Determinação de Acidem em Adubo
Por: Phopires • 2/2/2023 • Relatório de pesquisa • 982 Palavras (4 Páginas) • 163 Visualizações
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QUÍMICA ANALÍTICA PRÁTICA
Determinação da Acidez Livre em Adubo
3º Relatório
Alunos: Elisa Argenta de Carvalho Pereira
Gabryela Pereira Saraiva
Marcelo Leal Resende Sul
Pedro Henrique Oliveira
Profª.: Maria Inês Gonçalves Leles
Data: 19/01/2023
AGRONOMIA
MATERIAIS E MÉTODOS
- Solução de 10g de adubo para 500 ml de água destilada;
- Béquer
- Pipeta volumétrica (50 ml);
- Verde de bromocresol;
- Solução de NaOH padronizada;
- Erlenmeyer
- Bureta
Primeiramente, colocou-se uma alíquota de 50 ml (usando-se a pipeta volumétrica) da solução de adubo em um béquer, no qual também foram adicionadas 6 gotas de verde de bromocresol. Este configura-se como um indicador de pH de soluções, fazendo-as passar de uma coloração amarela para uma verde azulada ao passo que seu pH varia de 3,0 para 5,4, aproximadamente. Feita a solução, esta é passada para um erlenmeyer o qual é posicionado abaixo de uma bureta preenchida com uma solução padronizada de NaOH. Partindo-se para a padronização propriamente dita, a bureta é aberta de pouco em pouco para que a solução de NaOH caia em gotas sobre a solução de adubo. Ao longo do processo, esta vai ficando amarelada até que chegue a uma coloração azulada. A expressão exata seria dada pela aquisição da cor verde, mas este pode ser um processo difícil dado ao fato de que a evidência de cores é facilmente alterada pela variação mínima de solução adicionada. Ao chegar-se à coloração antes mencionada, tem-se que a reação para obtenção de fosfato monoácido de cálcio está completa, assim como o volume de NaOH que foi utilizado, o qual deve ser anotado. O processo foi feito mais uma vez.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O adubo que possui o sal de fosfato de cálcio (Ca3(PO4)2) em sua composição precisa passar por um processo rigoroso que determine a acidez livre, visto que o sal necessita de um ataque ácido (H2SO4) para ser solubilizado. Tendo isso em vista, em laboratório, 10 gramas do adubo é solubilizado em 500 mililitros de água destilada e 50 mililitros dessa solução é transferida para um erlenmeyer de 250 mililitros, juntamente com 6 gotas do indicador mencionado anteriormente. Logo após, essa solução é titulada com uma outra solução de NaOH, já padronizada. Repetido o processo duas vezes, é feita a média simples dos volumes de NaOH necessários até atingir o ponto de viragem, quando a solução deve passar de amarela para verde, neste caso a média foi igual a 4,6 mililitros. Dando início aos cálculos, é preciso saber quantos mols de NaOH e de H2SO4 está presente na alíquota analisada. Como a solução de NaOH utilizada possui uma concentração de 0,099 mol/L, nos 4,6 mililitros utilizados há 0,0004554 mol. Visto que na equação a proporção é de 2 mols de hidróxido de sódio para um mol de ácido sulfúrico, o valor encontrado na conta anterior deve ser dividido por dois para encontrar a quantidade de mols de H2SO4, 0,0002277. Se em um mol de ácido sulfúrico existem 98 gramas de massa molar, em 0,0002277 deve existir 0,0223146 gramas, esse valor é o encontrado analisando apenas os 50 mililitros usados na titulação, já nos 500 mililitros onde as 10 gramas do adubo foram dissolvidas a massa molar deve ser de 0,223146. Ou seja, como as 10 gramas de adubo representam 100% da massa, as 0,223146 gramas de H2SO4 representam aproximadamente 2,23% do volume total. Em suma, de acordo com a normativa número 39 de 08 de agosto de 2018 no capítulo II, seção I, subseção III e artigo 6° do Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o teor de ácido contido no adubo não deve ultrapassar os 2%, portanto o adubo analisado no laboratório não atende a esse requisito. Um adubo com o teor de acidez elevado atrapalha o desenvolvimento das plantas, sendo assim, ao invés de ajudar o produtor a elevar a sua produção, pode trazer um gasto desnecessário com a compra do adubo citado, além de trazer danos para a colheita
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