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EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE ROMÃ ( Punica granatum L.) EM FUNÇÃO DO TIPO DE SUBSTRATO

Por:   •  9/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  329 Visualizações

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA

CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

CAMILA MORGANA BARROS SILVA

CECÍLIA CAROLINA ALBUQUERQUE BORGES

FELIPE ROMERO SANCHES LUSSARI

MARIA KAROLYNNE ALVES FREIRE

EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE ROMÃ ( Punica granatum L.) EM FUNÇÃO DO TIPO DE SUBSTRATO

Itumbiara

 2015


CAMILA MORGANA BARROS SILVA

CECÍLIA CAROLINA ALBUQUERQUE BORGES

FELIPE ROMERO LUSSARI

MARIA KAROLYNNE ALVES FREIRE

EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE ROMÃ ( Punica granatum L.) EM FUNÇÃO DO TIPO DE SUBSTRATO

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Bacharelado em Agronomia do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, Goiás, como requisito parcial para obtenção de nota no 8º período de Agronomia.

Orientadora:  Professora Mestre Izabel Faria da Rocha

Itumbiara

 2015

INTRODUÇÃO

        A romã pertence a família  Punicaceae, é utilizada como planta ornamental, medicinal e frutífera. É cultivada em todos os continentes. A romãzeira é adaptada a regiões de clima com inverno intenso até a verões quentes (RADAELLI, et al. 2012).

        Existem estudos que registram que a romãzeira possui 28% de taninos gálicos no caule e  nos frutos e, em menor quantidade, nas folhas. Nas sementes, encontra-se 7% de óleo essencial, que entre seus ácidos graxos está principalmente o ácido punícico (RADAELLI, et al. 2012).

        A propagação da romãzeira ocorre através das sementes, porém pode-se fazê-la através de estaquia e alporquia (SUZUKI, 2006; citado por TAKATA, 2008). As sementes da romãzeira possuem uma sarcotesta translúcida que pode comprometer a germinação das mesmas (BARBOSA et. al., 1999; citado por TAKATA, 2008).

        A espécie tem gerado um intenso interesse nos produtores do nordeste brasileiro. As áreas cultivadas tem se expandido. Tendo que a procura pelo produto na parte industrial e a visão de crescimento para uso de comercialização na forma in natura que vai além da indústria. Porém, para o  manejo correto da cultura da romã é preciso que o agronômo acompanhe e tenha conhecimento desde a instalação do pomar, técnicas ideais para a propagação e também tecnologia de colheita e pós-colheita dos frutos, de acordo com o que o  mercado exige (SILVA, 2013).

        A colheita é feita quando o fruto atinge a maturidade plena na planta, pois reunirá as maiores características de qualidade. A época ideal varia de 4, 5 e 6 meses após a floração, e de acordo com a variedade e condição climática. Quando a colheita é antecipada, os frutos serão de baixa qualidade, pois não terá desenvolvido a cor, aromas e sabor. E se for tardia, os frutos estarão mais susceptíveis a doenças e estará sujeita a uma deterioração acelerada quando armazenada (SERRANO, 2012 citado por SILVA, 2013).

        O objetivo do projeto consistirá em avaliar a ermegência de plantas de romã em diferentes substratos.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

        A Romã (Punica granatum L.) pode alcançar até sete metros de altura, seus frutos são esféricos, suas sementes angulosas e suas camada são envolvidas em arilo polposo, róseo ou avermelhadas, seu doce é ligeiramente ácido (SANTOS, et al; 2010).

        A romãzeira é também conhecida como romanzeira, granada, miligrana, milagreira, romeira-de-granada, miligrã, etc.. É  um arbusto ramoso de até 3 m de altura, com folhas simples, cartáceas, dispostas em grupos de 2 ou 3, de 4-8  cm de comprimento. As flores são solitárias, constituídas de corola vermelho alaranjada e um cálice esverdeado, duro e coriáceo.  Tem folhas pequenas, brilhantes e flores dispostas nas extremidades dos ramos, de cor vermelho-alaranjada e frutos esféricos, com muitas sementes em camadas, as quais se acham envolvidas em arilo polposo (SILVA, 2013).

        A árvore cresce em regiões áridas e a produção do fruto se dá no período de setembro a fevereiro (MARTINS, 1995; citado por SANTOS, et al; 2010). O arbusto, flores e frutas simbolizam sanidade, fertilidade e abundância. E também é usada como planta frutífera, ornamental (parques e jardins) (SANTOS, et al; 2010).

        As flores, frutos e a casca da romãzeira são usados como fitoterápicos para tratar vários problemas de saúde. Pode se atribuir diversas propriedades medicinais para a romã (Punica granatum L.) em diferentes partes da mesma, além dessas propriedades ela também é comestível e  usada em produção de comésticos (SILVA, 2013).

        Algumas das propriedades da romã podem ser explicadas através de  estudos que registram que a romãzeira possui 28% de taninos gálicos no caule e nos frutos e, em menor quantidade, nas folhas. Nas sementes, encontra-se 7% de óleo essencial, que entre seus ácidos graxos está principalmente o ácido punícico. (TAKATA, 2014)

        As sementes da romãzeira possuem uma sarcotesta translúcida que pode comprometer

a germinação das mesmas (BARBOSA et. al., 1999, citado por TAKATA, 2008).

        Seu cultivo é prometedor pois pode ser cultivada desde temperaturas mais altas até as mais baixas, tendo também tolerância à seca. Mas um dos seus grandes problemas é a germinação das suas sementes (PIOTTO et al., 2003 citado por TAKATA, 2014).

         O armazenamento das sementes sofre quando é influenciada por diversos fatores, relacionados à qualidade inicial da semente  e com as características do ambiente (PEREIRA, 2001)

        A romã é geralmente multiplicada por sementes. Porém a propagação por alporquia é fácil de ser realizada. E entre os métodos de propagação vegetativa, a estaquia é a técnica que possui maior viabilidade econômica para plantios clonais (BATISTA, 2011).

        O susbtrato é um suporte para as plantas, sendo que regula a os nutrientes disponiveis para as raízes. É formado se solo mineral ou orgânico, sendo de um só ou mais materiais em misturas (KAMPF, 2000).

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