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O DESENVOLVIMENTO DO SORGO EM DIVERSAS TEXTURAS DE SOLO SEM CORREÇÃO

Por:   •  25/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  412 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM[pic 1]

CURSO: AGRONOMIA

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR III

PROFESSOR: TAKAO ENARDO FUJIMOTO

 DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO SORGO EM DIFERENTES TEXTURAS DE SOLO SEM CORREÇÃO

JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA

PATOS DE MINAS

2016


JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA

 DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO SORGO EM DIFERENTES TEXTURAS DE SOLO SEM CORREÇÃO

Trabalho de pesquisa apresentado ao curso de Agronomia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM como requisito avaliativo da disciplina de Projeto Integrador III sob orientação do professor Me. Takao Enardo Fujimoto.

PATOS DE MINAS

2016


SUMÁRIO

[pic 2]

1.        RESUMO        3

2- Introdução        3

3. Materiais e métodos        4

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO        6

5. CONCLUSÃO        7

6. REFERÊNCIAS        8


  1. RESUMO

2- Introdução

O Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) ( Taxonomia ) é um produto da intervenção do homem, que o domesticou e  ao longo das gerações, vem transformando-a para satisfazer as necessidades humanas. Sorgo é um cereal energético, e de grande utilidade. Em regiões muito quentes e muito secas, onde o homem não consegue boas produtividades de grãos ou de forragem cultivando milho, por exemplo o sorgo vai muito bem. Originário provavelmente na África, embora algumas evidências indiquem que possa ter havido duas regiões de dispersão independentes: África e Índia. (EMBRAPA², Importância econômica, Set/2008)

Por volta dos anos 70, A cultura do sorgo apresentou avanço significativo no Brasil. Desde então, a área cultivada tem mostrado flutuações, em decorrência da política econômica, tendo a comercialização como principal fator limitante. Atualmente, a cultura tem apresentado grande expansão (20% ao ano, a partir de 1995), principalmente, em plantios de sucessão a culturas de verão, com destaque para o Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e região do Triângulo Mineiro, onde se concentram aproximadamente 85% do sorgo granífero plantado no país. (EMBRAPA¹, milho e sorgo, Set/2008)

Para o Brasil, é estrategicamente importante ter uma área ocupada com sorgo, para a garantia do abastecimento de grãos. A produção brasileira de grãos depende quase que exclusivamente da precipitação pluviométrica. Em anos com a ocorrência de condições desfavoráveis, normalmente há déficit na produção de grãos e o sorgo, sendo uma cultura de vocação para cultivo em condições adversas de clima e solo, poderia reduzir o impacto desse fator no abastecimento de grãos.

O sorgo pode substituir parcialmente o milho nas rações para aves e suínos e totalmente, para ruminantes, com uma vantagem comparativa de menor custo de produção e valor de comercialização de 80% do preço do milho. Além disso, a cultura tem mostrado bom desempenho como alternativa para uso no sistema de integração lavoura/pecuária e para produção de massa, proporcionando maior proteção do solo contra a erosão, maior quantidade de matéria orgânica disponível e melhor capacidade de retenção de água no solo, além de propiciar condições para uso no plantio direto. (EMBRAPA¹, milho e sorgo, Set/2008).

Sorgo é cultivado em áreas e situações ambientais muito secas e/ou muito quentes, onde a produtividade de outros cereais é antieconômica. Embora de origem tropical, o sorgo vem sendo cultivado em latitudes de até 45 º norte ou 45 º sul, e isso só foi possível graças aos trabalhos dos melhoradores de plantas, que desenvolveram cultivares com adaptação fora da zona tropical. Sorgo é cultivado principalmente onde a precipitação anual se situa entre 375 e 625 mm ou onde esteja disponível irrigação suplementar. Sorgo é, entre as espécies alimentares, uma das mais versáteis e mais eficientes, tanto do ponto de vista fotossintético, como em velocidade de maturação. Sua reconhecida versatilidade se estende desde o uso de seus grãos como alimento humano e animal; como matéria prima para produção de álcool anidro, bebidas alcoólicas, colas e tintas; o uso de suas panículas para produção de vassouras; extração de açúcar de seus colmos; até às inúmeras aplicações de sua forragem na nutrição de ruminantes.

Agronomicamente os sorgos são classificados em 4 grupos: granífero; forrageiro para silagem e/ou sacarino; forrageiro para pastejo/corte verde/fenação/cobertura morta; vassoura. (EMBRAPA¹, milho e sorgo, Set/2008).

3. Materiais e métodos

O presente estudo foi desenvolvido na casa de vegetação localizada no Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM no município de Patos de Minas (MG) situado a 842 metros de altitude com clima predominante Tropical de Altitude, com temperatura média anual de 21 ºC. Média máxima anual de 27,5 ºC e média mínima anual é de 16,2 ºC. O índice médio pluviométrico é de 1 415 mm. é de 1.415 mm. O período de maior pluviosidade ocorre entre outubro e abril.

As  tres texturas de solos utilizadas no experimento foram coletados em municipios diferentes. O de textura “arenosa” foi coletado no município de Lagoa Grande, Minas Gerais, contendo solos com baixa retenção de agua devido ao seu baixo teor de argila. O de textura “argilosa”, foi coletada no município de São Gotardo, Minas Gerais. E por último o de textura “média” foi coletado na Escola  Agrotécnica Afonso Queiroz no município de Patos de Minas.

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As sementes utilizadas foram do híbrido 50A50 da Dow AgroSciences.

Foram utilizados 21 sacos plásticos de 16 por 22cm, sendo estes distribuidos em 3 parcelas de 07 sacos, e distribuidos delineadamente em 3 fileiras contendo 0,03 m3 de solo de cada textura: solo argiloso, solo arenoso e solo de textura media.

A semeadura aconteceu no dia 10 de março de 2016, com 4 sementes em cada um dos 21 sacos, totalizando 84 sementes.

Após a semeadura, utilizamos um copo descartável de plástico para medir o volume de água de 200ml distribuído diariamente para promover a germinação das sementes.

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