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Semente Da Aguaí

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Por:   •  15/9/2013  •  4.944 Palavras (20 Páginas)  •  1.424 Visualizações

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semente da Aguaí já é conhecida aqui no Brasil, entre radiestesistas, pelo seu comportamento e pela sua energia emanada. São usadas para reequilíbrio energético das pessoas, dos locais e dos ambientes Existe um livro chamado “Aguaí Zen” do Dr. Henrique Smith que conta toda sua pesquisa.

Segundo o pesquisador, esta árvore só se reproduz se estiverem juntas as sementes masculina e feminina. Suas auras se atraem, o que estimula o desenvolvimento da semente.

Dr. Henrique Smith, Catedrático da USP - São Paulo, promoveu reunião com cientistas e clientes, para demonstrar as qualidades do Aguaí. Não é magia nem simpatia. Segundo o Dr. Smith, as sementes da Aguaí, fruto de uma planta ornamental que pode medir de 3 a 10 metros de altura, tem um valor excepcional por sua composição química e pela energia que emana.

O Aguaí emite vibrações que podem ser captadas pelos processos radiestésicos. Quando se utiliza um pêndulo ou um aurômetro, aparelhos empregados para medir a energia dos corpos, pode-se notar que as sementes manifestam uma atividade constante, transmitida para o homem, produzindo em nós um equilíbrio completo, resolvendo conflitos, protegendo a saúde e gerando riquezas.

O Dr. Smith, conhecedor do princípio Yin-Yang se dedicou ao estudo das sementes do Aguaí (nome indígena), também conhecido como chapéu-de-napoleão, fava-elétrica, nó-de-cobra, coração de Jesus, etc. Planta comum no Brasil e em muitos outros países, o Aguaí teria “virtudes mágicas”. Essa crença em relação às propriedades das sementes é muito antiga, sendo comum nas religiões do tempo dos faraós, estando relacionadas com a magia. A semente se apresenta nas mais variadas formas e tem por finalidade produzir uma nova vida. Segundo estudos, a semente do Aguaí faz mais do que reproduzir uma nova vida. Ela produz um equilíbrio observado através de fotos kirlian da aura humana quando utilizada junto ao corpo, protegida por tecido de seda, linho ou lã, material com vibrações positivas. O texto apresenta casos de cura através da macrobiótica - dieta dos 10 dias de arroz integral, restabelecendo o equilíbrio Yin-Yang (interrelação sólido-potássio) - associado ao uso do amuleto das sementes.

Chapéu de Napoleão

Contêm substancias usadas na medicina como fonte de fortalecimento do coração e restabelecimento do ritmo cardíaco, conforme pesquisa do instituto de Química da USP.

Utilidades: Equilibrio, repelente, ação emética e purgativa, usa-se a semente no combate a dor de cabeça amarrando-a na fronte. Ao longo do tempo foi muito usada pelos índios para muitos processos curativos, depurativos, como antídoto para picada de cobras e, mesmo como 'proteção, contra elas; contra outros tantos malefícios humanos, e inúmeras outras possibilidades de uso.

Nome científico: Thevetia peruviana (Pers.) Schum.

Família botânica: Apocynaceae

Sinonímia botânica: Thevetia neriifolia Juss. ex A. DC., Cerbera peruviana Pers, C. thevetia L., Thevetia thevetia Millsp.

Arbusto ornamental, latescente, glabro. Folhas alternas, curto-pecioladas, coriáceas, inteiras, lanceoladas, com ápice acuminado, bordos revolutos. Flores amarelas, vistosas e perfumadas, dispostas em cimeiras terminais. Frutos drupas carnosas, pêndulos, triangulares, achatados, de cor roxo-negra quando maduros, contendo duas sementes grandes, trigonas, revestidas por endocarpo duro. Ocorre também a variedade leucantha de flores brancas ou róseas.

Originária da América Central, a T. peruviana é largamente distribuída em todas as regiões tropicais devido ao seu aspecto ornamental. Em Ribeirão Preto é muito comum ver a planta cultivada nas calçadas. A facilidade de acesso a esta planta, e a atração que suas sementes exercem sobre as crianças, que geralmente as ingerem por confundi-las com castanhas comestíveis, torna-a grande causadora de intoxicações. Embora todos os casos estejam relacionados à ingestão dos frutos, todas as partes da planta são tóxicas, principalmente as folhas. O látex possui intensa ação emética e purgativa, além de ser altamente cáustico (Schvartsman, 1979).

A toxidez do vegetal decorre principalmente da presença de glicosídeos cardíacos. A planta apresenta no mínimo cinco destes glicosídeos, alguns dos quais são similares à digoxina, cardenolídio extraído do gênero Digitalis (Scrophulariaceae) e de extenso uso terapêutico no tratamento de insuficiência cardíaca (Ellenhorn & Barceloux, 1988). Extratos das sementes de T. peruviana mostram a presença dos glicosídeos cardíacos tevetina A e B, tevetoxina, peruvosídeo, ruvosídeo e neriifolia. Destes, as tevetinas A e B parecem ser os mais ativos e de efeitos semelhantes aos do glicosídeos digitálicos. A neriifolia parece ser o precursor da tevetina, enquanto os outros glicosídeos apresentam efeitos menos tóxicos (Ellenhorn & Barceloux, 1988; Schvartsman, 1979). Gaintondé & Joglecar (1977), admitem a participação do glicosídeo perusovídeo na toxicidade.

Os glicosídeos cardíacos também podem ser chamados de glicosídeos cardiotônicos. Eles são glicosídeos esteroidais que possuem alta especificidade e poderosa ação sobre o músculo cardíaco. Neste, os glicosídeos cardíacos exercem sua atividade, agindo sobre a contratilidade, condutibilidade e automaticidade. Em relação a contratibilidade, esses compostos exercem uma ação inotrópica positiva, levando a distúrbios de ritmo, incluindo bloqueios, extrasístoles, taquicardia e fibrilações atriais ou ventriculares (Rates & Bridi, 2001). A ação inotrópica positiva é desencadeada pela ligação específica dos glicosídeos cardíacos a um determinado sítio da bomba sódio-potássio da célula miocárdica. Esta ligação provoca a paralisação da bomba, levando a um aumento dos níveis intracelulares de Na+. Este aumento modula a atividade de um carreador da membrana envolvido nas trocas de Ca++ por Na+, promovendo considerável elevação dos níveis intracelulares de Ca++ por influxo ou pela mobilização dos reservatórios sarcoplasmáticos. O Ca++ nas proximidades das miofibrilas interage com a troponina, a qual conduz a uma alteração conformacional na tropomiosina, possibilitando a formação do complexo actina-miosina, induzindo a contração miocárdica ATP-dependente (Rates & Bridi, 2001).

A ingestão das sementes causa primariamente distúrbios digestivos como náuseas, vômitos e eritema das mucosas bucal e digestiva. Os distúrbios cardíacos graves são relatados apenas em casos de ingestão de mais cinco sementes. Prabahadankar et al. (1993) relatam que a dose fatal é de oito a dez sementes para os adultos e de cinco

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