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Amostra de estrutura preservada - conservação de solo

Por:   •  4/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.056 Palavras (9 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA
CURSO DE AGRONOMIA

LEVANTAMENTO CONSERVACIONISTA


DISCIPLINA DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA

PROFESSOR: DR. VILSON ANTÔNIO KLEIN

ACADÊMICOS: AUGUSTO FONSECA, JOÃO PEDRO DALEPIANE DA SILVA, JORGE IURI OLIVEIRA DE CHAVES, LORENZO SILVEIRA ROOS E MÁRIO ROBERTO UTZIG NETO.

INTRODUÇÃO

As práticas conservacionistas visam o controle das perdas de solo e de água em terras utilizadas para fins agrícolas, objetivando a maximização do lucro sem diminuir a capacidade produtiva do solo. 

Para uma adequada conservação do solo é preciso conhecer as aptidões do solo a ser manejado;

Melhorar a capacidade de infiltração da água no solo, diminuir o escoamento superficial, favorecendo a formação de agregados e reduzindo o impacto das gotas da chuva.

O objetivo do trabalho é avaliar a área escolhida pelo grupo, identificar os problemas e deficiências presente no solo e fazer uma recomendação correta, para que o produtor possa seguir na atividade agrícola de forma correta e sustentável.

A área escolhida foi no Município de Santa Bárbara do Sul, proprietário é o seu Juarez Fonseca, a propriedade está localizada nas margens da BR 285, na comunidade Pontão, a  altitude da propriedade é de 480m e pluviosidade de aproximadamente 1800mm/ano, o solo é latossolo vermelho distrófico típico, o qual apresenta um elevado teor de argila e de MO, e a topografia da região é levemente ondulada.

As principais atividade da propriedade é a produção de grãos, bovinocultura de leite e corte.

A data que foi realizado a visita e a coleta foi no dia 08 de setembro de 2018, a área é de 30 há, área a qual o produtor resolveu plantar um mix de culturas após a safra da soja, para fazer a cobertura do solo.

A propriedade não possui terraços, e não observamos a presença de voçorocas, mas o produtor comentou sobre a ocorrência de pequenas erosões quando ocorre chuvas de alta intensidades.

O histórico da área ode realizamos a coleta é:

  • 2014 AVEIA PRETA
  • 2014/2015 SOJA (04-28-08 250KG + KCL 100KG)
  • 2015 AVEIA UCRANIANA
  • 2015/2016 SOJA (200 KG MAP + 150 KG KCL)  
  • 2016 TRIGO  (200KG DAP)
  • 2016/2017 SOJA (calagem) (200KG MAP + 150KG KCL)
  • 2017 CEVADA (100KG DAP)
  • 2017/2018 SOJA  (250KG TOP MIX 02-23-23 + 120KG KCL)  
  • 2018 CONSÓRCIO AVEIA + NABO + CENTEIO (100KG DAP)

Quando é realizado a implantação das culturas de inverno, após a safra, o proprietário realiza a adubação das culturas, sendo normalmente com o fertilizante DAP, visto que apresenta alta concentração de nitrogênio (18%) e fósforo (46%).

Durante o inverno a área fica apenas com a cobertura, sem nem um tipo de operação com máquinas e implementos, somente no final de agosto é realizado a dessecação dessa cobertura verde e é realizado o tombamento da palhada com um implemento de realização caseira.

A semeadura da soja é com sistema de Plantio Direto, com adubação na base utilizando semeadoras com sulcador, e a aplicação de Potássio é realizada toda a lanço.

                       ANÁLISE QUÍMICA: [pic 1]

    Calagem:              Relação Ca:Mg

- pH 0-5 cm: 6,1                            0-05cm : 2,81:1

-pH 5-10 cm: 6,1                          05-10cm: 2,98;1

- pH 10-15 cm: 5,9                       10-15cm: 2,7:1

- pH 15-20 cm: 5,9                       15-20cm: 2,67:1

Al zerado nas 4 camadas.        Relação Ca:Mg está boa.

A saturação de bases está boa, pois não apresenta alumínio toxico em nenhuma das camadas.

- FÓSFORO:     Argila: 66,25%

0-5: 26,00 mg/dm³

5-10: 19,5 mg/dm³

10-15: 11,7 mg/dm³

 15-20: 7,00 mg/dm³

O fósforo na camada de 0-5 e 05-10 está muito alto, na camada 10-15 está alto e na camada 15-20 médio, sendo um nutriente pouco móvel no solo é possível ter níveis bons desse nutriente nas camadas de baixo devido ao uso de sulcadores, que fazem com que o adubo seja largado em uma profundidade maior. A recomendação de P seria de 72 kg de P2O5.

- POTÁSSIO:     CTC: 13,75 cmolc/dm³

0-5: 221 mg/dm³

5-10: 81 mg/dm³

10-15: 33mg/dm³

15-20: 37 mg/dm³

O Potássio na primeira camada se encontra muito alto, devido ao manejo de K do produtor ser realizado a lanço, mas isso não significa um problema pois o potássio é um nutriente móvel no solo. A recomendação de potássio seria de 120kg de K2O/ha, ou seja 207 kg de KCL.

        Se fosse fazer fosse formular o adubo em casa, o total de P e K seria de 567 kg/ha. Tirando o enchimento, que é 433 kg, faz-se o fator (1000/567=1,7636), e posteriormente a quantidade de SFS em 1 T (360x1,7636=634,92 kg) e o KCl (207x1,7636=364,8969 kg). Neste formulado tem-se 126,9841 kg P2O5/T e 211,6402 kg K2O/T. A fórmula ideal seria 0-13-22.

        O produtor não faz uso de matéria prima e não faz formulados na propriedade. Está sendo sendo aplicado 200 kg, na linha, o adubo MicroEssentials S9 (10% N, 46% P2O5, 9% S). Foi aplicado 150 kg de KCl a lanço, 1 dia antes do plantio, e possui 58% K2O (87 kg K2O/ha). O custo da adubação foi de R$ 657,50 /ha ou 8,6 sc/ha.

        O enxofre está em alto nível no solo (18,7 cmolc/dm³), assim, sendo necessário apenas a adubação de manutenção de cultura, que será suprido com a aplicação de MicroEssentials (18 kg S).

        Os micronutrientes, segundo o manual, estão em níveis altos, mas o Boro (Bo) sabemos, na prática, o bom é estar acima de 0,8 mg/dm³. O adequado seria aplicar a lanço 40 kg do Produbor (Produquímica), que é uma ulexita. O maior problema é o preço e com isso os produtores não aplicam por acharem que não é responsivo, sendo deixado de lado.

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