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Identificação Morfológica e Molecular de Fungos Isolados de Peixes Cultivados

Por:   •  13/7/2024  •  Relatório de pesquisa  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  64 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM RECURSOS AQUÁTICOS E PESCA- PPGRAP

RELATÓRIO PARCIAL

Identificação morfológica e molecular de fungos isolados de peixes cultivados em São José de Ribamar e Paço do Lumiar, MA

São Luís – MA

2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................3

2. OBJETIVOS...................................................................................................4

2.1 Geral....................................................................................................4

2.2 Específicos...........................................................................................4

3. METODOLOGIA............................................................................................4

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................9

5. CONCLUSÃO................................................................................................11

REFERENCIAS.................................................................................................12

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o emprego nos setores da produção primária de pesca e aquicultura foi estimado na ordem de 35 milhões de pessoas no ano 2000, sendo 65% na pesca marítima, 15% na pesca continental e 20% na aquicultura. Esta última é definida como a ciência que estuda e aplica os meios de promover o povoamento dos ambientes aquáticos.

Trata da criação de animais aquícolas orientada por meios científicos (PIZAIA et al., 2008). No ano de 2012, no Brasil, os trabalhadores da pesca e aquicultura já representavam 1,3 milhões de pessoas economicamente ativas neste trabalho. Isso representa 2,6% do total populacional ativo do país (FAO, 2013). Assim, fica claro o desenvolvimento da piscicultura no país nos últimos anos. Em um sentido mais social, a atividade trata de um tipo de exploração animal como fonte de proteínas, voltada para a alimentação humana. Surgiu como atividade alternativa e complementar à produção de pescado, mas que, apresenta como principal problema, a ocorrência de enfermidades nos animais cultivados (PINHEIRO et al., 2015).

Como em qualquer atividade agropecuária, o processo de intensificação pode levar ao surgimento dos mais variados tipos de enfermidades. As doenças em peixes compreendem as patologias causadas por microrganismos que se distribuem em diversos grupos, entre eles, as bactérias, os protozoários, os vírus e os fungos, sendo, estes últimos, altamente prejudiciais para os animais em criação (PAVANELLI et al., 2008; SIQUEIRA, 2004). As doenças fúngicas podem ocorrer em um peixe, poucos peixes ou na população inteira, dependendo do volume de inóculo presente na área. Dentre as principais doenças de causa micológica na piscicultura, destacam-se a branquiomicose e a saprolegnose (SIQUEIRA, 2004).

O manejo adequado da piscicultura é a medida mais importante que deve ser tomada no intuito de evitar que esses animais sejam acometidos por doenças de causas parasitárias. Somado a isso, o conhecimento acerca dos principais agentes patogênicos é imprescindível para a adoção de técnicas acertadas de controle de doenças.

O município de São Luís, bem como todo o estado do Maranhão, abriga algumas pisciculturas administradas por pequenos produtores e, além de haver poucos estudos que avaliaram ou mediram o controle de qualidade praticado nesses criadouros, também não existe qualquer informação sobre a qualidade sanitária desses locais de criação e muito menos, sobre a sanidade desses animais. Assim, identificar e caracterizar espécies microbianas patogênicas de pisciculturas maranhenses se configura como o primeiro passo para o entendimento da dinâmica desses ecossistemas e serve de base para a elaboração de medidas de manejo eficientes em sistemas aquícolas.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Identificar e caracterizar morfológica e molecularmente espécies fúngicas de ocorrência natural nas principais espécies de peixes criadas em pisciculturas no estado do Maranhão.

2.2 Específicos

✓ Determinar as espécies fúngicas patogênicas de maior importância para a piscicultura maranhense;

✓ Verificar o nível de dano que as micoses identificadas geram aos peixes e a atividade econômica;

✓ Indicar medidas de manejo que sejam eficientes e ambientalmente seguras para o controle desses micoparasitas;

3 METODOLOGIA

3.1 Levantamento Bibliográfico

Durante o primeiro e segundo semestres de 2018 foram realizados a coleta de dados para o levantamento bibliográfico, de forma que fossem definidas as metodologias ideais para o andamento da pesquisa.

3.2 Locais de Coleta

Os locais de coleta foram definidos e as coletas do material para análise foram realizadas em três pisciculturas localizadas em pontos distintos em Paço do Lumiar e São José de Ribamar, segundo os dados da Secretaria de Pesca e Aquicultura. Foi definida também a espécie a ser analisada, a tilápia (Oreochromis nilóticus) além de ser a espécie mais cultivada no Brasil segundo dados do IBGE, 2014 é a espécie cultivada nas três pisciculturas escolhidas.

Figura 1. Mapa da localização das áreas de estudo nos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar,

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