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Industria de Máquinas Agrícolas no Brasil

Por:   •  18/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.859 Palavras (16 Páginas)  •  277 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA – DEA

A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NO BRASIL

(ORIGENS, EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS)

SÃO LUÍS – MA

2018

ADRIELY SÁ MENEZES DO NASCIMENTO – 201775903

ANNA PAULA MELO COSTA – 201775897

CAYNÃ VIEIRA MENDES – 2017146480

CLAUDIA REIS PEREIRA - 201762549

FERNANDA OLIVEIRA DOS SANTOS - 2017146425

THAINAN GOMES BARROS – 201775654

A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NO BRASIL

(ORIGENS, EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS)

Trabalho apresentado como complemento para a terceira nota da disciplina de Mecanização e máquinas agrícolas do curso de Engenharia Agronômica.

Prof.º Ms. Marcelo Marinho Viana

SÃO LUÍS – MA

2018

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        A INDÚSTRIA DE TRATORES AGRÍCOLAS: ASPECTOS HISTÓRICOS E DESCRITIVOS        4

2.1        ASPECTOS HISTÓRICOS        4

2.2        ASPECTOS DESCRITIVOS        4

3.        ANÁLISE DE DESEMPENHO        4

3.1        EXPORTAÇÕES        4

3.2        VENDAS NO MERCADO INTERNO        5

4.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        5

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        6


  1. INTRODUÇÃO

Desde os primórdios o homem tem empregado diversos instrumentos no campo afim de aumentar a área cultivada e diminuir o tempo na colheita. Ainda durante o período paleolítico, após milhares de anos de evolução biológica e cultural, as sociedades humanas tinham conseguido fabricar instrumentos cada vez mais variados, aperfeiçoados, especializados. Essa especialização acentuou-se durante o período neolítico (idade da pedra polida), onde uma série de inovações permitiam explorar e utilizar mais largamente os novos recursos. Durante este período, instrumentos passaram a ser utilizados na agricultura, como foices, formadas com uma lâmina de pedra talhada utilizadas como faca para ceifar, foices compostas de uma serrilha de micrólitos inseridos no suporte em madeira arqueado, permitiam colher grande quantidade de grãos selvagens para alimentar uma família inteira (MAZOYER & ROUDART, 2010).

Durante o fim do século XIX, no ocidente, surgia a mecanização de tração animal com o arado-charrua, semeador, ceifeira, máquina de ceifar, que permitiu duplicar área cultivada por trabalhador e também a produtividade. E no século XX, surgia a grande mecanização de máquinas agrícolas.

A chamada “Revolução Verde” iniciada na década de 60, visava a incorporação de pacotes tecnológicos de suposta aplicação universal, desenvolvidos por meio de orientação à pesquisa e ao desenvolvimento de modernos sistemas de produção agrícola. Visava a maximização dos rendimentos e do potencial produtivo dos cultivos aliados ao uso de agrotóxicos, uma vez que evitavam predadores e por intermédio da fertilização sintética (MATOS, 2010 Apud BARROS, 2010), mas para Andrades & Ganimi (2007) a revolução verde não é apenas um avanço técnico para aumentar a produtividade, mas existe também uma intencionalidade inserida dentro de uma estrutura e de um processo histórico.

Ainda durante a segunda guerra, vendo na agricultura uma boa alternativa para a reprodução de capital, instituições como a Rockfeller e Ford começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes (trigo, arroz e milho), denominadas de variedades de alta produtividade nas quais era baseada a alimentação mundial. E já findada a segunda grande guerra, indústrias químicas que abasteciam o arsenal bélico norte-americano, começaram a produzir e incentivar o uso de agrotóxicos como herbicidas, fungicidas e inseticidas afim de eliminar ervas daninhas, fungos e insetos. Durante este período outro fator de grande relevância foi sem dúvida a inserção de maquinário pesado na agricultura como tratores, colheitadeiras dentre outros o que fez dar um salto na produção (ANDRADES & GANIMI 2007 Apud ROSA, 1988).

A mecanização agrícola, assim como o próprio nome sugestiona refere-se ao emprego de máquinas agrícolas nas atividades do campo. Dentre os principais fatores que colaboraram para que houvesse a necessidade de se investir em tecnologia no campo para atender as carências da produção foram entre muitos outros a saída do homem do campo e o aumento da população mundial (MOREIRA, 2018).

A indústria de máquinas agrícolas em geral ocupa uma posição de destaque dentro do chamado complexo agroindustrial, apresentando-se como um dos componentes vitais dos processos de modernização agrícola. A modernização da agricultura no Brasil, que ocorria com maior intensidade na década de 60, refletia mudanças como por exemplo, a substituição das técnicas agrícolas mais tradicionais e rudimentares por métodos e equipamentos modernos (o arado de tração animal pelo trator e demais implementos; o estrume pelo adubo químico etc.).

Segundo Amato Neto (1895), em alguns pontos do III Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no capítulo referente à indústria de bens de capital, especialmente no subitem máquinas agrícolas há alguns aspectos que justificam considerar tal subsetor da indústria nacional como prioritário para as ações de apoio ao desenvolvimento tecnológico, principalmente devido a prioridades governamentais dadas à agricultura, a necessidade de aumento da produção, a sua notável contribuição em termos de geração de renda.

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