FITOREGULADORES NA CULTURA DO ABACAXI
Por: Ebano Negrini • 30/5/2018 • Seminário • 2.424 Palavras (10 Páginas) • 299 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
ADRIANO PANSERA
DIOGO PESAVENTO
ÉBANO NEGRINI
JOSÉ MARCELO PIZONI
TASSIO MOSOLI
FITOREGULADORES NA CULTURA DO ABACAXI
CASCAVEL
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ
ADRIANO PANSERA
DIOGO PESAVENTO
ÉBANO NEGRINI
JOSÉ MARCELO PIZONI
TASSIO MOSOLI
FITOREGULADORES NA CULTURA DO ABACAXI
Trabalho apresentado como requisito parcial de conclusão da disciplina de Fruticultura, do curso de Bacharelado em Agronomia, do Centro Universitário da fundação Assis Gurgacz.
Professor Orientador: José Luiz Bortolossi
CASCAVEL
2018
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO 4
2- MICROPROPAGAÇÃO DO ABACAXIZEIRO 5
3- INDUÇÃO ARTICIAL DO FLORESCIMENTO 5
3.1- INIBIÇÃO ARTIFICIAL DO FLORESCIMENTO 6
4- REDUÇÃO DO TAMANHO DA COROA 7
5- INCREMENTO NO PESO E TAMANHO DO FRUTO 7
6- INDUÇÃO DA MATURAÇÃO DO FRUTO 8
6.1– ATRASO DA MATURAÇÃO DO FRUTO 8
7– CONTROLE DA COR DA CASCA 8
8- MATURAÇÃO UNIFORME NA CAMARA FRIA 9
9- CONCLUSÃO 9
1- INTRODUÇÃO
Os hormônios vegetais são substâncias químicas naturais, onde em baixa concentração regulam as atividades celulares auxiliando no desenvolvimento fisiológico, esses hormônios também são chamados de reguladores de crescimento ou Fitohormônio. Os vegetais diferentemente dos animais, não possuem glândulas endócrinas delimitadas, sendo assim esses hormônios são sintetizados por toda a planta, em que a sua ação é nas proximidades do local de síntese ou a longas distâncias, onde em ambos os casos as células têm receptores específicos para cada hormônio, que são os mensageiros químicos primários entre as células.
Os reguladores vegetais são compostos, que podem inibir ou modificar os processos fisiológicos e morfológicos dos seres vegetais, segundo Castro (1998, p. 9) os principais utilizados na agricultura, pertencem ao grupo das auxinas, giberelinas, citocininas, retardadores, inibidores e etileno, ainda afirma que os fitohormônios podem resolver problemas no manejo a campo, resultando em melhoras significativas na produção.
O abacaxi, é um fruto tropical com alta demanda de consumo, sendo produzido praticamente em todas as regiões do Brasil, que o coloca na segunda posição da produção mundial com 1,6 milhões de toneladas em 1996. Quando comparado com outros países produtores no qual a produção fixa na faixa de 55t/há-1, o resultado brasileiro é necessariamente baixo compreendendo 25t/há-1 (REINHARDT et al., 2000). Quase toda a produção é destinada ao comércio doméstico na forma de frutas frescas, sendo segundo a Embrapa Mandioca e Fruticultura (2000), menos de 1% do produto destinado à exportação, mas diversas técnicas de produção são adotadas para o aperfeiçoamento do sistema produtivo, e uma destas técnicas é a aplicação de hormônios vegetais, que vem sendo recurso essencial para incremento da produção.
O presente estudo tem por objetivo expor noções básicas sobre a utilização de fitoreguladores na cultura do abacaxizeiro, como principais produtos e doses que obtiveram resultados significativos.
2- MICROPROPAGAÇÃO DO ABACAXIZEIRO
A micropropagação é um método de propagação vegetativa in vitro que visa à reprodução fiel do genótipo de uma planta matriz, através de células ou de um pequeno pedaço do tecido vegetal. Dentro da cultura de tecidos, essa é uma das técnicas que mais tem se encontrado aplicações práticas comprovadas (Costa, 2009, p. 2).
No abacaxizeiro esta técnica vem sendo adotada comercialmente, objetivando desenvolvimento de novas cultivares e reprodução de maiores quantidades de mudas (Albuquerque, 1998, p. 2, apud Costa, 2009, p. 2).
Quando utilizando da técnica de cultivo in vitro o meio nutritivo é de essencial importância, para desenvolvimento das novas mudas, segundo Costa, (2009, p. 9) os principais reguladores vegetais que são utilizados inicialmente na micropropagação do abacaxizeiro são citocininas e auxinas. Segundo Coelho et al (2007) com a utilização de BAP (benzilaminopurina- citocnina) na concentração de 230 mg por l-1, possibilitou o incremento de 12,67 brotos emitidos pela coroa. Já lemos et al, (1998) sugere que acrescentando BAP na concentração de 6,0 mg. l-1, e ANA (Ácido naftaleno acético-auxina) na concentração de 0,5 mg. L-1, em meio básico MS, é a que mais representa incremento na propagação in vitro do abacaxi cabeça de onça.
Uma morfactina que também pode ser utilizada para obtenção de mudas é o cloroflurenol (Placobutrazol) que aplicado na dosagem de até 400 mg.l-1 no início do desenvolvimento da inflorescência, se tem a possibilidade de transformar as inflorescências em mudas. Com a aplicação deste regulador de uma a quatro semanas a inflorescências ter sido induzida com ethephon possibilitou obter mais de 30 brotações por planta (PY, et al., 1984, Apud, CASTRO, et al,. 1998).
3- INDUÇÃO ARTICIAL DO FLORESCIMENTO
Na floração natural do abacaxizeiro, verifica-se um alto grau de desuniformidade, o que permite ataque de pragas e incidência
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