CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS INDICADAS PARA RONDÔNIA – PERÍODO 2004/06
Por: Elvys Miranda • 4/9/2015 • Resenha • 970 Palavras (4 Páginas) • 448 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
RONDÔNIA – CÂMPUS COLORADO DO OESTE
Colorado do Oeste, Agosto de 2015
CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS INDICADAS PARA
RONDÔNIA – PERÍODO 2004/06
Discente: XXXXXXXXX
Docente: XXXXXXXXXX
Disciplina: Produção de Arroz, Café, algodão e Mandioca
Turma: XXXXX; Período
CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS INDICADAS PARA
RONDÔNIA – PERÍODO 2004/06
O arroz é um alimento utilizado por mais da metade da população mundial, e
muitas culturas tem esse cereal como base em sua alimentação. Foi instituído pela
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o ano de 2004
como o Ano Internacional do Arroz, para incrementar esse alimento, principalmente
na alimentação de pessoas de baixa renda, de forma mais acessível
economicamente.
A área cultivada com arroz de terras altas no Estado de Rondônia decresceu
no período de 1995 a 2004. Esse decréscimo foi devido à falta de incentivo financeiro
nessa cultura, pois os valores pagos aos agricultores não sofreram reajustes
significativos, muitas vezes não cobrindo os custos de produção. No artigo é relatado
uma redução no nível de 44% nessa época, impactando negativamente na oferta
desse produto no mercado local, sendo que a diminuição ocorreu de forma mais
evidente nos municípios que compõe a região sul do Estado, comumente conhecido
como “Cone Sul”.
De maneira geral, o arroz são cultivados em solos de primeira safra, ou seja,
na abertura de novas áreas para agricultura, áreas estas que antes estavam
ocupadas principalmente com a pecuária de corte, manejadas de forma inadequada
e ocasionando alto grau de degradação, sendo assim melhor ser ocupado com a
agricultura, que “aparentemente” parece ser mais viável para o produtor. Diante
deste cenário, cultivares de arroz mais tolerantes a solos ácidos, eficientes na
absorção de fósforo e potássio, resistentes às principais doenças fúngicas, elevada
capacidade produtiva e com melhores características culinárias de grãos, têm sido
os principais desafios para o cultivo do arroz, tanto no sistema irrigado, quanto no de
terras altas na maioria das eco regiões da Amazônia brasileira. Em 29 anos de
existência da Embrapa Rondônia, têm-se buscado soluções para essas limitações
produtivas por meio da estrita parceria com a Embrapa Arroz e Feijão. Tanto para
Rondônia, sudoeste do Amazonas e noroeste do Mato Grosso, a pesquisa
agropecuária tem desenvolvido cultivares de arroz mais tolerantes às limitações
ambientais (variações climáticas, química e física dos solos, plantas invasoras) e
biológicas (doenças e pragas), aliado à busca pela qualidade intrínseca e extrínseca
dos grãos para a indústria e consumidor regional.
Diante do exposto pelo artigo é possível notar a importância que se dá para
os possíveis cultivares adaptados para a situação do Estado de Rondônia, haja visto
o incansável trabalho de pesquisa que a Embrapa vem realizando no decorrer dos
anos. Em Rondônia, os fatores climáticos tem se mostrado favoráveis ao ciclo da
cultura do Arroz, relevando a importância da cultura e sua exploração comercial no
Estado. Na época de plantio, que vai do início de outubro até o fim de novembro e
até meados de dezembro tem apresentado um ciclo normal, sem estresses
ambientais, pois esse período compreende um índice pluviométrico desejável para
essa cultura. Quanto as pragas observadas durante o ciclo, tem sido as de
ocorrências costumeiras para essa cultura, sendo que uma adaptação de cultivar
para determinado praga seja feita uso de cultivares mais tolerantes.
O espaçamento e densidade de plantas é um fator bastante relevante para
cultura, sendo adequada ajustar de acordo com o porte e conformação morfológica
da planta, sendo que as densidades variam também de acordo com cultivares
independentemente dos fatores antes citados. O ajuste adequado de densidade de
plantas ajudará também no controle das plantas invasoras, consideradas
indesejáveis na cultura, pois podem depreciar o valor de comercialização do produto.
É
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