DESENVOLVIMENTO DA CROTALARIA EM DIFERENTES SOLOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

MATO GROSSO

CAMPUS CAMPO NOVO DO PARECIS

CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

GUSTAVO HENRIQUE PIVA

PEDRO HENRIQUE PASTORE PAGLIARI

DESENVOLVIMENTO DA CROTALARIA EM DIFERENTES SOLOS

CAMPO NOVO DO PARECIS

2017

GUSTAVO HENRIQUE PIVA[pic 1]

PEDRO HENRIQUE PASTORE PAGLIARI

DESENVOLVIMENTO DA CROTALARIA EM DIFERENTES SOLOS

Relatório apresentado a matéria de Mineralogia, Gênese e Classificação do Solo como avaliação parcial para aprovação da disciplina

DOCENTE: DANIEL DIAS VALADÃO JÚNIOR

CAMPO NOVO DO PARECIS

2017

Sumário

INTRODUÇÃO        4

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS        5

RESULTADOS E DISCUSSÕES        8

CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

1. INTRODUÇÃO

A realização do presente trabalho teve por objetivo avaliar os distintos efeitos no desenvolvimento da cultura da crotalária ocasionados por solos coletados em diferentes locais e que sofreram formas de manejos desiguais.

A cultura escolhida foi a crotalária, onde seu nome se refere ao som de chocalho das vagens secas, semelhante ao da cascavel (Crotalus sp.). São conhecidas cerca de 550 espécies, muitas são herbáceas, anuais ou perenes, havendo espécies arbustivas. As flores geralmente são amarelas, às vezes estriadas com vermelho, dispostas em rácemos vistosos. Representantes deste grande gênero estão bem distribuídos nas regiões tropicais e cerca de 400 espécies ocorrem na África. No Brasil, ocorrem naturalmente em beira de estradas.

A crotalária é uma planta leguminosa de rápido crescimento, que tem sido utilizada para adubação verde e por apresentar excelência no controle dos nematóides do solo (pequenas larvas que atacam as plantas) e na fixação biológica de nitrogênio, reduzindo a necessidade de aplicação de fertilizantes nitrogenados (EMBRAPA, 2014).

É uma planta que se adapta bem à seca e ao clima quente, mas não suporta o frio constante, por essas características é indicada para região norte, sudeste e centro oeste do Brasil, além disso é uma planta rústica que crescem bem em solos secos, arenosos, cascalhentos e mesmo em áreas arenosas de região costeira.

Contudo espera-se que ocorra diferentes formas de desenvolvimento na cultura da crotalária quando cultivado em solos diferentes do ideal.

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O Estudo foi realizado no Instituto Federal do Mato Grosso – Campus Campo Novo do Parecis, localizado na cidade de Campo Novo do Parecis – MT com clima equatorial e tropical quente e úmido, inicialmente os solos utilizados foram coletados em 4 diferentes pontos com diferente profundidades como podemos ver no quadro 1.

Solo	Profundidade	Observações
Cerrado	0 - 20 e 20 – 40 cm	Região com depressão relativa possuindo um solo arenoso típico do cerrado.
Lavoura	0 - 20 e 20 – 40 cm	Lavoura pertencente ao próprio instituto.
Horta	0 - 20 cm	Local onde situava-se uma horta no próprio instituto.
Rio	0 - 20 e 20 – 40 cm	Solo coletado em uma baixada próximo a um rio.
Areia	-	A areia utilizada foi a de construções civis, sem distinção de profundidade.

Quadro 1 - locais de coleta dos solos com suas respectivas profundidades e observações.

Após realizada as devidas coletas, todos os solos foram secos expostos ao calor do sol por dois dias, fazendo os seus revolvimentos periodicamente, então foram passados por peneiras de 2mm.

O experimento realizado totalizou 24 parcelas, sendo que foram 4 diferentes solos com diferentes profundidades mais a areia totalizando 8 tratamentos cada um com 3 repetições, não houve a necessidade da casualização das parcelas, sendo então dispostas a própria escolha (Figura 1) em uma estufa e elaborado um croqui em anexo da área experimental. Utilizou-se garrafas pets como vasos, cortadas a uma altura de 15 cm e furadas em 8 pontos em sua parte inferior para a drenagem do excesso de água. Os solos foram despejados nos vasos e moderadamente compactados deixando apenas cerca de um dedo até o seu limite, realizando a identificação de cada um com o auxílio de um pincel atômico permanente.

[pic 2]

Figura 1 - Dia da semeadura da crotalaria e implantação do experimento.

        Com intuito de facilitar na organização e obtenção de dados, foi feito um croqui do experimento como mostra no quadro seguinte.

A3	B3	C1	D3	E3	F3	G3	H2
A2	B1	C2	D2	E2	F2	G1	H3
A1	B2	C3	D1	E1	F1	G2	H1

Quadro 2 - Croqui do experimento, sendo 8 tratamentos com 3 repetições (8x3). Números pequenos (1,2 e 3) representam as repetições, A= Cerrado 20-40 cm, B= Cerrado 0-20 cm, C= Horta 0-20 cm, D= Lavoura 20-40 cm, E= Lavoura 0-20 cm, F= Rio 0-20 cm, G= Rio 20-40 cm, H= Areia.

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