Erosão em áreas degradadas
Por: Gui77 • 17/1/2016 • Trabalho acadêmico • 1.320 Palavras (6 Páginas) • 429 Visualizações
UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
Alunos: Amilly Vaz, Giuliana Vaz, Guilherme Abreu, Igor Félix
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS EM SOLOS EROSIVOS COM DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA.
Campos dos Goytacazes
2015
Amilly Vaz, Giuliana Vaz, Guilherme Abreu e Igor Félix
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS EM SOLOS EROSIVOS COM DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA.
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Agronomia da UENF como pré-requisito para a obtenção de nota semestral.
Orientadores: Ana e Omar
Campos dos Goytacazes
2015
SUMÁRIO
1.Introdução
2.Hipótese
3.Objetivos
4.Materiais e Métodos.....................................................................................................................7
5.Cronograma
6. Referências Bibliográficas
1.Introdução
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre, e segundo LEPSCH (2002), é divido em horizontes de acordo com o aparecimento de determinados elementos e sua quantidade presente em decorrência da ação de um conjunto de fenômenos biológicos, físicos e químicos. Através dele que o homem retira seu trabalho, moradia e alimentação. O projeto será redigido baseado no primeiro horizonte, chamado de camada fértil, pois é rico em húmus, detritos de origem orgânica e sais minerais. Diante disso, esta camada é a melhor para o plantio, visto que é nela onde as plantas encontram elementos importantes para sua sobrevivência.
Erosão é o desgaste da superfície terrestre pela ação mecânica e química de agentes geológicos (água, vento, intempéries). No que se refere às ações da natureza, citamos as chuvas como principal causadora, ocasionando em deslocamento de terra, infiltrações e mudança na consistência do terreno.
No entanto, o ser humano também pode ser um importante agente provocador de erosões. Em sua grande parte, é o responsável pelas modificações negativas, desobedecendo às leis, as determinações e as normas de conservação da natureza.
As florestas protegem o solo contra a erosão, enquanto diminuem a velocidade do vento e impedem que chuvas muito fortes destruam a terra. Além disso, a vegetação proporciona maior sustentação ao solo e as raízes absorvem a água que seria infiltrada, diminuindo assim as enxurradas causadas pelas chuvas.
E devido ao aumento de desmatamento no Brasil, esta questão tornou-se objeto de estudo por provocar diversos problemas para o ser humano. Sendo um deles o crescimento na quantidade de deslizamentos em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas.
A matéria orgânica em decomposição, ou humificada, também protege o solo contra o carreamento de sedimentos pela ação dos agentes erosivos. O impacto desagregador das gotas de chuva ao atingir o solo sofrem uma redução, quando esses são cobertos (SALOMÃO & IWASA,1995).
Os prejuízos econômicos também são significativos, já que o Brasil é um país agroexportador, pois quanto mais áreas degradadas, menos áreas para plantio. Além de ocorrer fechamento de rodovias quando tem algum desmoronamento.
Portanto, uma cobertura de floresta ou pastagem reduz a erosão, retarda a enxurrada, diminui as enchentes e eleva o nível do lençol freático. Desta forma, o desenvolvimento desse projeto visa entender as melhores formas de contribuir para a recuperação e conservação de áreas degradadas e, consequentemente, para a agricultura, reduzindo o processo de erosão.
2.Hipótese
A erosão varia em função dos diferentes tipos de recobrimento. O solo mais exposto será mais danificado pela água, seguido do solo com cobertura morta que não terá um desgaste tão incisivo, porém haverá lixiviação. No solo com cobertura vegetal pré-existente não ocorrerá erosão, mas um melhor desenvolvimento das plantas.
3.Objetivos
- Verificar o emprego de vegetação como combate à erosão;
- Avaliar o crescimento/desenvolvimento da planta nos diferentes tipos de cobertura;
- Examinar o impacto da chuva nesses solos.
4.Material e métodos
Os experimentos terão dois tipos de avaliação. A primeira: de erosão nos diferentes tipos de cobertura. A segunda: o desenvolvimento das sementes nos solos.
Serão utilizadas garrafas pet de 3 litros (3L) onde cada uma conterá um tipo diferente de cobertura no solo, sendo eles: cobertura vegetal já existente, cobertura orgânica morta e sem cobertura.
As garrafas serão cortadas longitudinalmente recebendo a mesma quantidade de solo (1300g) pesados em balança. O primeiro deles com sementes de alpiste plantadas antecipadamente. O segundo, folhas secas, galhos com aproximadamente 4 cm de material orgânico. E o terceiro ficará exposto.
Para verificar a germinação, serão utilizadas quatro (4) repetições com 4 sementeiras transversalmente, espaçadas em 6cm, com 3g de sementes de rúcula (Eruca Sativa) cada, devido ao seu desenvolvimento rápido e o limitado tempo de 15 dias para a execução do projeto.
Depois de plantadas, pretende-se deixar todos os recipientes em um mesmo local, sem exposição ao meio externo, e com uma declividade de 30 graus para simular um terreno inclinado. Recebendo a mesma quantidade de luz e água (450ml por PET), irrigados uniformemente com um regador, de 12 em 12 horas (manhã e tarde).
Assim, através da observação e anotação de dados, tirar as conclusões sobre a capacidade de germinação, erosão que cada solo sofreu, se sofreu, e como cada planta se comportou diante das circunstâncias.
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