tecnologia de ponta com produção de em alta escala. Os nativos, ou seja, brasileiro, são considerados os frangos da roça onde as galinhas se reproduzem em forma natural (MACHADO, et al. s.n.t).
Por mais que o frango seja orgânico, ou seja, colonial, as especificações de criação, também envolve a produção em incubatórios sendo vacinado contra doenças avícolas e ainda tendo um controle de qualidade e crescimento médio, diferenciando do frango industrial, que seu crescimento é rápido.
Atualmente, os consumidores brasileiros, procuram alimentos oriundos de frangos coloniais “caipiras”, criados ao ar livre, com velocidade de crescimento reduzida, abate tardio e alimentação diversificada (AVILA; COLDEBELLA; FIGUEIREDO; et al., 2005).
A criação de frangos coloniais é uma alternativa viável e econômica de produção, pois é uma prática fácil de ser manejada, assim tornando-se uma atividade importante para pequenos e médios produtores rurais, permitindo um aumento na renda familiar (TAVARES; SANTOS; VIEIRA; et al., 2011).
Na criação alternativa de frangos, comumente conhecida no Brasil como Galinha Caipira, de Capoeira, Colonial ou outras denominações regionais, as aves tem acesso à pastagem, onde podem ingerir vegetais (verduras, pasto, resíduos de lavouras), sendo o desempenho das aves influenciado pela suplementação alimentar e ao pasto que é fornecido (www.paf.org.br).
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