A VIABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL DO USO DE FERTILIZANTES NATURAIS
Por: Paulo Henrique Müller • 7/6/2021 • Abstract • 684 Palavras (3 Páginas) • 230 Visualizações
RESUMO
A viabilidade econômica e ambiental do uso de matéria-prima orgânica de alta qualidade, a partir do uso de sistema de compostagem para uso agrícola como fertilizante orgânico. O objetivo deste estudo é identificar a viabilidade econômica e ambiental do uso de fertilizantes naturais produzidos por compostagem. Pretende-se, demonstrar as vantagens de substituir fertilizantes sintéticos e inorgânicos usados na agricultura tradicional por fertilizantes naturais; analisar os estudos recentes sobre compostagem para a adubação do solo, analisar os custos comparativos; avaliar o benefício ambiental da substituição e analisar a agroecologia e as novas técnicas com fertilizantes naturais. Neste sentido, este estudo surge como busca de alternativas para o impacto ambiental causado pelo uso de fertilizantes que podem causar grandes problemas ambientais. O estudo foi realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica e exploratória com enfoque qualitativo, fazendo-se uso do método teórico-analítico. Com essa escolha esperou-se realizar uma interpretação dos pressupostos em artigos científicos especializados. Os resultados demonstraram a relevância dos experimentos com fertilização orgânica, e que seu uso como composto alternativo poderá substituir os fertilizantes químicos que causam grande impacto ambiental no solo, nas águas e na saúde pública. Os experimentos evidenciaram que a compostagem de resíduos vegetais, animais e de esterco favorecem uma alternativa para a qualidade da produção de safras, assegurando nutrientes qualitativos e a destinação ecológica de resíduos que apresenta custos reduzidos e eficiência.
Palavras-chave: Compostagem, Impacto Ambiental, Agroecologia, Sustentabilidade
INTRODUÇÃO
Desde o processo de sedentarização do homem com a descoberta da possibilidade de plantar grãos, a sua fixação na terra passou a depender da observação de como melhorar as condições do solo diante de seguidas exploração com as safras, à perda da fertilidade reduzia a colheita. Com o advento de descobertas e experiências empíricas alguns conhecimentos no campo da biologia e da química foram permitindo a formação e hipóteses e novos conhecimentos sobre como influenciar a nutrição do solo a fim de melhorar a produção (ALTIERI, 2011).
Denominam-se adubos ou fertilizantes os produtos originários de natureza mineral ou orgânica, sintética ou natural que tem a função de fornecer nutrientes às plantas. Sob a análise química desses elementos existem diversidades em relação aos compostos que poderão ser orgânicos (com compostos de carbono) ou inorgânicos (sem a presença de compostos de carbono), ainda há os de natureza sintética ou fertilizantes artificiais, tendo-se como exemplo o uso de ureia CO(NH2)2, além de outros componentes como os quelatos e calciocianamidas (ALCARDE; GUIDOLIN; LOPES, 2010).
Nesse contexto, em meio a continua preocupação em produzir cada vez mais de forma sustentável e consciente, questiona-se: Qual a viabilidade econômica e ambiental do uso de fertilizantes naturais?
A agricultura orgânica se constitui um tipo de sistema que não aplica técnicas convencionais usadas na agricultura mecanizada, o foco do uso de materiais orgânicos tem base sustentável e tem como objetivo trazer de volta a fertilidade
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