CONTROLE DE MOSCA BRANCA (BEMISIA TABACI)
Por: tetesanto • 17/5/2018 • Monografia • 5.757 Palavras (24 Páginas) • 387 Visualizações
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Dedicatória
Dedico este trabalho ao meu professor e orientador Marcelo Picanço com certeza o melhor entomologista do Brasil e ao meu tutor Rodrigo Soares (pelas dicas e informações). E em especial ao meu Primo Flávio Mendonça e minha linda esposa Mira que foram os meus maiores incentivadores a fazer essa Pós Graduação.
Agradecimentos
Gostaria primeiramente de agradecer a Deus... Ao meu Jesus Cristo e a Nossa Senhora Aparecida por mais uma grande etapa vencida. Agradecer aos meus pais Paulo e Ângela ao meu irmão Luís Gustavo e principalmente a minha querida esposa Mira por estar sempre ao meu lado em todos os momentos. Obrigado.
RESUMO
O presente trabalho é uma pesquisa desenvolvida na zona rural da região central de Minas Gerais com o objetivo de apresentar aos produtores rurais de pequeno porte, alternativas naturais e biológicas para o controle da mosca branca. Além de buscar conhecer os métodos que os mesmos utilizam para tentar controlar a Bemisia Tabaci que representa hoje um dos principais problemas para o produtor desta região e do país. Foi desenvolvido através de pesquisa bibliografia com enfoque nos principais autores que abordam esse assunto além de pesquisa de campo junto aos produtores para levantar dados da real situação do problema. Esses dados foram analisados, questionados e revistos para que pudesse chegar o mais próximo possível de um resultado que de fato mostrasse a real situação do problema para que, posteriormente, fossem tiradas as conclusões e pudesse propor possíveis soluções para amenizar o problema da Bemisia Tabaci. Diante disto, tem-se buscado alternativas para o controle desta praga e vetor de doenças, assim como novos controles químicos e o controle biológico, juntamente com o manejo integrado de pragas, evitando o uso indiscriminado, abusivo e muitas vezes até desnecessário de agrotóxico que compromete o meio ambiente e a saúde humana. Outro problema detectado, são as informações deficitárias com relação a utilização correta e emprego de material de proteção individual quanto a aplicação de produtos químicos. O uso de medidas biológicas e alternativas será de grande importância para o pequeno produtor, pois minimizará seu custo de produção devido a redução do uso de agrotóxico, como também para o educando que será envolvido nesta pesquisa e se constituirá em grande difusor desta informação como um agente multiplicador.
Palavras-chave: Bemisia Tabaci; Manejo Integrado; Controle Biológico.
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 1
2 - OBJETIVO 2
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2
3 - METODOLOGIA 3
4 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
4.1 Características da mosca branca (Bemisia Tabaci) 4
4.2 Disseminação da mosca branca 4
4.3 Classificação e plantas hospedeiras 5
4.4 Prejuízos 5
4.5 Táticas de manejo 6
4.6 Tratamento preventivo 6
4.7 Controle químico 8
4.8 MIP (manejo integrado de pragas) 10
4.9 O impacto ambiental provocado pelos defensivos químicos 10
5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 13
5.1 Sugestões de controle da Bemisia Tabaci 16
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
7 - REFERÊNCIAS 20
8 - ANEXO
- INTRODUÇÃO
A mosca branca tem sido uma das pragas mais atuantes no país, e tem atacado vários tipos de culturas (soja, feijão, tomate, melancia, etc.). Atua como praga nas culturas agrícolas por se alimentar da seiva das plantas, podendo levá-las à morte ou à diminuição da produção, especialmente quando há alta densidade populacional do inseto. Além disso, elimina uma excreção açucarada que induz o aparecimento de fungos, provocando o apodrecimento de ramos, folhas, flores e frutos. Esses danos comprometem a aparência, prejudicando a comercialização dos produtos, principalmente de frutas para exportação e de plantas ornamentais. É importante ressaltar ainda que a mosca branca adquire facilmente resistência aos produtos químicos utilizados no seu controle.
Os hospedeiros preferenciais da mosca branca são: cucurbitáceas (abobrinha, melancia, melão e chuchu), solanáceas (tomate, berinjela, pimentão, fumo, pimenta e jiló), brócolos e repolho, leguminosas, algodão, mandioca, alface e quiabo, além de plantas ornamentais, daninhas e silvestres. Há relatos de que a gama de plantas hospedeiras de Bemisia tabaci tem aumentado no decorrer do tempo, o que tem sido atribuído entre outras razões, ao uso de práticas agrícolas de monocultura irrigada.
Visto o impacto negativo que a mosca branca traz para a lavoura, faz-se necessário um conjunto de medidas para o combate desta praga.
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