EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA PRODUTIVIDADE DO MAXIXE TUTORADO EM REDE AGRÍCOLA EM SISTEMA DE CULTIVO A CÉU ABERTO NO MUNICÍPIO DE MANAUS-AM.
Por: Denilton Barroso • 8/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.699 Palavras (11 Páginas) • 536 Visualizações
UNIVERSIDADE NILTON LINS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
DENILTON BARROSO
EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA PRODUTIVIDADE DO MAXIXE TUTORADO EM REDE AGRÍCOLA EM SISTEMA DE CULTIVO A CÉU ABERTO NO MUNICÍPIO DE MANAUS-AM.
Manaus
2018
DENILTON BARROSO
EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA PRODUTIVIDADE DO MAXIXE TUTORADO EM REDE AGRÍCOLA EM SISTEMA DE CULTIVO A CÉU ABERTO NO MUNICÍPIO DE MANAUS-AM.
[pic 1]
[pic 2]
Manaus
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
PROBLEMA 5
JUSTIFICATIVA 6
OBJETIVO GERAL 7
OBJETIOS ESPECÍFICOS 7
MATERIAL E MÉTODOS 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
INTRODUÇÃO
Segundo Aguiar et al (2014), Modolo e Costa (2003) O maxixe Cucumis anguria L. é uma hortaliça da família Curcubitáceas bastante utilizada na dieta da população das regiões Norte e Nordeste do País, é encontrada com facilidade no comércio de hortifrútis de regiões onde existem muitos imigrantes, em outros Estados brasileiros quase não é conhecido e utilizado na culinária.
Dados da produção nacional de maxixe segundo o Censo Agropecuário de 2006 indicam 33.722 toneladas produzidas. A região Norte contribuí com 4.126 toneladas e o Estado do Amazonas é responsável por 1133 toneladas (IBGE, 2012).
A planta do maxixe é uma espécie de clima quente, que se desenvolve em temperaturas variando de 20 a 27º C. Nessas condições o cultivo pode ser realizado o ano inteiro (MODOLO e COSTA, 2003).
O maxixeiro é pouco exigente, porém preferi solos profundos, leves do tipo areno-argilosos, com pH variando de 5,5 a 6,5. Pode se adaptar a outros tipos de solo. Em solos pobres é recomendado o fornecimento de matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e potássio (FILGUEIRA, 2003; MODOLO e COSTA, 2003; PIMENTEL, 1985).
No estado do Amazonas o maxixe é uma hortaliça popular sendo encontrado com facilidade em mercados e feiras tradicionais assim como em grandes redes de supermercados. Faz parte do grupo de hortaliças consumidas pela maioria da população amazonense, é utilizada em pratos dos mais variados, cozidos com feijão e refogados de carnes ou frangos. Normalmente é cultivado por pequenos produtores em pequenas áreas em cultivos solteiros ou consorciado principalmente com mandioca, podendo também ser encontrado em quintais nas regiões metropolitanas ou nas sedes dos municípios, como espécie espontânea oriunda de frutos não consumidos que foram descartados gerando novas plantas.
Para o cultivo de maxixe os espaçamentos variam de 1,00 a 3,00 metros entre linhas e 1,50 a 3,00 m entre plantas (AGUIAR et al, 2014; BRASIL, 2010; FILGUEIRA, 2003; MODOLO e COSTA, 2003).
Um espaçamento adequado permite empregar uma população de plantas que melhor aproveita a radiação solar em função do índice de área foliar ótimo permitindo uma melhor distribuição de matéria seca tanto para os frutos quanto para os demais órgãos da planta (RESENDE & FLORI, 2004).
De acordo com Modolo e Costa (2003) a planta de maxixe apresenta crescimento indeterminado e prostrado o qual permite o desenvolvimento do cultivo de forma rasteira ou tutorada.
O cultivo tutorado também conhecido como estaqueado, consiste no uso de um suporte para fazer a condução vertical das plantas, este tutoramento pode ser realizado com uso de diferentes materiais entre os quais se destaca o uso de varas de madeira ou bambu em regiões com maior disponibilidade ou qualquer outro suporte que promova o apoio vertical das plantas, atualmente utiliza-se como tutor fitilhos plásticos dispostos no sentido vertical às plantas de várias espécies olerícolas, fixados por um arame que é instalado no sentido da linha de cultivo.
A rede agrícola para tutoramento é uma tecnologia que consiste na instalação de uma rede ou tela confeccionada com fios de polietileno com diferentes espessuras e com diferentes tamanhos de malhas para o uso como suporte de plantas olerícolas. A rede pode ser utilizado para tutoramento em mais de um ciclo de cultivo proporcionando melhoria das condições para realização dos tratos culturais.
PROBLEMA
No Amazonas o maxixe é bastante consumido, o cultivo é realizado por pequenos produtores tanto em áreas de várzea quanto em terra firme, o sistema de produção adotado é o tradicional em que o cultivo é desenvolvido com espaçamento que varia de 2 a 3 metros entre filas e entre plantas, em que as plantas se desenvolvem sobre o solo, por ocasião da colheita ocorre o pisoteio das ramas reduzindo o ciclo de produção, os frutos em contato com o solo desenvolvem o efeito “barriga branca”, sofrem ataques de pragas, ficam sujos de terra comprometendo sua qualidade e seu valor comercial, o produtor lava os frutos para limpa-los e promove com essa prática a redução do tempo pós-colheita contribuindo para o surgimento de doenças Fúngicas.
JUSTIFICATIVA
Considerando que a produção de maxixe no Amazonas é feito por um grande número de produtores tanto em agroecossistemas de várzeas quanto em terra firme e que seu fruto faz parte da dieta alimentar da população Amazonense, além de que o sistema de produção é o tradicional com a implantação de cultivos através da semeadura direta em covas com a abertura superficial do solo e uso de 2 a 3 sementes que podem ou não sofrer desbaste após a germinação. Os tratos culturais necessários, praticados no sistema tradicional de produção, como adubações de cobertura ou capinas são prejudiciais às plantas, pois durante a realização promovem danos nos ramos que estão em crescimento.
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