INFLUÊNCIA DE PLANTAS DE COBERTURA NA TEMPERATURA SUPERFICIAL DO SOLO
Por: joyce124 • 5/10/2018 • Projeto de pesquisa • 561 Palavras (3 Páginas) • 354 Visualizações
INFLUÊNCIA DE PLANTAS DE COBERTURA NA TEMPERATURA SUPERFICIAL DO SOLO.
SOMMERFELD, Joyce Caroline Rodrigues¹
¹ Acadêmica do Curso de Agronomia (UNIGRAN)
E-mail: joycesommerfed@hotmai.com
RESUMO
Introdução: As plantas de cobertura quando adequadamente utilizadas se constituem em estratégia para melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Além do mais, se tornam essenciais para incremento da Matéria Orgânica atuante na dinâmica desses atributos supracitados, que compõem a fertilidade do solo (CALDEIRA et al., 2003). O cultivo de espécies de plantas de cobertura pode ser feito utilizando-se uma única espécie, duas ou mais espécies semeadas ao mesmo tempo na mesma área. A semeadura simultânea de mais de uma espécie sobre o ponto de vista de melhoria da biodiversidade do sistema é inquestionável. No entanto, tudo irá depender do propósito que se tem com o cultivo da planta de cobertura e das espécies consorciadas (BORTULUZZI et al., 2000). Objetivo: Avaliar a temperatura superficial do solo cultivado com diferentes plantas de cobertura no período de segunda safra. Métodos: O experimento foi realizado na área experimental da UNIGRAN, município de Dourados no estado de Mato Grosso do Sul no ano de 2018, o solo da área foi classificado como Latossolo Vermelho Distrofférico, o delineamento utilizado foi do tipo em faixas com seis tratamentos, sendo eles: Urochloa ruziziensis, Aveia, Crotalaria Spectabilis, Nabo Forrageiro, Trigo e Pousio. A coleta de dados foi realizada com uso de um sensor de infravermelho (WEIS TUS). Os dados foram submetidos à análise de variância, as médias foram comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Resultados e Discussões: Dentre os tratamentos avaliados o menor valor de temperatura superficial do solo foi observado no Nabo Forrageiro (23,5°), tal fato pode estar aliado ao grande acúmulo de material verde sobre o solo posterior ao manejo dos resíduos, o que propicia menor amplitude térmica. A cobertura com Aveia (34,0°), Urochloa ruziziensis (31,0°), Crotalaria Spectabilis (33,25°) e Trigo (32,75°) não diferiram entre si, a maior temperatura obtida foi do Pousio (37,75°) o que já era esperado, pela alta exposição do solo a radiação solar, o acumulo de palhada sobre o solo reduz a amplitude térmica e funciona como isolante térmico, por isso tratamentos com elevado aporte de material orgânico propiciam menores valores de temperatura superficial. A massa seca sobre o solo evita o aquecimento intenso do solo por apresentar baixa condutividade térmica e alta refletividade dos raios solares como foi constatado por Coelho et al. (2013) que pode justificar menores valores obtidos nos tratamentos com alta deposição de resíduos, como o tratamento com Nabo forrageiro. Conclusão: A cobertura de segunda safra com Nabo forrageiro propiciou menores valores de temperatura superficial do solo. A área sem cultivo (Pousio) teve os maiores valores de temperatura superficial.
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