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O CONTROLE DE ERVAS DANINHAS NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA

Por:   •  30/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.190 Palavras (9 Páginas)  •  423 Visualizações

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COLÉGIO AGRICOLA ESTADUAL DE TOLEDO – CAET

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTUDO DE CASO

RAFAELA LUANA REUTER

CONTROLE DE ERVAS DANINHAS NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA

Agricultura

TOLEDO – PR

SETEMBRO – 2016

RAFAELA LUANA REUTER

CONTROLE DE ERVAS DANINHAS NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA

Agricultura

Estudo de caso, apresentado como requisito parcial do Estágio Supervisionado do Curso Técnico em Agropecuária, com Ênfase em Agricultura, do Colégio Agrícola Estadual de Toledo – CAET.

Professor Orientador de Estágio: Décio Luis Pocai

TOLEDO – PR

SETEMBRO - 2016

SUMÁRIO

01 INTRODUÇÃO        4

02 OBJETIVO        6

03 DESENVOLVIMENTO        7

3.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE        7

3.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA        7

3.3 DESCRIÇÃO DAS CAUSAS E/OU CONSEQUÊNCIAS DO PROBLEMA        8

04 RESULTADOS ESPERADOS        9

05 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        11


01 INTRODUÇÃO

A entressafra é um período crítico para infestações de plantas daninhas, se não houver um correto acompanhamento e manejo da lavoura ocorrerá seu alastramento total na área. De acordo com KARAM (2010), no sistema de produção soja/milho safrinha, o investimento no controle de plantas daninhas na cultura do milho safrinha é geralmente baixo, o que resulta no aumento das plantas infestantes. E por ser uma cultura de porte alto, que após certa altura não se consegue entrar com pulverizadores para a aplicação de herbicidas, assim não tendo o controle das plantas daninhas.

Após a colheita do milho 2ª safra as plantas daninhas começam a se desenvolver e se alastrar pela lavoura rapidamente. E quanto mais velha a planta ficar, mais difícil é o seu controle químico. Deve-se fazer seu controle antes de ocorrer o plantio da soja, ou de outra cultura que será imposta. (KARAM, 2010)

Caso não ocorra o manejo corretamente, as plantas daninhas podem acarretar problemas à cultura, reflete em perdas de qualidade do produto, no rendimento e até mesmo na inviabilização da colheita. A intensidade de infestação pode depender do grupo de espécies presentes (espécie, densidade e distribuição), da cultura (cultivar, espaçamento e densidade) e do ambiente (solo, clima e manejo). (MARIN et al., 2009)

As plantas daninhas mais encontradas nas lavouras e que são de difícil controle são a buva (Conyza bonariensis e Conyza canadenses), o capim-amargoso (Digitaria insularis), e a trapoeraba (Commelina diffusa e Commelina benghalensis). Essas plantas daninhas são frequentemente encontradas nas lavouras por se adaptarem em diversos solos, climas, e são resistentes ao estresse hídrico. (MARIN et al., 2009)

A buva é disseminada pela ação do vento, assim espalhando as suas sementes pela lavoura, por exemplo, uma planta com 40 cm de altura produz 2000 sementes, enquanto uma de 1,5m produziu 230 mil sementes, portanto é uma planta com alto vigor de produção de sementes que poderão ser germinadas. (OLIVEIRA et al., 2008)

Para não ocorrer a disseminação destas sementes, deve-se fazer o controle antes do seu florescimento, pode ser por meio de controle químico ou mecânico (roçada), tento cuidado especialmente para áreas não cultivadas (terraços, linhas de cercas). Mas o seu difícil controle químico é por ser uma planta resistente, pois os biótipos da buva sensíveis e resistentes ao glifosato apresentam semelhanças na retenção e na absorção deste produto. Entretanto, o biótipo resistente transloca menor quantidade do herbicida para as raízes, concentrando-o no ponto de aplicação, não sendo distribuído na planta resistente como ocorre na sensível. A resistência da buva é devida a um gene nuclear e com dominância incompleta. Esta característica, associada a autofecundação e a disseminação fácil das sementes de buva sugerem aumento rápido na frequência da resistência em áreas com uso contínuo do glifosato. (KISSMANN, K. G., 1997)

O capim-amargoso tem a existência de biótipos resistentes ao glifosato como a buva, assim se tornando uma planta de difícil controle. Além disso, sua capacidade de formação de rizomas, touceiras e capacidade de disseminação por sementes torna-se uma planta agressiva. Suas sementes são revestidas por pelos, as quais auxiliam sua dispersão a longas distancias. (GEMELLI et al., 2013)

A trapoeraba se desenvolve bem com umidade e temperatura adequadas, assim ocorrendo seu alastramento. É de difícil controle químico, tem apresentado tolerância aos herbicidas glifosato, isso pode estar relacionado com a não sensibilidade da enzima EPSPs (5 enolpiruvilshikimato-3-fosfato sintase). (RONCHI et al., 2002)

02 OBJETIVO

Manejar as plantas daninhas presentes nas lavouras no período de entressafra, para que não ocorra a matocompetição com a cultura da soja.

 

 

03 DESENVOLVIMENTO

3.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE

A COAMO – Cooperativa Agroindustrial é localizada em Dez de Maio no distrito de Toledo na região oeste do Paraná, que é uma filial de Campo Mourão. Conta com 32 funcionários tanto no escritório quanto no operacional, possui atualmente 300 cooperados, com a assistência técnica de 02 agrônomos. A área de atuação equivale a 8000 hectares, que abrange no verão uma área de 7000 ha para soja e 1000 ha para milho, no inverno 7500 ha para milho 2º safra e 500 ha para trigo. Sua capacidade de armazenagem é de 500.000 sacas.

O sistema operacional constitui com a classificação onde se realiza a amostragem, a determinação de umidade, impurezas e de grão ardido. A balança onde se realiza 02 pesagens, uma com o caminhão cheio e a outra com vazio. E a descarga, onde possui dois conjuntos, o conjunto 01 possui 03 moegas e o conjunto 02 possui 02 moegas. E por último se tem a emissão de comprovante de entrega.

O estágio foi realizado no período do dia 18/07/2016 á 02/08/2016 com uma carga horaria correspondente á 104 horas, o estágio foi acompanhado pelo Engenheiro Agrônomo Lucas Berger Munaro. Onde foi realizado o acompanhamento nas lavouras dos cooperados, financiamento e custeio agrícola, entendimento de análises de solo, amostragem de solo, acompanhamento das apresentações de empresas com seus respectivos produtos agrícolas, modo de aplicação e de misturas de herbicidas, laudos agrícolas.

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