Campus Universitário Ministro Petrônio Portela

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Universidade Federal do Piauí – UFPI

Campus Universitário Ministro Petrônio Portela  

Curso de Engenharia Agronômica

Centro de Ciências Agrárias – DPPA

Docente: Dr. Karla Brito dos Santos

Disciplina: Administração Rural

 

ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PRODUÇÃO NA SUINOCULTURA

Discentes: Daniel Lima

Jeroan Pereira

Leonardo Friedrich

Luís Ribeiro

TERESINA

2022

Sumário

1 INTRODUÇÃO        3

2.1 VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA        3

2.2 PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA        4

2.3 COMERCIALIZAÇÃO DA CARNE SUÍNA        5

3 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES        5

4 INFORMAÇÕES TÉCNICAS        6

4.1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA        6

4.2 DIMENSIONAMENTO DO GALPÃO E DENSIDADE DE SUÍNOS POR M²        6

4.3 SISTEMA DE PRODUÇÃO        7

5 QUADRO DE INVESTIMENTOS        7

6 DESPESAS OPERACIONAIS        9

7 QUADRO DE RECEITAS        10

8 AVALIAÇÃO ECONÔMICA        10

9 CÁLCULO DE VPL E TIR        11

10 CONCLUSÃO        11

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

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1 INTRODUÇÃO

A carne suína é a fonte de proteína animal das mais consumidas no mundo, representando quase metade do consumo da produção de carnes. A melhora na qualidade das rações e do material genético tem viabilizado a manutenção dos animais na granja até alcançar maior peso sem grandes perdas em termos de conversão alimentar, possibilitando a obtenção de melhores resultados econômicos. A consequência direta disto é maior oferta de carne com o mesmo número de animais produzidos e mais qualidade na carne ofertada ao consumidor e para o processamento industrial. O Brasil detém algumas condições que explicam esta posição representativa nas exportações de carne suína, como os elevados padrões de qualidade da sua carne e o uso de alta tecnologia na sua cadeia agroindustrial (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL-ABPA, 2018).

Para que a atividade continue sendo atraente é preciso estar atento aos custos de produção, aos preços dos insumos (alimentação e sanidade), da mão de obra, ou seja, de todos os custos envolvidos na produção de suínos, uma vez que esses recursos refletem substancialmente na rentabilidade do negócio (SOUZA et al. 2018). Süptitz,Wobeto  e  Hoper  (2009),chamam a atenção para o fato de que o produtor rural, sobretudo o pequeno e médio produtor, tende a negligenciar a importância do gerenciamento dos custos de produção desta atividade.

O presente trabalho, tem como objetivo verificar a viabilidade técnica e econômica da produção de suínos (recria até a terminação), utilizando métodos do VPL e TIR.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA

A agropecuária está se desenvolvendo e crescendo em grande proporção, assim criando muitos empregos, gerando renda e reduzindo custos de produção cada vez mais.

Desta forma, a contabilidade pode auxiliar gerencialmente por meio de informações, planejamento, controle e na tomada de decisões, principalmente em questões voltadas a controle de custos, comparação de resultados e diversificação de atividades (CREPALDI, 2011). Logo, Crepaldi (2011) salienta que a contabilidade rural é pouco utilizada pelos empresários rurais, pois não é tão conhecida pela sua importância como ferramenta de gestão, assim muitos persistem em utilizar controles baseados em experiência adquiridas com o passar do tempo.

Neste contexto, a viabilidade econômica e financeira auxilia a verificar se determinada atividade trará retorno de investimento e obtenção de lucro, além disso, se for executada de forma planejada poderá garantir a continuidade dos negócios. Para isto, existem vários indicadores que podem auxiliar no processo, dentre eles: Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Valor Presente Líquido (VPL).  

TIR - É o índice que mostra a rentabilidade do investimento em determinado período. É a taxa que anula o VPL, uma definição ainda melhor, seria a que a TIR é a taxa pelo qual o VPL de um projeto é zero. Segundo Hoji (2008), quando a TIR for maior que a taxa de mínima de atratividade, o investimento é considerado viável.

VPL - Indica o valor atual de uma série de fluxos de caixa, descontados a uma determinada taxa de juros compostos.

Percebe-se que os indicadores econômicos possuem como propósito avaliar e interpretar o desempenho da propriedade. Porém, é necessária uma atenção especial para analisá-los de forma prudente. A relevância destes indicadores está em demonstrar a realidade econômica e financeira da entidade para seus proprietários.

2.2 PRODUÇÃO DE CARNE SUÍNA

O Brasil chegou a uma posição de quarto produtor mundial de carne suína, com 3,97 milhões de toneladas, abaixo da China, da União Europeia e dos Estados Unidos da América. O país tem um consumo por pessoa de 15,9 kg de carne ao ano (EMBRAPA SUÍNOS E AVES, 2019).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil foi responsável, em 2018, pela produção de 41.443.594 cabeças de suínos. O Piauí contribuiu com 2,5% desta produção com um total de 1.043.091 cabeças de suínos. O município de Teresina responsável por 12,8% da produção estadual (133.458 cabeças).

2.3 COMERCIALIZAÇÃO DA CARNE SUÍNA

A carne de porco (ou carne suína) é todo tipo de carne obtida a partir do porco doméstico. É uma das carnes mais consumidas do mundo, com evidências de pecuária suína que datam de 5000 a.C.

O ano de 2019 bateu recorde quando falamos de exportação de Carne Suína e o que significou um rendimento bastante alto para a economia Brasileira. De acordo com números revelados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram exportados para o exterior 750,3 mil toneladas ao longo dos 12 meses do ano de 2019. Ocorreu um aumento de 39% se comparado ao ano anterior (2018) e gerou em receita no ano de 2019 cerca de US$ 1,49 bilhão, já no ano de 2018 esse valor era de apenas US$ 1 bilhão.