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O EFEITO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NA REGIÃO SUL DO TOCANTINS

Por:   •  25/5/2022  •  Monografia  •  3.160 Palavras (13 Páginas)  •  117 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI

CURSO DE AGRONOMIA

EFEITO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NA REGIÃO SUL DO TOCANTINS

GIL CLESIO VIDAL VASCONCELOS

GURUPI-TO

DEZEMBRO DE 2011

GIL CLESIO VIDAL VASCONCELOS

EFEITO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NA REGIÃO SUL DO TOCANTINS

Monografia apresentada à Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Tarcísio C. A. de B. Leal

CO ORIENTADOR: Engº Agrº Msc. Thiago Gledson R. Terra

GURUPI-TO

DEZEMBRO DE 2011


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI

CURSO DE AGRONOMIA

EFEITO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NA REGIÃO SUL DO TOCANTINS

Acadêmico: Gil Clesio Vidal Vasconcelos

Orientador: Dr. Tarcísio Castro Alves de Barros Leal

Aprovada em ___de____________de _____

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Tarcísio Castro Alves de Barros Leal

Orientador

                       

Engº Agrº Msc. Thiago Gledson Rios Terra

Examinador

EngºAgrºMsc. Thômas Vieira Nunes

Examinador

GURUPI-TO

DEZEMBRO DE 2011

Primeiramente a Deus pelo simples motivo de estar vivo, com forcas e vontade para seguir em frente. A meus avós Aprigio Pereira de Vasconcelos e Lindalva de Sousa Reis (in memorian). Aos meus pais Geraldo de Sousa Vasconcelos e Marinalva Vidal Vasconcelos, e a minhas irmãs Luzia E Lilia, pelo amor, carinho, apoio e compreensão.

DEDICO.

1. INTRODUÇÃO

A cultura do arroz (Oryza sativa L.) e uma das mais importantes na agricultura Brasileira e de vários países, no Brasil por ser um dos principais componentes da dieta alimentar da população e por sua importância nutricional, econômica e social, sendo uma das principais opções no combate a fome, e pela geração de renda e emprego para a população. Um dos principiais empecilhos para a expansão da rizilcultura e a falta de áreas disponíveis, uma vez que o arroz inundado, cultivado na região subtropical do Brasil, responde por 60% da produção brasileira de arroz (IBGE 2011). E como o aumento de áreas nesse tipo de cultivo e limitado, torna se importante a seleção e desenvolvimento de variedades de arroz de terras altas que se adaptem a grande diversidade climática do Brasil. Pois sua área de produção apresenta um alto grau de heterogeneidade, sendo cultivada em clima variando de subúmido a úmido, e em solos variando de relativamente férteis a não-férteis (Piggin et al. 1998).

O desenvolvimento de novas cultivares, por meio do melhoramento de plantas, tem sido a base de sustentação da agricultura moderna (Bueno et al., 2001). E como o estresse hídrico e um dos principais efeitos abióticos que afetam o desempenho do arroz cultivado em terras altas, torna se muito importante o processo de melhoramento genético voltado para o desenvolvimento de cultivares que se saiam melhores em termos de adaptação e produtividade quando submetidas ao déficit hídrico, ocorrente da diminuição ou falta de precipitação no decorrer do desenvolvimento da cultura. Uma vez que Grande parte das lavouras de sequeiro está localizada em regiões onde é comum a ocorrência de períodos de estiagem durante a estação das chuvas. Esse fato, aliado à alta demanda atmosférica na taxa de evapotranspiração, tem provocado baixa estabilidade produtiva no cultivo de terras altas (Ricardo A. F. Rodrigues et al. 2001).

O estresse hídrico provoca diversas alterações na planta como redução na abertura dos estômatos, diminuindo a absorção de C02, menor taxa fotossintética reflexos negativos sobre o vigor e a altura da planta, diminuição da fertilidade do grão e do pólen, e consequentemente redução na produtividade (bota et al. 2004). As estratégias de melhoramento, para áreas sujeitas à ocorrência de deficiência hídrica, são, basicamente, divididas em três categorias, de acordo com os padrões de estresse da região de produção: escape, prevenção e tolerância ao estresse (Fukai & Cooper 2001). 

Perante a grande importância do arroz para a população, torna se importante conhecer e desenvolver cultivares mais resistente as condições climáticas da região sul do Tocantins, onde e comum a ocorrência de períodos de seca durante a estação chuvosa, os chamados veranicos. A escolha tecnicamente viável da cultivar, é um dos fatores que mais influenciam no sucesso da lavoura.

Frente a essas considerações o presente trabalho objetiva avaliar o comportamento de características morfofisiológicas e agronômica de cultivares de arroz de terras altas, sob diferentes condições, com e sem estresse hídrico na região de Sul do Tocantins.

2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

 

2.1 Origem e domesticação do arroz

O arroz possui a segunda maior produção dentre os cereais cultivados no mundo, e um das mais antigas e importantes variedades cultivadas no mundo, sendo considerado por boa parte dos estudiosos originário na Ásia Sul-Oriental, região onde hoje se encontram China, Índia e Indochina. A existência do cereal e atestada através de evidencias arqueológicas na China por volta de 7.000 anos. Referencias literárias chinesas remontam ao ano de 2,822 A.C., segundo a história chinesa imperadores antigos não só reconhecia o valor do cereal quanto se sentiam privilegiados ao semear eles próprio a semente, numa forma de ritual de homenagem.

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