A IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

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PROJETO DE IRRIGAÇÃO

 

GURUPI-TO

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IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

NA CULTURA DO MILHO NO MUNICÍPIO DE GURUPI-TO

Disciplina: Irrigação e Drenagem

Professor: DR. Jair da Costa Oliveira Filho

Acadêmica: Lorena Fernandes Macêdo

GURUPI-TO

NOVEMBRO DE 2017[pic 4]

1. INTRODUÇÃO

A produção brasileira de milho tem aumentado muito nos últimos anos e deverá aumentar ainda mais devido ao estímulo do seu uso para a produção de álcool. O milho também tem importante papel na rotação de culturas com a soja, especialmente em áreas sob plantio direto. Além disso, o milho constitui cultura básica da agricultura brasileira, pois envolve um contingente significativo de mão-de-obra rural no processo produtivo (FORNASIERI, 1992). A distribuição irregular ou insuficiente de chuvas é um dos principais limitantes à produção agrícola no Brasil. Nos últimos anos, tem aumentado significativamente o cultivo do milho sob irrigação, promovendo algumas alterações nas formas de manejo das lavouras, através do planejamento de uso mais intensivo das áreas para compensação do alto investimento, com maior número de cultivos e culturas envolvidas e possibilidade de uso de doses mais elevadas de fertilizantes. Como em áreas irrigadas os riscos de quebra na produção são minimizados, os produtores tendem a utilizar fertilizantes em quantidades mais elevadas e até acima das recomendadas, na expectativa de aumento de produtividade. Neste sentido, lavouras sob irrigação devem ser planejadas visando maiores retornos econômicos da produção e menor impacto no ambiente, pois os prejuízos ambientais do uso excessivo de fertilizantes, especialmente nitrogenados, são grandes (LINK et al.,2006).

No Brasil, em 2001, de um total de 53,5milhões de hectares cultivados com culturas anuais, principalmente milho e soja, cerca de 3,15 milhões foram cultivados sob irrigação, sendo que destes, 650 mil foram com pivô central (CHRISTOFIDIS, 2002). O aumento de áreas irrigadas permite incrementos na produção sem aumentar a área cultivada, pois ameniza um dos principais fatores de limitação da produtividade de grãos das culturas que é a falta de água, especialmente para o milho.

1. PROJETO DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

2.1 Informações Técnicas

Tabela  1 Informações Técnicas

LOCALIDADE	GURUPI-TO
PROPRIEDADE	FAZENDA CAMPO VERDE
TAMANHO DA ÁREA	3 ha (182x170)
CULTURA	MILHO
COEFICIENTE DA CULTURA KC	1,25
FATOR DE DISPONIBILIDADE DE AGUA (F%)	0,4
PROFUNDIDADE DAS RAÍZES	50 cm
SOLO
CAPACIDADE DE CAMPO	28 % (% EM PESO)
PONTO DE MURCHA PERMANENTE	16 % (% EM PESO)
DENSIDADE APARENTE	1,25 g/cm³
VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA	15 mm/h
IRRIGAÇÃO
EFICIÊNCIA DO SISTEMA	80%
PRESSÃO DE SERVIÇO DO ASPERSOR	35 mca
VAZÃO DO ASPERSOR	3,08 m³/h
ESPAÇAMENTO DO ASPERSOR	12 x 18 m
HORAS DE FUNCIONAMENTO	18 HORAS/DIA
TUBULAÇÃO	PVC ( C: 150)
MOTOBOMBA	EB: 65%; EM: 92%
ALTURA DO ASPERSO	2 m
COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO	6 m
CLIMA: ETC (MÁXIMA)	6,5 mm/dia

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1. CÁLCULOS

3.1 LÂMINA TOTAL DE IRRIGAÇÃO

CRA= ((28-16)÷10)x1,25x0,4x50= 30mm          ITN = 30/0,80= 37,5mm

3.2 TURNO DE REGA E PERÍODO DE IRRIGAÇÃO

ETc = 6,5 x 1,25 = 8,125

TR=CRA/ETc            TR=30/8,125 = 3,69dias      TR = 3 dias      PI=TR     PI= 3 dias

3.2.1 AJUSTE DA LÂMINA

IRN= ETc x TR            IRN= 8,125x 3= 24,38 mm      ITN= 24,38/ 0,80= 30,48 mm

1. ESCOLHA DO ASPERSOR

Ia ≤ VIB em função da topografia, cobertura do solo e operacionalidade.

Pressão de serviço: 35 mca      Vazão: 3,08m³/h      Espaçamento: 12 x 18 m

Intensidade de aplicação: Ia= (3,08/12x18) x 1000= 14,25 mm/h

1. DEFINIÇÃO DO NUMERO DE LINHAS LATERAIS

1. Tempo necessário por posição (TNP)

            Ti= ITN/Ia      Ti= 30,48/14,25 = 2,13horas

             TNP= Ti+ Tmud = 2,13 + 0,6 h = 2,73 horas

1. Numero de posições irrigadas por linha lateral por dia (NPLD)

NPLD= HHF/ TNP      NPLD= 18/2,73=6 posições/ linha/ dia

1. Numero total de posições (NTP)

NTP= (182/18) x 2= 20 posições

1. Numero de posições a serem irrigadas por dia (NPID)

NPID= NTP/PI      NPID= 20/3= 6 posições a serem irrigadas por dia

1. Numero de linhas laterais (NLL)

NLL= NPID/ NPLD              NLL= 6/6=1 linhas laterais

1. DIMENSIONAMENTO DA LINHA LATERAL

1. Calculo do numero de aspersores

N=L/Ea        N= (85- 6) / 12= 6 +1 = 7 aspersores

1. Calculo da Vazão na linha lateral

Q=Nxq =   7 x (3,08 m3/h) = 21,56 m³/h/ 3600= 0,00598m³/s

1. Calculo da pressão máxima permitida   (Δp= 20% PS)

 (Δp= hf ± DN)

hf + (2/100)x 85 = 0,20 x 35     →      hf +1,7= 7    →       hf= 5,3 mca

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