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A Nutrição do Milho

Por:   •  30/10/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  277 Visualizações

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Universidade Federal Rural de Pernambuco

[pic 1]

                               Departamento de Agronomia

                                 

                                      Nutrição do Milho

Docente: Marcus Loss

Discentes: Henrique Lima

                  Jackelyne Gomes

                  Laise Lima

Disciplina: Fisiologia Vegetal

Turma: SA1

                                     Recife, 01 de Outubro de 2019

  1. Introdução

As necessidades nutricionais de qualquer planta são determinadas pela quantidade de nutrientes que ela extrai durante o seu ciclo.

Com relação aos micronutrientes, as quantidades requeridas pelas plantas de milho são muito pequenas. Por exemplo, para uma produção de 9 t de grãos/ha, são extraídos: 2.100 g de ferro, 340 g de manganês, 110 g de cobre, 400 g de zinco, 170 g de boro e 9 g de molibdênio. Entretanto, a deficiência de um deles pode ter tanto efeito na desorganização de processos metabólicos quanto na deficiência de um macronutriente, por exemplo, o nitrogênio.

Dentre os nutrientes, a importância do nitrogênio e do potássio sobressai quando o sistema de produção agrícola passa de extrativa, com baixas produções por unidade de área, para agricultura intensiva e tecnificada, com uso de irrigação. Em condições de baixa produtividade, em que as exigências nutricionais são menores, mesmo uma modesta contribuição do nitrogênio e do potássio suprida pelo solo pode ser suficiente para eliminar o efeito da adubação com esses nutrientes.

No que se refere à exportação dos nutrientes nos grãos, o fósforo é quase todo translocado para as sementes, seguindo-se o nitrogênio, o enxofre, o magnésio, o potássio e o cálcio. Isso significa que a incorporação dos restos culturais do milho devolve ao solo grande parte dos nutrientes, principalmente potássio e cálcio, contidos na palhada.      

Além disso, o milho apresenta períodos diferentes de intensa absorção, o primeiro ocorre durante a fase de desenvolvimento vegetativo e o segundo durante a fase reprodutiva ou formação da espiga. A absorção de potássio apresenta um padrão diferente em relação ao nitrogênio e ao fósforo, com a máxima incorporação ocorrendo no período de desenvolvimento vegetativo, com elevada taxa de acúmulo nos primeiros 30 dias de desenvolvimento, com taxa de absorção superior a de nitrogênio e fósforo, sugerindo maior necessidade de potássio na fase inicial como um elemento de “arranque”.

Diante disso, é notável a importante de cada nutriente para a planta, neste caso, do milho, principalmente em sua fase inicial como será visto a seguir.

  1. Objetivo:

Visualizar a nutrição do milho em diferentes soluções nutritivas.

  1. Materiais e Métodos

3.1 Materiais

  • Sementes de Milho
  • Soluções Nutritiva (N,P,K)
  • Copos Plásticos
  • Areia

3.2 Métodos

- Foram plantadas sementes de milho em 4 copos de plástico, cada copo com soluções nutritivas diferentes.

- Copo Controle (foi aplicado 20ml de água), copo T1 (aplicado 20ml de Nitrogênio); Copo T2 ( 20ml de N, P), Copo T3 (20ml de N, P, K).

- Esses copos receberam aplicações das soluções de 20ml duas vezes por semana pelos monitores.

- Coleta do Experimento

- Mediu o comprimento da raiz, do caule, e das folhas do milho;

- Pesou a massa fresca total da raiz e das folhas (de cada tratamento)

  1. Resultados e Discursões

De acordo com a tabela a seguir é possível notar que para cada uma das soluções adicionadas, a planta do milho respondeu fisiologicamente de forma diferente. Como exemplo, o controle de água apresentou comprimento de folhas, massa da parte aérea, massa da raiz menores se comparada a solução de NPK, porém no que se trata ao comprimento da raiz a planta refletiu de forma inversa, a planta de milho do controle de área cresceu mais a raiz quando comparo a solução de NPK, isso se deu devido a necessidade de busca por nutrientes, na solução de NPK, os nutrientes estavam melhor disponível a planta, portanto não se fez necessidade de desenvolver tanto seu sistema radicular.

Além disso, se analisarmos o aspecto visual das folhas é possível perceber que a solução de NP apresentou uma resposta mais uniforme das folhas, diferente da solução de NPK, onde as mais velhas apresentaram coloração amarelada e estavam murchas, já as folhas do topo apresentaram coloração mais verde.

[pic 2]

Imagem 1: Soluções Controle, T1, T2 e T3.

[pic 3]

Imagem 2: Raiz, caule e folha

[pic 4]

Imagem 3: Planta controle, T1, T2 e T3, respectivamente.

Relação Raiz (g) /

  Parte Aérea (g)

   Aspecto Visual

     das Folhas

Folhas não muito

longas e claras

Folhas mais velhas amareladas e  murchas, folhas  mais novas verdes.

Todas as folhas apresentam

coloração verde uniforme.

Folhas longas, as mais velhas   apresentaram coloração amarelada e estavam murchas, e as folhas mais ao topo apresentaram coloração verde.

Comprimento

 da Raiz (cm)

     35,0

     27,0

     31,0

     25,0

  Massa da

    Raiz (g)    

   0,7128

  1,1142

  1,2708

  1,6857

  Altura do

Caule (cm)

     

     6,5

     7,0

     8,2

    10,0

Massa da Parte

     Aérea (g)

   0,4908

   1,3084

   1,0125

   1,6906[pic 5]

  Comprimento  

das Folhas (cm)

       16,6

       27,5

      25,0

      35,0

Soluções

Nutritivas

Controle (água)

T1 (N)

T2 (N, P)

T3 (N, P, K)

...

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